Número de servidores federais na ativa diminui em 2018 pela primeira vez em 11 anos
O número de servidores públicos federais na ativa registrou em 2018 a primeira redução em 11 anos, de acordo com o Painel Estatístico de Pessoal, mantido pelo Ministério da Economia.
Em 2017, o governo federal tinha 634.157 servidores na ativa. No ano passado, esse efetivo passou para 630.689. O total de servidores (que inclui aposentados e instituidores de pensão), entretanto, continuou crescendo: passou de 1.271.462, em 2017, para 1.272.847, em 2018.
De acordo com o Ministério da Economia, o número deve continuar caindo nos próximos anos. Para especialistas ouvidos pelo G1, essa redução pode ser preocupante se atingir funções importantes e não houver reposição adequada – eles defendem uma melhor gestão dos cargos públicos
Nos dez anos consecutivos de aumento do número de servidores ativos (de 2008 a 2017), a máquina pública federal ganhou 113.390 novos funcionários.
No mesmo período, a despesa líquida com pessoal aumentou de R$ 137,45 bilhões em 2008 para R$ 304,61 bilhões em 2019.
Vaticano reabre escadas que Jesus teria subido antes de julgamento
As escadas pelas quais Jesus Cristo teria subido para se apresentar ao prefeito romano da Judeia, Pôncio Pilatos, foi reaberta na quinta (11) em Roma pelo Vaticano.
Os 28 degraus de mármore foram trazidos de Jerusalém a Roma durante o reinado do Imperador Constantino, de acordo com uma lenda nunca verificada, que também afirma que o último deles teria uma mancha do sangue de Jesus.
Em 1723, a escada foi coberta com tábuas de madeira para protegê-la do desgaste causado pelos peregrinos que visitavam o local. As tábuas foram retiradas brevemente em 1950 —desde então, a escada permanecia coberta e inacessível ao público.
Nina, uma ucraniana que vive em Roma, foi uma das primeiras que se ajoelhou nos degraus de mármore, alguns deles com partes afundadas em até 15 centímetros após séculos de peregrinações.
"Vim orar por meu país, que está em guerra", disse ela.
"Foi muito emocionante saber que estávamos na mesma escada que Cristo", disse a italiana Angela.
Depois que a cobertura de madeira foi retirada, os restauradores se surpreenderam ao descobrir milhares de pequenos bilhetes e moedas deixados pelos peregrinos, afirmou Paolo Violini, um dos responsáveis pelas obras.
Eles também encontraram duas cruzes embutidas nos degraus da parte superior que marcavam o lugar onde Jesus teria ficado durante a audiência com os juízes romanos.
Porém, nada comprova que esta escada, que está em Roma há vários séculos, seja aquela de Jerusalém da época de Jesus. "Não temos certeza científica, mas agora existe a possibilidade de fazer estudos para prová-lo", disse Violini.
Por dois meses, a partir da quinta, a "scala santa" (escada santa) estará abertoa ao público antes de ser coberta novamente, afirmou Barbara Jatt, diretora dos museus do Vaticano que participou do processo de restauração.
Aprovação ao Congresso sobe e atinge um quinto dos brasileiros, aponta Datafolha
Apesar de a imagem da maioria dos brasileiros sobre deputados e senadores não ser positiva, a aprovação à atuação do Congresso Nacional aumentou e atingiu neste ano um quinto da população (22%), segundo pesquisa Datafolha.
Trata-se do maior patamar já aferido em início de legislatura pelo instituto (que fez pesquisas semelhantes em 2007 e 2015). Ele é registrado após uma eleição com grau histórico de renovação no Legislativo. Em abril de 2015, só 11% tinham avaliação boa ou ótima do Congresso. Em 2007, eram 16%.
Embora esse índice tenha subido para 22% em 2019, a fatia dos que reprovam os congressistas é maior (32% os classificam como ruins ou péssimos). Outros 41% avaliam a atuação deles como regular, e 5% não souberam opinar.
A aprovação ao Congresso é maior entre evangélicos pentecostais (31%), moradores da região Sul (27%), partidários do PSL (53%) e entre quem avalia o governo de Jair Bolsonaro (PSL) como ótimo ou bom (41%).
Momento inadequado
12 de abril de 2019 | 03h00
Chega a ser comovente, para quem acompanha há mais tempo seu envolvimento com questões tributárias, a dedicação com que o economista Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque defende sua ideia de unificação de impostos para a simplificação do sistema vigente no País e para a redução da carga tributária. Por muito tempo, Cintra defendeu a ideia do imposto único. No cargo de secretário especial da Receita Federal do Brasil, Cintra está preparando uma reforma no sistema de impostos que tem como ideia central justamente a unificação de tributos, como disse ao Estado. Numa segunda etapa, com a participação do Legislativo, o secretário da Receita pretende apresentar uma proposta de emenda constitucional que unificaria num único tributo federal impostos hoje estaduais, como o ICMS, e municipais, como o Imposto sobre Serviços.
A mudança do sistema de impostos, para simplificá-lo e reduzir seu peso sobre a atividade econômica, é reclamada há muito tempo pelo setor produtivo e pelos contribuintes em geral. Mas será este o momento político adequado para propô-la? E será esta a forma mais adequada para mudar nosso sistema de impostos, taxas e contribuições?
Gilmar traz julgamento de pedido de liberdade de Lula para sessão presencial da 2ª Turma do STF
Rafael Moraes Moura e Amanda Pupo/ BRASÍLIA / O ESTADO DSE SP
12 de abril de 2019 | 21h10
BRASÍLIA – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou do plenário virtual da Segunda Turma o julgamento de mais um pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato. Ao pedir destaque nesta sexta-feira (12), Gilmar vai fazer com que o caso seja discutido presencialmente pelos ministros da turma em sessão ainda a ser definida.
Em 20 de fevereiro, o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, negou o pedido de liberdade de Lula, que está preso desde abril do ano passado na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. O julgamento suspenso no plenário virtual da 2ª Turma envolve um recurso de Lula contra essa decisão de Fachin.
Entenda o que é o Bolsa Família e suas alterações ao longo dos anos
12 de abril de 2019 | 15h57
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta semana a confirmação do pagamento do 13º salário às famílias beneficiárias do Bolsa Família, proposta que fazia parte de sua lista de promessas de campanha em 2018. A medida deve entrar em vigor já no fim deste ano. Hoje, 14,1 milhões de famílias recebem o benefício - a maior parte, 7,1 milhões, está no Nordeste.
Depois, a maior concentração de beneficiários está no Sudeste, com 3,6 milhões, no Norte, com 1,8 milhão, no Sul, com 858 mil famílias e, por último, no Centro-Oeste, com 662 mil. De janeiro a março de 2019, houve aumento de 3,5% no número de famílias cadastradas.
Segundo o presidente, os gastos extras do benefício - estimados em R$ 2,5 bilhões- viriam do combate a fraudes no programa. Medida Provisória assinada pelo presidente em janeiro previa aumento na fiscalização de beneficiários do INSS e o corte de isenções tributárias a pessoas com doenças graves que não passaram por perícia médica.