Admirável mundo novo Somos pequenos e diminuímos nas últimas décadas por falta de li
William Waack, O Estado de S.Paulo
19 Julho 2018 | 03h00
É uma pena, e ao mesmo tempo um péssimo sinal, o fato de temas de política externa terem tão pouca importância no debate político eleitoral no Brasil, país ao mesmo tempo abençoado e amaldiçoado pela enorme distância que mantém de qualquer conflito internacional relevante. Abençoado, pois ninguém aqui vai dormir hoje preocupado em saber se um ente querido vai matar ou morrer num conflito armado (não estou considerando a guerra interna brasileira como conflito armado clássico). Amaldiçoado, pois a imensa maioria da população – e os políticos em geral – não tem a menor percepção da natureza, abrangência e alcance de grandes contenciosos lá fora.
Pesquisa aponta que líder em agosto sempre venceu em outubro
Sonia Racy / o estado de sp
19 Julho 2018 | 01h00
Murillo Aragão, da Arko Advice, divulgou na segunda-feira levantamento mostrando o quão importante é o tempo de TV nas eleições presidenciais. Nas últimas sete disputas (1989 a 2014), ocorreram mudanças duas semanas após o início da propaganda eleitoral na TV.
Mas em nenhuma delas mudou o candidato presidencial a liderar a nas pesquisas em agosto – período anterior ao início da propaganda na TV. O que se constatou foi que, nas sete disputas, quem liderava em agosto venceu.
Há, no entanto, uma grande diferença não explicitada na pesquisa: nunca antes na história do País se chegou tão perto da data de um pleito com o atual grau de indefinições. Até o momento, meados de julho, os pré-candidatos sequer escolheram seus vices.
Toffoli não deve pautar ações sobre prisão em segunda instância este ano
Amanda Pupo/BRASÍLIA /O ESTADÃO
18 Julho 2018 | 17h50
O ministro Dias Toffoli, que assume a presidência do Supremo Tribunal Federal em setembro, não pretende pautar as ações que tratam da prisão após segunda instância neste ano, segundo apurou o Broadcast Político. Apesar de pessoalmente defender a revisão do entendimento atual, o ministro tem dito a interlocutores que a Corte já se debruçou sobre o tema esse ano.
Arnon sofre novo revés: TCE barra contratação de advogados com verba do Fundef
jul
Nada mais espanta
Não só não espanta como sequer surpreende. Se o Brasil é a terra dos contrastes e contradições, como já foi classificado, o Rio de Janeiro é a sua capital, onde o absurdo e o paradoxo são lugares-comuns. Aqui, o desvio é norma, o crime, uma rotina e o caos urbano, o pão nosso de cada dia. Em cinco meses, a intervenção federal, que veio para resolver a questão da segurança, não só não conseguiu, como permitiu que casos graves tenham aumentado. Também no Rio, um assassinato que chocou a população e mobilizou até a ONU, exigindo sua elucidação, torna-se, 120 dias depois, apenas um refrão inútil e sem resposta das autoridades: “Quem matou Marielle?”