Epitáfio da Pátria Educadora
Não fossem suas consequências trágicas, negando às novas gerações a formação de que necessitam para emancipar-se intelectual e profissionalmente, a Base Nacional Comum Curricular (BNC) seria mais uma contribuição do governo Dilma Rousseff e do lulopetismo para o anedotário nacional. Os problemas começaram na escolha das 116 pessoas que redigiram o documento – classificadas como especialistas pelo Ministério da Educação (MEC). O órgão deve ter lá suas razões para não revelar seus nomes. Também não informou os critérios usados na escolha desses pedagogos anônimos nem as instruções que lhes foram transmitidas. Só agora, após a divulgação da BNC, é que alguns nomes estão vindo a público.
Governador entrega obras hídricas que beneficiam moradores da zona rural de Barreira
O governador Camilo Santana esteve segunda-feira (28) no município de Barreira, a 72 quilômetros de Fortaleza, onde realizou a entrega de 1030 cisternas de placas, que vão atender a 46 comunidades, beneficiando 1.155 famílias que já estão cadastradas. O chefe do executivo também entregou um chafariz e três dessalinizadores, beneficiando quase 200 famílias da zona rural nas comunidades de Pascoalzinho (90 famílias), Lagoa do Canto (15 famílias) e Umburana/Córrego (80 famílias). Camilo Santana falou sobre a sua luta, de longa data, para não deixar faltar água para a população cearense. "Eu tive a oportunidade de ter sido secretário do Desenvolvimento Agrário do governador Cid Gomes e me lembro bem quando fizemos uma proposta para a construção de 100 mil cisternas no Ceará. A partir dali conseguimos ampliar e fazer que o estado fosse um dos com maior número de cisternas implantadas da região Nordeste. Se tem algo que estamos penando muito é com a seca, já são quatro anos seguidos e precisamos olhar muito para as pessoas esse ano para não faltar água. Fiz uma avaliação do volume de ações emergenciais investidas na questão hídricas neste ano e o valor passou de R $ 260 milhões. Nossa prioridade é fazer adutoras, cavar poços e informo que estou acabando de comprar 19 novas máquinas perfuratrizes para o Ceará, antes só tinhamos 11", informou. Já foram investidos no município de Barreira, com a implantação de cisternas, R$ 3.579.300,16 e a meta é atingir 1500 cisternas com investimento total de R$ 4.110.984,00. Já para a construção do chafariz e dos dessalinizadores foram utilizados R$ 142 mil, do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop). O secretário de Desenvolvimento Agrário, Dedé Teixeira, destacou a importância da implantação das cisternas no trabalho de convivência com a seca. "Estamos negociando para 2016 mais 50 mil e precisamos do apoio dos deputados. Vamos continuar lutando por esse objetivo de universalizar as cisternas em todo o Estado nesse momento de seca. O governador foi o secretário de Desenvolvimento Agrário que iniciou a negociação dessas cisternas e vamos trabalhar firme para continuar com esse projeto", disse. O secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, reforçou o trabalho do chefe do executivo para levar água para a população. "O governador tem feito todo o esforço para não faltar recursos para combater a seca. Só nessa região, são 10 dessalinizadores que ajudam a lidar com esse problema, entre outras ações como mais de 200km de adutora só no primeiro ano do governo Camilo Santana", disse. Morador de Barreira, o agricultor Hélio Mendonça da Silva se mostrou feliz com os benefícios. "Ter água nunca é demais, é algo que todos precisamos. Podemos dizer que somos abençoados por ter um governador que se importe conosco e não nos deixa passar por maiores necessidades", disse. A dona de casa Francisca Carmen de Oliveira também compartilha da mesma satisfação. "Receber todas essas obras é um presente de fim de ano para nós. Sabemos que a falta de água é um problema que muitos vivem, mas graças a essa atenção, poderemos usufruir da água, algo essencial para a vida de todo ser humano", disse. Estiveram também presentes na solenidade o secretário da Fazenda, Mauro Filho; os deputados federais José Guimarães e Domingos Neto; o presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque; o prefeito de Barreira, Antônio Peixoto; entre outros. Chafarizes e dessalinizadores Neste ano, a Sohidra já instalou 273 chafarizes em comunidades rurais e sedes municipais. O Governo do Estado também tem investido na implantação de dessalinizadores. Até agora foram instalados 37 equipamentos e outros 31 estão em fase de conclusão. Pela Secretaria dos Recursos Hídricos, em convênio com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), outros 222 dessalinizadores estão sendo implantados em 44 municípios dentro do Programa Água Doce. Setenta deles já estão funcionando. Cisternas A entrega é uma realização do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Governo do Estado, executado pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário em parcerias com ONG'S, que entregarão 7.947 cisternas em 11 municípios cearenses, com investimento total de R$ 21.999.997,98. Barreira foi o primeiro dos 11 municípios a receber as cisternas de placa. 28.12.2015 Fotos: Tiago Stille Thiago Sampaio Repórter/Célula de Reportagem Sabrina Lima Gestora de Célula/Secretarias Coordenadoria de Imprensa da Casa Civil Governo do Estado do Ceará |
A tragédia anunciada do SUS
Do deputado estadual Fernando Hugo (SD), recebemos o seguinte comentário, com o título “Desgoverno petista matou o SUS”. Confira:
Quem acompanha com honestidade interpretativa minhas humildes opiniões na imprensa, nas redes sociais ou na Assembleia Legislativa, sabe que, há vários anos, venho alertando clamantemente para o governo petista não deixar o SUS se acabar. A ausência de orçamento federal repassado aos Estados e municípios que possibilite a execução das ações de responsabilidade naqueles setores – enfim fatos que estarrecem nossa população brasileira hoje, final de 2015, sem dúvida alguma irá piorar trágica e tetricamente no correr dos meses subsequentes. Muitos e muitos Estados e municípios irão fechar o atendimento de nossa saúde pública. Aguardem e verão que, sem dúvida alguma, estamos assistindo ao início de uma tragédia anunciada por mim, inclusive quando fui contra construções de hospitais, UPAs e policlínicas sem garantias orçamentárias para funcionar.
