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Penta-réu, Lula vê ruir o plano da tri-candidatura

O PT vive um drama. Depois de perder o recato, o discurso e o poder, o partido perde gradativamente a derradeira perspectiva de comparecer às eleições de 2018 com um candidato próprio. Convertido em réu pela quinta vez nesta segunda-feira, Lula parece mais próximo de uma cela do que de uma urna eletrônica.Ainda que consiga chegar a 2018 sem uma condenação de segunda instância, que o tornaria um ficha-suja, a simples condição de réu converte a pretensão eleitoral de Lula num ponto de interrogação. A dúvida cresceu depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu que réus criminais não podem permanecer na poltrona de presidente. Lula virou uma caricatura de si mesmo. Chegou a esse ponto sozinho, sem o auxílio de opositores. Já foi imbatível. Em 2006, reelegeu-se nas pegadas do mensalão. Em 2010, carregou o ‘poste’ Dilma nos ombros. Em 2014, a despeito do estrago produzido pelo petrolão, Lula reeletrificou Dilma com a ajuda da marquetagem anabolizada de João Santana. Desde então, o líder do PT definha. JOSIAS DE SOUZA

Ano de 2017 está trancado na sala-cofre do STF

O futuro da política brasileira no ano de 2017 está aprisionado numa sala-cofre no terceiro andar do prédio do Supremo Tribunal Federal. Ali estão trancados desde a manhã desta segunda-feira os cerca de 800 depoimentos prestados por 77 delatores da Odebrecht.

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O jogo não acabou - MURILO DE ARAGÃO

Quando começaram a circular informações sobre a delação de Cláudio Melo Filho, ex-executivo da Odebrecht, envolvendo um grande número de políticos, a sensação de fim de mundo tomou conta da maioria em Brasília. Até mesmo no que se refere à viabilidade do governo Temer.

A gravidade da situação é, de fato, incontornável, mas, antes de se chegar à mais pessimista das previsões, há um percurso obrigatório que começa com a manutenção da pauta legislativa. O governo concluiu, dentro do cronograma previsto, a votação da PEC dos Gastos, peça-chave do ajuste fiscal.

É relevante que o Planalto tenha conseguido alta taxa de sucesso na votação de matéria com elevada dose de rejeição – 60% da população, segundo pesquisa Datafolha. A principal medida de ajuste esse ano foi aprovada, apesar do desfalque na coordenação política e da propagação massiva da mais tóxica das delações da Lava-Jato até agora.

No limite, o governo Michel Temer mostrou que ainda conserva significativo potencial de articulação e que sua maior vulnerabilidade permanece sendo a falta de reação da economia. Nesse sentido, falta uma ação coordenada da equipe econômica para destravar o ambiente de negócios no Brasil. O time econômico está sendo tímido ao se apegar a uma narrativa monotemática de ajuste fiscal quando deveria se mostrar muito mais ativo e disposto a desburocratizar o investimento no País. O grupo não está dando o devido valor ao fato de que sem o setor privado não haverá salvação para o fim do desemprego.
O anúncio de um minipacote econômico para combater a recessão é um começo. Mas precisamos de muito mais. Sobretudo de medidas que ataquem problemas estruturais da atividade econômica, como a complexidade do sistema tributário, a demora de emissão de licenças diversas, a dificuldade na obtenção de crédito, entre outros.

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Chuvas são registradas em 42 cidades do Ceará

O domingo foi dia de chuvas em 42 municípios do Ceará. Especialmente durante a manhã, a paisagem do Interior e de Fortaleza ganhou tons cinzas e temperaturas mais amenas com as chuvas de pré-estação, tradicionalmente influenciadas por sistema conhecido como Cavado de Altos Níveis, conforme informações da Fundação Cearense Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

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Descriminalização do desacato

Num momento de grandes polêmicas e contradições, envolvendo o ordenamento jurídico nacional, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou uma decisão há muito cobrada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos: estabelecer que não é crime o ato de desacato. Dessa forma, adequa a legislação penal brasileira ao Pacto de São José, do qual o Brasil é signatário. Essa iniciativa chega no preciso momento em que ganha relevância no Brasil o debate sobre o abuso de autoridade.

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