Temer joga BNDES na frigideira da crise política
“Nós temos um novo presidente no BNDES”, declarou Michel Temer às duas dezenas de governadores e vice-governadores recebidos para o jantar no Alvorada, na noite desta terça-feira. Embora fosse de conhecimento geral que Paulo Rabello de Castro ocupara o assento de Maria Silvia Bastos havia 18 dias, a proclamação do anfitrião soou como uma espécie de abracadabra para a caverna das verbas públicas. Com o mandato em chamas, disposto a tudo para barrar na Câmara a denúncia criminal em que a Procuradoria o acusará de corrupção, Temer jogou o bom e velho BNDES na fogueira.
Idalmir Feitosa comemora seu retorno à Câmara
O vereador Idalmir Feitosa (PR), depois de mais de dois meses afastado por problemas de saúde, usou a tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) na manhã desta TERÇA, 13, para comemorar o seu retorno. “Mato a saudade que eu sentia dessa Casa”, declara. O republicano afirma que precisou fazer uma cirurgia cardíaca durante a licença. O parlamentar declarou que retornava à Casa com “os mesmos propósitos cívicos e sentimentos democráticos”, adicionado querer concluir o mandato “com o mesmo entusiasmo”. Feitosa afirmou ainda que, para matar a saudade do plenário, acompanhava as sessões pela TV. DIARIONORDESTE
Em aceno a Estados, governo vai renegociar R$ 50 bi de dívidas com o BNDES
Idiana Tomazelli e Julia Lindner, O Estado de S.Paulo
13 Junho 2017 | 22h48
BRASÍLIA - Em jantar oferecido no Palácio da Alvorada, na noite desta terça-feira, 13, aos governadores para tratar da regulamentação do refinanciamento da dívida dos Estados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o presidente Michel Temer defendeu "uma solução" para as dívidas que somam R$ 50,46 bilhões. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a renegociação dos débitos com o banco de fomento terá duas etapas. A primeira fase se dará ainda este ano, com a renegociação de R$ 20 bilhões em dívidas com garantia da União, segundo uma fonte presente à reunião.
Defesa de primo de Aécio faz depósito de R$ 1,5 milhão na Caixa
Leonardo Augusto, especial para o 'Estado', O Estado de S.Paulo
13 Junho 2017 | 21h10
BELO HORIZONTE - A defesa de Frederico Pacheco, primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) conhecido como Fred, fez um depósito judicial nesta terça-feira, 13, no valor de R$ 1.520.000 em agência da Caixa Econômica Federal (CEF) no bairro Luxemburgo, zona sul de Belo Horizonte. Frederico foi preso no último 18 durante a Operação Patmos, da Polícia Federal.
Os recursos depositados seriam parte dos R$ 2 milhões repassados pela JBS ao senador conforme delação premiada de Joesley Batista, um dos donos da empresa. Fred foi um dos encarregados de transportar os recursos. Mendherson Souza Lima, que trabalhava para o senador Zezé Perrella (PMDB-MG), também teria participado do transporte do dinheiro.
Joesley presta depoimento sobre repasse de US$ 80 milhões para Lula e Dilma
O empresário e delator Joesley Batista, principal acionista do grupo J&F, dono da JBS, está no Brasil desde domingo e prestou depoimento na Procuradoria da República do Distrito Federal no âmbito da operação Bullish. A oitiva foi realizada no inquérito que investiga as afirmações prestadas no acordo de colaboração de Joesley sobre repasses de mais de US$ 80 milhões para os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do Partidos dos Trabalhadores.
Joesley Batista chega da Ásia e presta depoimento sobre dinheiro para Lula e Dilma
Pivô da maior crise política envolvendo o governo Temer, o empresário Joesley Batista está no Brasil desde o último domingo. Após fechar delação premiada, ele se refugiou na China. A informação foi antecipada pelo site da Coluna do Estadão. Em nota, a assessoria do dono da J&F confirmou que ele não estava em Nova York como se pensava. Seu único destino até então foi a Ásia.