TABATA PARABENIZA KATIA ABREU POR CONTRARIAR PDT E VOTAR A FAVOR DA PREVIDÊNCIA
RIO — A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) parabenizou a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) por ter votado a favor da reforma da Previdência , aprovada em primeiro turno no Senado , na noite da última terça-feira — decisão que contraria a orientação do partido. A parlamentar foi a única dos quatro representantes do partido na Casa que votou pela aprovação do texto base da proposta. Amaral — que foi suspensa das atividades partidárias e retirada da vice-liderança do PDT justamente por votar a favor da reforma da Previdência na Câmara — escreveu que a colega de legenda foi corajosa ao não "se deixar levar pela lógica eleitoreira e pela polarização cega".
Ao votar a favor da reforma da Previdência na Câmara, Amaral e outros sete deputados foram punidos pelo PDT por ir contra a orientação da legenda e votar a favor da proposta. Um processo no Comitê de Ética do partido foi aberto contra eles — a ação, porém, não deve terminar antes de novembro ou dezembro .
O voto de Kátia Abreu surpreendeu outros parlamentares do PDT. O senador Cid Gomes disse que a decisão da colega causou estranheza, principalmente pelo fato de o filho dela, Irajá Abreu (PSD-TO), ter votado contra a proposta.
Festa de São Francisco das Chagas reúne um milhão de fiéis em Canindé
A matemática é uma ciência exata. A religião, por sua vez, flutua no campo da crença. Muitas vezes é preciso crer no invisível, no impalpável. Em Canindé, porém, estas duas esferas antagônicas se unem para explicar, com cirúrgica precisão, a grandiosidade da festa de São Francisco das Chagas, padroeiro do Município. Em dez dias de comemorações, a Paróquia Santuário de São Francisco estima que um milhão de pessoas tenham visitado a cidade neste período. São devotos movidos pela fé nutrida ao jovem italiano que abriu mão da riqueza para servir a Deus e cuidar dos pobres.
Somente ontem (4), data do encerramento da festividade que neste ano teve por tema"Façam o bem: sejam meus imitadores como sou do Senhor", estima-se que 300 mil pessoas tenham participado da tradicional procissão com o Andor de São Francisco, iniciada às 17h15, seguida da bênção do Santíssimo. No meio desta multidão, estava Francisca Maria Justiniano que percorreu quase 800 km da cidade de Pedreiras, no Maranhão, até Canindé. "É longe mas a gente nem sente o cansaço", pontua a aposentada. A fé em São Francisco da Chagas, conforme relata, "começou antes mesmo do nascimento". Sua mãe, Antonieta, materializou a devoção do santo no nome da filha. "Ela me contava que Francisca foi uma homenagem ao São Francisco das Chagas. Então, crescendo naquele ambiente católico, conheci a história dele e herdei a devoção", explica a maranhense que há sete anos, desde que conquistou a aposentadoria, participa da procissão de encerramento.
Destaques da Administração Municipal do Ceará em 2019
COLUNA DO VIANA
Como nossos espaços jornalísticos vinham divulgando há vários dias, foi anunciada nessa quarta-feira, 2, a lista dos denominados Destaques da Administração Municipal do Ceará 2019 – 32ª edição, evento da PPE, empresa liderada por Roberto e Leonardo Farias. A apuração dos votos dos 43 integrantes da comissão julgadora considerada de alto nível, somados aos mais de 18 mil votos da internet e os índices levados em conta como elementos importantes na visão da boa gestão chegaram à escolha de 38 das 184 administrações municipais no Ceará. Eram 35, entretanto a partir do número 32, sete prefeituras receberam a mesma pontuação, sendo uma praxe e com justiça nas promoções da PPE, após votação da Comissão Apuradora, premiar igual número de gestões (com pontuação idêntica).
A lista
Na primeira parte, ou seja, os chamados três mais votados viraram quatro, pois, os municípios de Granja e Camocim empataram em número de votos no 3º lugar, portanto, um destaque especial aos dois municípios, sendo que o primeiro lugar ficou para Fortaleza e segundo para o Eusébio. Os demais, por ordem de votação: Russas, Sobral, Cedro, Crato, Itatira, Mombaça, Pires Ferreira, Umirim, Canindé, Solonópole, Tabuleiro do Norte, Caucaia, Orós, Pacujá, Várzea Alegre, Campos Sales, Barreira, Itapajé, Lavras da Mangabeira, Maracanaú, Parambu, São Benedito, São Gonçalo do Amarante, Icó, Piquet Carneiro, Quixeré, Redenção, Horizonte, Aquiraz, Aiuaba, Jucás, Quixeramobim, Senador Pompeu e Acaraú.
