Papa se coloca como pecador e confessor em seu primeiro livro
Em sua primeira missa celebrada na Praça de São Pedro, em 17 de março de 2013, o Papa Francisco citou a passagem do Evangelho que fala sobre a mulher adúltera salva por Jesus, dando sinais de qual seria o cerne de seu pontificado. Compaixão e perdão são temas centrais no ensinamento do Pontífice e a principal mensagem de seu primeiro livro, “O nome de Deus é Misericórdia” (Editora Planeta), no qual o líder máximo da Igreja Católica se coloca, mais uma vez, na condição de um homem que também precisa de piedade. Resultado de uma série de encontros com o vaticanista Andrea Tornielli, a obra será lançada na próxima terça-feira e publicada em 84 países, em seis idiomas — italiano, português, inglês, francês, alemão e espanhol. Na capa do livro, sobre um fundo branco e com a ilustração do brasão do Vaticano, o título foi escrito em vermelho pelo próprio Papa.
Evasão no Mais Médicos é menor
Ao contrário do cenário de evasão de médicos dos sistemas públicos municipais e estaduais, o programa Mais Médicos conseguiu preencher as vagas abertas no último ano apenas com médicos brasileiros. Foi a primeira vez, desde a criação do programa, em 2013, que nenhum profissional estrangeiro foi chamado. Embora não sejam maioria entre os quadros — os cubanos ocupam mais de 11 mil postos de um total de cerca de 18 mil —, os brasileiros formados aqui ou no exterior começaram a ser atraídos por uma combinação de ações do governo federal. Além da bolsa de R$ 10 mil mensais, os recém-formados em Medicina que aderem ao programa recebem 10% de bônus nas provas de residência desde que se mantenham por um ano em seus postos. — Foi o que mais me atraiu para o programa. No ano passado, eu tive uma pontuação boa. Se tivesse contado com o bônus, teria passado — diz o médico Rafael Soares, que atua há quase um ano no Capão Redondo, em São Paulo.
Subfinanciamento da saúde
Para entender o ritmo com que tem se dado a contratação de médicos por prefeituras e estados, O GLOBO pediu às principais secretarias de Saúde das cinco regiões um balanço das nomeações dos últimos concursos. Nos estados, esse mapeamento mostrou-se mais complicado por causa da terceirização dos hospitais. Governos alegaram não ter dados das contratações pelas entidades gestoras. Para Gonzalo Vecina Neto, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, o alto índice de recusa de emprego público por médicos está relacionado à demora na convocação. — A administração pública vive ainda no começo do século XX. Quem presta um concurso quer começar a trabalhar logo. Não quer esperar seis meses, um ano — diz Vecina, secretário municipal de Saúde de SP em 2003 e 2004. Na sua gestão, uma seleção para preencher 2 mil vagas teve apenas 1,2 mil inscritos: — Só 200 assumiram.
Cristovam Buarque foi o senador mais barato de 2015
![Senador Cristovam Buarque](http://s2.glbimg.com/t9mlB_LAndgdszQUmhgbITbUdck=/645x388/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo1/f/original/2014/09/25/cristovam_buarque.jpg)
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) foi o mais barato aos cofres públicos em 2015, gastando menos do que colegas que só ficaram um mês na casa.
Buarque só pediu reembolso de R$ 11.400 de sua cota parlamentar, menos do que 12 dos senadores que não se reelegeram em 2014, e usaram a verba apenas em janeiro, e do que dois suplentes que não passaram mais de três meses trabalhando. O GLOBO
Senadores gastam R$ 22,8 milhões com verba de gabinete em 2015, veja quem lidera
![Editoria de arte](http://s2.glbimg.com/HrQm83p6nwxcAJEpKxTZEISgzKs=/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo1/f/original/2016/01/09/senadores.jpg)
A senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) foi a mais cara do Congresso em 2015: a única parlamentar que gastou mais de meio milhão de reais da cota parlamentar.
No total, os 81 senadores gastaram R$ 22,8 milhões ao longo do ano.
Em seguida, aparecem João Capiberibe (PSB-AP), Telmário Mota (PDT-RR), José Pimentel (PT-PI) e Sérgio Petecão (PSD-AC). O GLOBO