Covid-19: Brasil tem 430.417 mortes e 74.592 novos casos da doença
O Brasil bateu a marca das 430 mil vidas perdidas para a pandemia do novo coronavírus. Nas últimas 24 horas foram registradas 2.383 novas mortes. Com isso, o total de vítimas que não resistiram à covid-19 chegou a 430.417.
Ainda há 3.671 óbitos em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.
A quantidade de pessoas infectadas pelo vírus desde o início da pandemia alcançou 15.433.989. Entre ontem e hoje, foram confirmados por secretarias estaduais de saúde 74.592 novos diagnósticos positivos da doença. Até ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde marcava 15.359.397 pessoas contaminadas desde o início.
Ainda há no país 1.024.243 casos em acompanhamento. O termo é empregado para as pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação pelo novo coronavírus.
O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia alcançou 13.979.329. Isso equivale a 90,6% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.
Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.
Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (102.934). Em seguida vêm Rio de Janeiro (47.355), Minas Gerais (36.753), Rio Grande do Sul (26.442) e Paraná (24.185). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.564), Amapá (1.606), Acre (1.607), Tocantins (2.693) e Alagoas (4.446).
Vacinação
Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 82,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 49,6 milhões de doses, sendo 33,6 milhões da 1ª dose e 15,9 milhões da 2ª dose.
Edição: Claudia Felczak / AGÊNCIA BRASIL
Marco Aurélio atende PGR e arquiva pedido para investigar cheques de Queiroz a Michelle
Rayssa Motta/São Paulo e Rafael Moraes Moura/Brasília
13 de maio de 2021 | 17h42
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio Mello, mandou arquivar o pedido de abertura de uma investigação sobre os R$ 89 mil em cheques depositados pelo ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, pivô da investigação das ‘rachadinhas’ envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e pela mulher dele, Márcia Aguiar, na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ao todo, foram pelo menos 27 repasses, entre 2011 e 2016.
A decisão atende ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que se manifestou contra a abertura da apuração. Normalmente, quando o Ministério Público Federal, que é o titular da ação penal, se manifesta pela rejeição de uma notícia-crime, é de praxe que os ministros promovam o arquivamento do pedido.
“Considerada a manifestação do Ministério Público, mediante ato do Órgão de cúpula, arquivem”, escreveu o decano.
O nome da primeira-dama apareceu na investigação das rachadinhas pela primeira vez no final de 2018. Na época, um relatório do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), revelado pelo Estadão, identificou as movimentações suspeitas na conta do ex-assessor de Flávio Bolsonaro e listou parte dos depósitos para Michelle Bolsonaro, que totalizaram R$ 24 mil. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro justificou as transferências como devolução de um empréstimo a Queiroz. O restante dos cheques foi relevado pela revista Crusoé no ano passado.
Em parecer enviado ao Supremo, Aras disse que as movimentações financeiras de Queiroz já foram alvo da investigação no Ministério Público do Rio de Janeiro que, no entanto, não comunicou indícios de crimes envolvendo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ou a mulher dele. Os promotores fluminenses já ofereceram à Justiça uma primeira denúncia no caso.
Na avaliação do chefe do Ministério Público Federal, por enquanto não há elementos capazes de justificar a abertura de uma investigação sobre os cheques na conta de Michelle. “Os fatos noticiados, portanto, isoladamente considerados, são inidôneos, por ora, para ensejar a deflagração de investigação criminal, face à ausência de lastro probatório mínimo”, afirmou Aras.
O que ainda explica o grande apoio a Bolsonaro nas pesquisas?
Leia: Com luxuoso auxílio do STF, Bolsonaro ressuscitou Lula
Bate Lula no primeiro e no segundo turnos, em arredondados 34 a 30% e 43% a 40%, respectivamente, e larga distância de todos os outros. Ciro Gomes, o mais próximo dos dois, tem risíveis 6% na simulação de primeiro turno e vai menos pior na simulação de segundo turno: 35% a 43% contra Bolsonaro e 28% a 38% contra Lula.
Como levaram para as urnas o espectro da sociedade de direita à esquerda, mais certo é dizer que ambos tinham e continuam tendo amplo apoio na maior parte do eleitorado, de difícil configuração e explicação, sem cometer erros graves.
PS - Depois de enviada a coluna, na noite dessa quarta-feira (12/5), o DataFolha divulgou sua nova pesquisa com resultados bem diversos: Lula bate Bolsonaro em 41 a 23 no primeiro turno e 55 a 32, no segundo. Em sendo certos os números, não invalidam de qualquer forma o argumento de que ambos ainda têm apoios surpreendentes, apesar de suas histórias
Lote com 5,7 milhões de doses de vacinas começa a ser distribuído
O Ministério da Saúde (MS) envia aos estados a partir de hoje (13) um novo lote de 5,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Neste estoque estão doses da Oxford/AstraZeneca, fabricada pela Fiocruz e da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
Esta remessa é destinada para a segunda dose de trabalhadores da saúde com faixas etárias de 65 a 69 anos e de 85 a 89 anos, além de povos indígenas, ribeirinhos e comunidades quilombolas e pessoas com deficiência permanente.