* Fernando Hugo, Deputado estadual do Solidariedade. BLOG DO ELIOMAR
Dilma fixa em R$ 880 valor do salário mínimo a partir de 1º de janeiro
A presidente Dilma Rousseff assinou nesta terça-feira (29) decreto que fixa em R$ 880 o salário mínimo que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2016. O decreto será publicado na edição desta quarta-feira (30) do "Diário Oficial da União". Atualmente, o salário mínimo é de R$ 788. O novo valor representa um reajuste de 11,6%. A inlfação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é de 10,28% no acumulado de 2015 e de 10,97% no acumulado dos últimos 12 meses.
Em agosto, quando enviou a proposta de Orçamento de 2016 ao Congresso Nacional, o governo previa uma elevação do mínimo para R$ R$ 865,50. Quando o Congresso aprovou, no último dia 17, a previsão era R$ 870,99.
O valor foi alterado porque é atualizado com base nos parâmetros estabelecidos para sua correção – crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e inflação do ano anterior medida pelo INPC, índice que reflete a alta de preços para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos.
Em nota, o governo informou que o reajuste dá continuidade à política de valorização do mínimo, "com impacto direto sobre cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados, que atualmente recebem o piso nacional".
Previsões iniciais Em 2012, quando enviou a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, o governo previa que o salário mínimo superasse a barreira dos R$ 800 já em 2015. Mas o crescimento do PIB ficou abaixo do que o governo esperava na ocasião, o que resultou em uma alta menor do mínimo.
Em abril de 2013, na proposta da LDO do ano seguinte, o governo previa que o salário mínimo somaria R$ 849,78 em 2016. Em março do ano passado, na proposta da LDO de 2015, a estimativa do Executivo para o valor do mínimo de 2016 já havia recuado para R$ 839,24. portal g1
Um ano após ser inaugurado, Hospital de Quixeramobim segue inativo
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Um protesto marcou ontem um ano do que o Governo chamou de “visita inaugural” do ex-governador Cid Gomes (PDT) ao Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim. Apesar de estar construído e equipado, o complexo nunca foi utilizado. Concursados à espera do cargo prometido, políticos e a sociedade civil cobraram a abertura do hospital a autoridades do Estado.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa), o equipamento ainda não está concluído. Cerca de 4% da obra ainda estaria em andamento. Não há, segundo o órgão, qualquer previsão para finalização ou inauguração do Hospital Regional, que teria capacidade de atender mais de 400 pessoas por dia, de 20 cidades na região. A Sesa responde ainda que o Governo tem negociado com a União recursos para colocar o HRSC em funcionamento, desde o início do ano.
Médicos rejeitam planos de saúde nos consultórios
Levantamento intitulado 'Demografia Médica', da Faculdade de Medicina da USP, revela que um quarto dos médicos brasileiros que atendem em consultórios não aceita nenhum plano de saúde. Nesta última década, os especialistas passaram a se concentrar em consultórios para atender clientes de planos de saúde.
Mas com a defasagem no valor das consultas, muitos médicos deixaram os convênios e optaram pelo atendimento puramente particular. "Os 75% dos médicos que ainda atendem planos também têm reservado cada vez menos espaço na agenda para pacientes conveniados, priorizando particulares", diz o professor da USP Mario Scheffer, coordenador do estudo, em publicação do jornal Folha de São Paulo.
Entre os fatores que estão levando médicos a só atender pacientes particulares estão maior remuneração (a consulta chega a custar dez vezes mais do que a paga pelo plano), ausência de burocracia (como prazos para pagamento impostos pelos planos), um menor número de pacientes para atender e mais tempo para se dedicar a ele.
Segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o valor médio da consulta paga pelos convênios está em torno de R$ 60. As entidades médicas defendem um valor de R$ 130. Em consultórios particulares de São Paulo, os preços variam de R$ 200 a R$ 1.500.] "Muitos pacientes preferem ficar com o médico que confia e pagar a consulta. O que onera são os exames, a internação, não é a consulta", afirma Bráulio Luna Filho, presidente do Cremesp. portal 247