Macri seduz os empresários - até os brasileiros
Como a política econômica liberal do presidente argentino Mauricio Macri abriu caminho para tirar o país do isolamento nos mercados internacionais
Mariana Queiroz Barboza ( O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. )
No fim de janeiro, ao sair de uma conversa de 15 minutos com o novo presidente da Argentina, o liberal Mauricio Macri, no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, o presidente global da Coca-Cola, Muhtar Kent, fez um anúncio. Nos próximos quatro anos, a companhia vai investir US$ 1 bilhão no país. “Isso mostra mais uma vez nosso comprometimento com o desenvolvimento econômico e social na Argentina”, disse Kent. A Coca-Cola, que, em 2015, colocou US$ 16 milhões na operação argentina, vai construir uma nova fábrica de engarrafamento, dois centros de distribuição e sinalizou interesse na compra de empresas locais do setor não-alcoólico. De Davos, também saíram encantados com Macri o presidente da Alphabet, Eric Schmidt, e a chefe operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, que discutiram planos para abrir novas vagas de trabalho e ampliar o alcance da internet no país.
EM ALTA
Em dois meses na presidência da Argentina, Macri (acima) reconquistou a
confiança dos investidores. Abaixo, Muhtar Kent, presidente mundial da
Coca-Cola, que anunciou que injetará US$ 1 bilhão no país
"FHC é um bom pai" / ISTO´´E
"FHC é um bom pai"
O Brasil descobriu que Fernando Henrique Cardoso é um excelente pai, graças à indiscrição da jornalista Miriam Dutra. Em entrevista à “Brazil com Z”, Miriam desenterrou algo que FHC jamais escondeu: o romance extraconjugal que os dois mantiveram na década de 1980. Dessa relação amorosa nasceu Tomás, hoje com 25 anos. Ao tentar dar ares de novidade a uma história já explorada, Miriam acabou apresentando FHC como um pai amoroso com o filho – que nem é dele, conforme atestam dois exames de DNA. Apesar dos resultados negativos, o relacionamento entre o ex-presidente e Tomás seguiu harmonioso. Ao contrário do que Miriam tenta mostrar, FHC nunca a deixou sem farta assistência e lhe dava mensalmente US$ 3.000. Ela diz que para receber o dinheiro, teve de manter um contrato fictício com a empresa Brasif Exportação e Importação. FHC afirma que os recursos integravam e integram rendas legítimas.
Haddad e Tatto por improbidade na ciclovia que custou R$ 54 milhões
O Ministério Público do Estado requereu à Justiça, em ação civil, a condenação do prefeito Fernando Haddad (PT) por suposta improbidade administrativa na contratação da Jofege Pavimentação e Construção Ltda. para ampliação da malha cicloviária da cidade de São Paulo, com a criação de cerca de 400 quilômetros de vias especiais. A ação mira a ‘Operação Urbana Consorciada Faria Lima’, trecho Ceagesp-Ibirapuera, com extensão de 12,4 quilômetros, ao custo de R$ 54,78 milhões, ou R$ 4,4 milhões o quillômetro A Promotoria pede também a condenação do secretário municipal de Transportes Jilmar Tatto, do ex-secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras Ricardo Teixeira, do ex-chefe de Gabinete da Secretaria Valter Antonio da Rocha e da Jofege Construção. O ESTADO DE SP
O fator 'amante' - Eliane Cantanhêde
Quase 30 anos depois, eis que uma nova Miriam (agora com N) adentra a vida política nacional com histórias sobre relações perigosas, filhos fora do script e abortos clandestinos. Na campanha de 1989, Miriam Cordeiro foi usada e se deixou usar covardemente por Fernando Collor contra seu adversário do segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva. No desastre político e econômico de 2016, chega da Europa a voz de Mirian Dutra, dando de bandeja para o PT de Lula munição contra Fernando Henrique Cardoso.
O mundo dá voltas, a política é estonteante e os métodos que o PT e o País condenavam contra aquele Lula de antigamente são agora assimilados como válidos e pertinentes contra os adversários deste Lula de hoje em dia – e com a rapidez e a irresponsabilidade típica das redes sociais. Quem te viu, quem te vê? Sem entrar em questões de ordem íntima e moral, que dizem mais respeito a pessoas, casais e famílias, as recentes declarações da jornalista Mirian Dutra, amante de Fernando Henrique nos anos 1980 e 1990, podem vir a ser um fato político importante, com repercussão nada desprezível na barafunda que o País vive.
Eventuais crimes de FHC podem já estar prescritos
Jornalista Mirian Dutra, que manteve uma relação extraconjugal com FHC, afirmou que foi bancada por ele por meio de um contrato de trabalho fictício com a empresa Brasif; ainda que se comprove ato ilícito na transação, o ex-presidente tucano se beneficiaria dos prazos prescricionais, segundo um ex-ministro do STF e juízes e procuradores da República consultados em reportagem do Valor; o artigo 109 do Código Penal estabelece em 20 anos o prazo máximo de prescrição de um crime cuja pena seja superior a 12 anos; se o acusado tem mais de 70 anos, o tempo de prescrição é reduzido à metade; FHC tem hoje 84 anos. Brasil 24-7
Arquivada citação a Aécio na Lava Jato
Brasília - O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, arquivou trecho de delação premiada que mencionava o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como suposto destinatário de repasses no âmbito do esquema de corrupção na Petrobrás. Zavascki acolheu solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo arquivamento da petição. Em delação premiada, um dos responsáveis por repasses de valores a mando do doleiro Alberto Youssef, Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, disse ter entregue R$ 300 mil a um diretor da UTC no Rio de Janeiro que teriam como destino final o senador tucano. Na manifestação ao Supremo a PGR destaca que o primeiro depoimento de Ceará, no qual ele cita o nome de Aécio, foi colhido em julho de 2015, mas que novos depoimentos posteriores desmentiram a versão. Em setembro, o doleiro Alberto Youssef prestou depoimento no qual negou ter falado sobre entrega de valores a Aécio.