Todos contra a Lava Jato - CARLOS JOSÉ MARQUES
Uma névoa de impunidade e revanchismo paira sobre as ações da Lava Jato. Os togados da Suprema Corte decidiram por maioria um princípio pró-réu — que não está escrito em lei nenhuma, diga-se de passagem, tratando-se apenas de interpretação sacada do colete de supetão — segundo o qual o delatado tem o direito a falar por último no processo em que figura como réu, depois de todas as arguições da acusação, incluindo os pronunciamentos de eventuais delatores.
Isso mesmo se sabendo que não podem ser adicionados fatos novos nessa etapa do julgamento. É claramente um tipo de casuísmo que pode colocar tudo a perder sobre ao menos 143 casos já julgados e sentenciados com evidentes e robustas provas de delito. Há uma modelação acertada para evitar o pior — na qual terão o benefício apenas àqueles que, na primeira instância, reclamaram de não terem sido ouvidos por último e cuja defesa comprove que houve prejuízo concreto ao cliente devido ao fato. Mas nada garante que a filigrana jurídica incluída daqui por diante não coloque por terra o trabalho de procuradores e magistrados, levando a Justiça a cair novamente em descrédito junto à opinião pública. Ao estabelecer uma tese que pode vir a anular muitos dos processos concluídos ou em andamento e comprometer futuras ações do tipo, numa suprema algazarra, o STF quis impor limites ao pelotão que desbaratou a maior quadrilha de saqueadores de alta patente da história do País.
Lava Jato em xeque - ISTOÉ
Lava Jato agoniza e os sinais que apontam para o seu desfecho estão por toda parte. O mais evidente deles veio com a decisão do STF, por 7 a 4, de anular sentenças e exigir que réus delatores se pronunciem nas alegações finais dos processos antes que os réus delatados. O entendimento do Supremo poderá provocar a revisão de inúmeras sentenças, em especial, a que condenou Lula a 12 anos de cadeia no caso do Sítio de Atibaia. Mas a postura dos ministros nesta quarta-feira 2 não foi o único petardo desferido contra a operação.
Ela já vinha sendo alvejada e, por consequência, desmoronando de maneira paulatina nos últimos meses. A aprovação no Congresso da Lei de Abuso de Autoridade, apesar de amenizada pelo presidente Jair Bolsonaro com alguns vetos, contribuiu para reprimir ações de magistrados contra a corrupção. O vazamento de conversas roubadas criminosamente de procuradores, por mais que não tenham comprovado irregularidades, também concorreu para enfraquecer a operação. Até a insana ameaça do ex-procurador-geral Rodrigo Janot de matar o ministro Gilmar Mendes e depois se suicidar, pesou no desgaste.
Na verdade, a Lava Jato começava a fraquejar quando o então juiz Sergio Moro resolveu deixar a Justiça Federal para assumir o posto de ministro da Justiça do presidente Jair Bolsonaro. Afinal, foi ele quem imprimiu cores e vitalidade à maior operação de combate à corrupção da história recente do País. Em entrevista exclusiva à ISTOÉ logo depois do anúncio de Bolsonaro em outubro, Moro tentou amenizar o baque. Disse que outros juízes assumiriam seu lugar e que a operação permaneceria altiva e pujante. Ledo engano.
São Paulo poupará R$ 2,3 bi ao ano com decisão que desobriga reajuste a servidor
Decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que desobriga o Poder Executivo a conceder reajustes a servidores públicos vai gerar uma economia potencial de R$ 2,3 bilhões ao ano para o estado de São Paulo.
A corte decidiu na última semana que os rendimentos dos servidores podem ficar congelados, desde que o chefe do Executivo apresente uma justificativa ao Legislativo.
Os cálculos da Secretaria de Fazenda de São Paulo, estado envolvido na ação, mostram uma pequena parcela do impacto, já que a decisão tem repercussão geral e, portanto, vale para a União, estados e municípios.
O resultado vem em um momento de crise fiscal na União e nos governos regionais, que buscam medidas para conter gastos com pessoal.
O processo, que tramitava no STF há 12 anos, avaliava o direito de servidores do estado de São Paulo a serem indenizados por não terem recebido reajuste anual de salários.
Por seis votos a quatro, a maioria dos ministros entendeu que o não encaminhamento de projeto de lei para reajustar os rendimentos dos servidores não gera direito a indenização. Para isso, o governo precisa apresentar, de forma fundamentada, as razões para a não concessão do aumento.