Bolsonaro é vaiado e aplaudido no Santuário Nacional de Aparecida
12 de outubro de 2019 | 15h11
Atualizado 12 de outubro de 2019 | 16h31
APARECIDA - A entrada do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na Santuário Nacional de Aparecida um pouco antes das 16 horas deste sábado, Dia de Nossa Senhora Aparecida, provocou vaias dos fiéis, deixando-o com cara de surpresa. Até chegar à área reservada, em frente ao altar principal, com visão para a imagem original, as vaias permaneceram, mas algumas pessoas o aplaudiram.
No protocolo de apresentação das autoridades feita pelo animador de público, novamente um grande coro de vaias tomou a basílica. Apupos foram ouvidos também quando o arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, anunciou o presidente.
'Estranhamos o silêncio da ONU e ONGs, sempre tão vigilantes com o meio ambiente', diz Bolsonaro sobre óleo no Nordeste
RIO — O presidente Jair Bolsonaro rebateu no Twitter as críticas de que o governo demorou a reagir ao vazamento de óleo que já chegou a mais de 150 praias do Nordeste . Segundo o presidente, desde 2 de setembro o governo estaria atrás dos responsáveis pelo derramamento de petróleo na região.
No mesmo post deste sábado, Bolsonaro ironizou a atuação das Organizações das Nações Unidas ( ONU ) e de ONGs ligadas ao meio ambiente.
"Estranhamos o silêncio da ONU e ONGs, sempre tão vigilantes com o meio ambiente", escreveu o presidente.
Seca no Chile: animais morrem de fome em meio à pior crise de água em 50 anos
Um barco abandonado na lagoa Aculeo, cerca de 70 km ao sul de Santiago. Este local, que durante décadas foi uma importante atração turística, hoje é um símbolo da seca chilena — Foto: Getty Images/ BBC
"Os animais estão morrendo de fome, de desnutrição. Também não podemos cultivar nada porque não há água para irrigar. Estamos em um ponto crítico, não aguentamos mais."
A fala é de Aldo Norman, um agricultor de 33 anos que dedicou toda a sua vida à agricultura e à criação de gados. Seu amado vale de Colliguay, na região de Valparaíso, no Chile, costumava ser um local verde, com flora e árvores nativas, como o quillay (típica do Chile).
Hoje, porém, nada disso é visto nas redondezas de sua casa. Em vez de grama, há terra e os poucos arbustos parecem a ponto de cair.
"Isso é sério porque está afetando o modo de vida das pessoas, não podemos mais produzir ou alimentar nossos animais", acrescenta.
A triste realidade que Aldo Norman enfrenta não está isolada. O mesmo está acontecendo com famílias em sete regiões do Chile, do norte do deserto do Atacama até a região de Ñuble, no centro-sul do país.
A razão? A seca intensa que atinge o país sul-americano e que se arrasta há pelo menos dez anos.
Em 2019, no entanto, o problema ficou mais grave.
A capital do país, Santiago, por exemplo, teve apenas 81 milímetros de chuvas neste ano, de acordo com a Direção Meteorológica do Chile. Enquanto isso, Valparaíso, segunda cidade mais importante do Chile, teve apenas 82 mm de precipitações – a média histórica é de 397 mm.
Turma do Supremo cogita lavar ficha suja de Lula...
Em entrevista à BBC, o ministro Gilmar Mendes declarou que a eventual anulação da sentença do caso do tríplex do Guarujá pode atrasar o relógio dos processos em que Lula foi condenado à fase anterior à aceitação das denúncias. O que o ministro afirmou, com outras palavras, foi mais ou menos o seguinte: o Supremo Tribunal Federal cogita cometer a temeridade de lavar a ficha suja de Lula, restaurando seus direitos políticos e devolvendo-lhe a condição de disputar novamente a Presidência da República em 2022.
Caberá à Segunda Turma do Supremo decidir, até o final de novembro, se Sergio Moro foi ou não parcial ao condenar Lula. A decisão está nas mãos do ministro Celso de Mello. A previsão no Supremo é que Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votarão a favor de Lula. Cármen Lúcia e Edson Fachin já votaram contra. Imagina-se no Supremo que Celso de Mello pode desempatar a favor de Lula. E a sentença do caso do tríplex seria anulada. Os processos sobre sítio de Atibaia e sobre o Instituto Lula subiriam no telhado.
É preciso ser claro: o que está em jogo é a anulação não de uma sentença de Moro, mas um veredicto confirmado por desembargadores no TRF-4 e por ministros no Superior Tribunal de Justiça, o STJ. O pretexto para a anulação são mensagens roubadas de celulares que contém diálogos inadequados entre o então juiz Sergio Moro e procuradores como Deltan Dallagnol. Mas não há nas mensagens nenhum vestígio de fabricação de provas.
Estamos falando de Lula. Abstraindo as condenações que agora se cogita anular, é preciso lembrar que foi com o beneplácito de Lula que o PT tornou-se a máquina coletora de propinas que converteu o Brasil numa cleptocracia que envergonha o país. Foi com o apoio de Lula que Dilma mergulhou o país na pior recessão de sua história. É esse personagem cuja ficha o Supremo deseja lavar valendo-se de pretextos precários.
Governo vai colocar à venda 42 imóveis da União
Família vende tudo O esforço para vender imóveis da União, um mantra repetido pelo secretário de desestatização Salim Mattar desde o começo do ano, vai começar. O governo quer lançar neste mês um edital para se desfazer de 42 imóveis, na tentativa de arrecadar até R$ 480 milhões. Entre eles está a casa que foi oferecida a Paulo Guedes em Brasília mas o ministro rejeitou. Também há propriedades em Alagoas, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas, Goiás e Bahia.
Vende-se O portfólio tem terrenos, casas, apartamentos, prédios e salas comerciais.
Tenta de novo Não é a primeira vez que a gestão atual lança edital para vender bens da União. Uma tentativa discreta foi feita em agosto, com três imóveis, mas só um foi vendido, por R$ 18 milhões. Um dos que sobraram, em Barueri, volta no novo edital.
Com salário de R$ 4,6 mil, assessor júnior de Collor foi laranja em imóveis de R$ 6 mi, diz Procuradoria
Luiz Vassallo/SÃO PAULO e Rafael Moraes Moura/BRASÍLIA
11 de outubro de 2019 | 22h45
Tarso de Lima Sarmento, assessor parlamentar júnior de Fernando Collor (PROS-AL), ganha R$ 4,6 mil mensais líquidos do Senado, mas é apontado como o laranja do parlamentar na compra de R$ 6 milhões em imóveis adquiridos em cinco leilões. A informação consta em representação da Procuradoria-Geral da República pela deflagração da Operação Arremate, que pôs a Polícia Federal nas ruas nesta sexta, 11, em endereços ligados ao senador.
Os 16 mandados de buscas autorizados pelo ministro Luiz Edson Fachin em 26 de setembro foram requeridos no dia 9 do mesmo mês pela então procuradora-geral, Raquel Dodge, sucedida por Augusto Aras, escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro.