Rio teve mais de 4 mil tiroteios em cinco meses de intervenção
Renata Batista, O Estado de S.Paulo
15 Julho 2018 | 20h46
RIO - No dia em que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro completa cinco meses, balanço divulgado pela organização Fogo Cruzado, mostra que o número de tiroteios e disparos na cidade no período foi quase 37% maior do que nos cinco meses anteriores.
De acordo com a organização, que trabalha com informações coletadas por usuários, imprensa e pelas polícias, foram registrados 4.005 tiroteio e disparos entre 16 de fevereiro e hoje, contra 2.924 entre 16 de setembro de 2017 e 15 de fevereiro desse ano. Desse total, 690 episódios (17%) contaram com a participação de agentes de segurança, contra 316 (11% do total), verificados nos cinco meses anteriores.
O direito de greve do servidor público parametrizado pelo Supremo
O direito de greve do servidor público, conforme contemplado no artigo 37, inciso VII, da Constituição da República, exige a edição de ato normativo que integre sua eficácia. No entanto, até o momento, não se verifica atuação legislativa que dê concreção ao comando positivado no texto constitucional. Diante da mora legislativa contumaz, o Supremo Tribunal Federal consolidou, nos mandados de injunção 670, 708 e 712, entendimento no sentido de ser aplicável a Lei de Greve (Lei 7.783/1989) aos servidores.
CIDADES CONTRATAM ADVOGADOS PARA RECEBER R$ 90 BI, E HONORÁRIOS ABREM GUERRA JUDICIAL
BRASÍLIA — Bancas de advocacia espalhadas pelo país, grandes e pequenas, tentam receber uma fatia bilionária de recursos destinados à educação básica, uma ofensiva que ganhou a oposição da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Um parecer dela de 25 de maio, obtido pelo GLOBO, aponta a iniciativa como “gravíssima situação” e defende que o Ministério Público Federal (MPF) empreenda ações para barrar contratações desses escritórios de advocacia por prefeituras país afora para agilizar a liberação dos recursos federais.
Corrupção e crise fazem das mulheres maioria do não voto
Adriana Ferraz, Gilberto Amendola e Paulo Beraldo, O Estado de S.Paulo
14 Julho 2018 | 15h48
O eleitorado feminino é hoje o responsável pela maioria dos votos brancos e nulos declarados em pesquisas de intenção de voto para presidente da República nas eleições 2018. Segundo recorte feito pelo Ibope a pedido do Estado, seis em cada dez eleitores dispostos a não votar nos pré-candidatos apresentados são mulheres na faixa etária dos 35 aos 44 anos, desiludidas com os recorrentes escândalos de corrupção envolvendo a classe política e preocupadas com o rumo da economia.
Ciro Gomes já elogiou ‘retidão e decência’ de Temer
Coluna do Estadão
15 Julho 2018 | 05h30
Em pré-campanha ao Planalto, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) já chamou Michel Temer de “golpista”, “chefe de quadrilha” e afirmou que o presidente “será preso”. Mas essa relação nem sempre foi assim. As notas taquigráficas da Câmara dos Deputados revelam que, em 15 de dezembro de 2009, Ciro tinha outra opinião. “Vossa Excelência é um constitucionalista respeitado, um eminente jurista, além de político respeitabilíssimo”, disse ao então presidente da Câmara, Michel Temer. Eles debatiam um projeto que tratava do monopólio do petróleo.