O MS orienta as pessoas para tomarem a segunda dose mesmo que tenha ultrapassado o tempo indicado. Essa recomendação foi dada em razão da falta de doses para a segunda aplicação devido à falta de matérias-primas, especialmente no caso da CoronaVac, cuja produção teve atraso no envio da China de Ingredientes Farmacêuticos Ativos (IFAs) para a fabricação do imunizante.
As doses também são para gestantes e puérperas. O MS emitiu ontem novas recomendações a este público após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro depois da aplicação de dose da Oxford/AstraZeneca. Devem ser vacinadas apenas as mulheres deste segmento com comorbidades e com as vacinas da CoronaVac e Pfizer.
De acordo com o comitê de especialistas do Programa Nacional de Imunizações, ainda não foi constatada a relação de causalidade entre a vacina e a morte da gestante. O caso está sendo investigado. A suspensão para aplicar a dose do imunizante Oxford/AstraZeneca foi adotada por cautela.
Edição: Valéria Aguiar / AGÊNCIA BRASIL
Bolsonaro inaugura trecho da transposição do Rio São Francisco
O presidente Jair Bolsonaro participou nesta quinta-feira (13) da abertura das comportas de um trecho do Canal do Sertão Alagoano da transposição do Rio São Francisco. O evento foi no município de São José da Tapera, no Semiárido alagoano, e contou com a presença de ministros e parlamentares, incluindo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Melo (PROS-AL).
O trecho inaugurado tem 30 quilômetros de extensão e vai abastecer cerca de 113 mil famílias em quatro municípios. Ao todo, o Canal do Sertão Alagoano terá cerca de 250 quilômetros de extensão e abrangerá 42 municípios, atendendo mais de 1 milhão de famílias no estado. O sistema adutor (transporte da água) capta água no reservatório da Usina Hidrelétrica de Moxotó, no município de Delmiro Gouveia, e segue até a cidade de Arapiraca. O canal tem cerca de 15 metros de largura e 3 metros de profundidade. "Esta obra aqui, no nosso estado de Alagoas, é mais uma das tantas que, graças a Deus, estamos conseguindo concluir em nosso mandato. Obras que pareciam infindáveis", afirmou Bolsonaro em discurso após a abertura das comportas. Iniciada em 2007, durante o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a transposição do Rio São Francisco tinha previsão de ser concluída em 2012, mas houve atrasos sucessivos.
Este foi o terceiro compromisso do presidente em Alagoas nesta quinta-feira. Mais cedo, Bolsonaro participou da entrega de 500 moradias populares pelo programa habitacional do governo federal, além da inauguração de um viaduto na BR-316, na região metropolitana de Maceió.
Assista na TV Brasil:
Edição: Nádia Franco
Datafolha escancara a debilidade da 'terceira via'... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2021/05/13/datafolha-escancara-a-debilidade-da-terceira-via.
O Datafolha traduziu em números a superpolarização em que está metida a política brasileira. Ressuscitado pelo Supremo, Lula prevaleceria com folgas sobre o rival Bolsonaro se o brasileiro tivesse que ir às urnas hoje. No primeiro turno, o placar seria de 41% a 23%. No segundo, 55% a 32%. Além de acentuar o peso dos extremos, a pesquisa escancara a debilidade da chamada "terceira via". Fala-se muito no centro. Falta informar como se chega ao centro.
Abaixo de Lula e Bolsonaro há um bololô de presidenciáveis ou pretensos candidatos. Alguns desses personagens, embora já jurados de morte pela conjuntura, percorrem os bastidores como se estivessem cheios de vida.
Estão colados nos fundões do palco Sergio Moro (7%), Ciro Gomes (6%), Luciano Huck (4%) e João Doria (3%) que, mesmo brandindo a CoronaVac, só não é o lanterninha porque abaixo dele estão Henrique Mandetta e João Amoêdo, empatados em 2%.
Está entendido que o negacionismo da pandemia cobra a conta de Bolsonaro. Por contraste, Lula retorna ao palco como se nada tivesse sido descoberto sobre ele. Quem busca uma alternativa qualquer à dupla está em apuros. O eleitor vai à urna mais ou menos como quem entra numa loja de roupas. Não se pode escolher senão entre as peças que estão expostas no cabide.
Se o Datafolha serviu para alguma coisa foi para realçar o seguinte: Unido, o centro talvez se credencie para desafiar a polarização. Separados, os candidatos alternativos chegarão a 2022 entoando Noel Rosa: "Com que roupa eu vou..." Nessa hipótese, o eleitor será convidado para um samba no qual terá de optar entre Bolsonaro., um candidato sem futuro, e Lula, um oponente com um enorme passado pela frente JOSIAS DE SOUZA / UOL.