Vitória da regra, irmão!
No primeiro momento, o “balizamento” do rito do “impeachment” chocou um país que chegou a alimentar a esperança de que o STF da “Era PT” pudesse sair melhor que a “encomenda” que, muito menos que veladamente, pautou cada nomeação dos últimos 13 anos. Desde então, o País tem estado prostrado. Se a mãe de todas as instituições se presta a ginásticas hermenêuticas daquela qualidade para impor à Câmara dos Representantes dos 204 milhões de brasileiros o “líder” Leonardo Picciani, de que ela acabara de se livrar pelo voto, quanto vale qualquer outro direito do cidadão a ser exigido no mesmo palco onde o meritíssimo Barroso encenou o seu número arrastando sete votos consigo?
O que veio depois foi a pá de cal. A imprensa pouco fala do que quer que não inclua Eduardo Cunha nessa disputa, mas os fatos que dão sentido ao movimento com que o STF amarrou à família Picciani – que vem mais que dobrando a sua fortuna declarada todos os anos, faça chuva ou faça sol – o destino da democracia brasileira são um nervo exposto. Jorge, o pai, tem todas as qualidades que se requerem para presidir a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro há quatro mandatos e foi o “coordenador” da campanha de Luiz Fernando Pezão. Rafael, o irmão, vem a ser o secretário dos Transportes do prefeito Eduardo Paes. Os demais irmãos e sócios – com a conversão de estações de trens públicas em shopping centers privados e outras peripécias impressionantes no currículo – operam as pedreiras da família que fornecem toda a matéria-prima da construção do Parque Olímpico e da reforma geral dos corredores da “Cidade Maravilhosa” por onde hão de passar os “ingleses” fãs de esporte, para as quais sobram os bilhões negados aos doentes que morrem sem atendimento nas portas dos “hospitais” imundos do Estado do Rio de Janeiro...
Bem ao estilo lulopetista
Jaques Wagner, ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, é o exemplo típico do militante petista, de origem sindical, bem sucedido na vida pública e privada, identificado com o estilo e os métodos do chefão Lula, de quem é considerado, dentro do próprio PT, como uma versão “envernizada”. Hoje é um dos principais protagonistas da cena política e chega a ser apontado, dentro e fora de seu partido, como uma possível opção petista para disputar a sucessão de Dilma Rousseff em 2018, um plano B para a hipótese de Lula desistir de se candidatar. Tal qual muitos altos dirigentes petistas, Jaques Wagner vê-se às voltas com denúncias de seu envolvimento em transações financeiras estranhas, de acordo com o que revelam mensagens entre ele e o ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, gravadas em aparelhos celulares apreendidos do ex-presidente da empreiteira, já condenado no âmbito da Operação Lava Jato. Além disso, em delação premiada do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró – outro condenado por corrupção – Wagner é acusado de ter recebido recursos desviados da estatal para a campanha de sua primeira eleição ao governo da Bahia, em 2006.
Organizações sociais serão alvo do TCE, diz novo presidente da Corte
Isabel Filgueiras O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Empossado ontem à noite, o novo presidente do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE), conselheiro Edilberto Pontes, se comprometeu a dar mais atenção às organizações sociais (OS), sobretudo aquelas envolvidas com a saúde pública. Ele diz que a Corte de Contas examinará a participação dessas entidades na administração dos hospitais do Estado. Atualmente, a organização social com o mais recursos públicos para a saúde é o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) que, até o ano passado, detinha R$ 458,3 milhões em contratos com o Estado. Em 2014, a entidade recebeu o equivalente a 30% do orçamente da saúde para gerir três hospitais estaduais (Waldemar Alcântara, hospitais regionais do Cariri e do Norte) e quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “A matéria que está hoje na ordem do dia são as organizações sociais. Elas administram hospitais do Estado. Precisamos avaliar custos e benefícios dessa participação”, afirma Edilberto.
Cadeias públicas recebem equipamentos de segurança
O governador Camilo Santana entrega, na próxima terça-feira (12), mais de 300 equipamentos de segurança para as cadeias públicas do Interior. Os artigos são resultado de parceria com o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen/MJ) e de repasse do próprio Governo do Estado, que destinou à Sejus parte do material utilizado na Copa do Mundo. Com isso, todas as 130 cadeias do Estado serão beneficiadas. A entrega ocorre na sede da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus), às 15 horas. Serão distribuídos 318 equipamentos, sendo 77 portais, 26 raios-x, 69 banquetas eletrônicas e 146 raquetes eletrônicas. Os equipamentos auxiliarão os agentes na detecção de objetos de metal que estejam com pessoas que adentrem as unidades. As banquetas, novidade no sistema cearense, conseguem identificar a presença de possíveis metais introduzidos no corpo de visitantes.
Governo do Estado inaugura UPA 24h de Jericoacoara nesta terça-feira (12)
A inauguração ocorrerá às 19 horas. Os moradores e visitantes de Jericoacoara passam a ter serviço de urgência e emergência 24 horas.
O governador Camilo Santana inaugura nesta terça-feira, 12 de janeiro, às 19 horas, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) de Jericoacoara. Os moradores e visitantes de Jeri, como é conhecida a recém-eleita quarta melhor praia do mundo pelo portal de notícias norte-americano Huffington Post, já terão a UPA funcionando logo após a inauguração. Fica aberta 24 horas, sem parar nem de madrugada nem aos fins de semana e feriados.
Após delatar esquema na era FHC, Cerveró cita Lula
Ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, em delação premiada, ligou sua nomeação para um cargo público em 2008, no governo Lula, ao empréstimo do Banco Schahin ao fazendeiro José Carlos Bumlai, em 2004; anos depois, sob o comando de Cerveró, a Petrobras contratou a Schahin Engenharia por US$ 1,6 bilhão para a operação de um navio-sonda; delator afirma que Lula "decidiu indicar" seu nome para o novo cargo "como reconhecimento da ajuda do declarante", por ele "ter viabilizado a contratação da Schahin como operadora da sonda"; disse ainda que a atuação também rendeu"um sentimento de gratidão do PT"; Nestor Cerveró também declarou que a aquisição do conglomerado de energia argentino PeCom (Pérez Companc) pela Petrobras envolveu propina de US$ 100 milhões ao governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) BRASIL 247.