Aderlania Noronha informa sobre entrega de equipamentos em Parambu
A parlamentar informou que serão entregues cinco ambulâncias, um microônibus e um trator. Segundo Aderlânia Noronha, dos nove distritos de Parambu, quatro já possuem ambulâncias. “Acredito que, com essa entrega, todos os distritos do município terão uma ambulância à disposição”, pontuou. A deputada acredita que essas ações trarão mais qualidade de vida para o povo parambuense.
Moro não fez nada de errado, e STF tem sido o violador da ética, diz juiz da Satiagraha
O hoje ministro Sergio Moro (Justiça) não fez nada de errado como juiz ao trocar mensagens com o procurador Deltan Dallagnol. Isso não compromete em nada as sentenças da Lava Jato, baseadas em provas irrefutáveis.
A opinião é do juiz federal Fausto De Sanctis, que integra o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, desde 2010.
“Conversas podem existir desde que não haja desrespeito de parte a parte”, afirma De Sanctis, que não tem perfil no Facebook ou Twitter, por exemplo, por considerar que a sua opinião em rede social pode afetar a sua imparcialidade.
Antes de virar juiz do TRF-3, De Sanctis julgara duas das operações mais barulhentas da Polícia Federal, que acabaram desfiguradas pelo Supremo: a Satiagraha, em torno do banqueiro Daniel Dantas, e a Castelo de Areia, sobre a Camargo Corrêa e uma espécie de miniesboço da Lava Jato.
No caso da Satiagraha, De Sanctis sofreu censura pública do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Em entrevista à Folha, Sanctis, 53, diz que os problemas éticos da Justiça não estão no primeiro grau, no qual os juízes são concursados, mas nos tribunais superiores, nos quais chegam por indicação política.
CCJ aprova e abuso de autoridade deve ir ao plenário do Senado nesta quarta
26 de junho de 2019 | 10h59
Atualizado 26 de junho de 2019 | 13h41
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o projeto de lei que criminaliza o abuso de autoridade praticado por juízes e procuradores. O texto - alvo de críticas de investigadores - deverá ser votado ainda nesta quarta-feira, 26, no plenário da Casa e depois precisará ser reavaliado por deputados federais - já que o texto veio da Câmara e foi alterado.
O projeto ganhou rapidez após a divulgação de supostas mensagens entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal do Paraná, Deltan Dallagnol, durante a operação.
Depois da reportagem do site The Intercept Brasil, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pediu à presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), que colocasse a proposta em votação. Alcolumbre criticou publicamente o conteúdo do suposto diálogo de Moro com Dallagnol.
PF cumpre mandados de prisão contra organização que desviou R$ 15 milhões em aposentadorias no Ceará
A Polícia Federal cumpre mandados de prisão e busca e apreensão contra uma organização criminosa especializada em fraudar o beneficio previdenciário por idade rural no Ceará. O esquema causou prejuízo de R$ 15 milhões aos cofres públicos. A Operação intitulada como Frenesi é realizada em parceria com o Ministério da Economia foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (26).
Ausente do plenário, André Fernandes se isola em meio a polêmicas
Desde que subiu à tribuna no último dia 14 para afirmar que havia deputados envolvidos com facções criminosas e, dois dias depois, protocolar denúncia no Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) contra o deputado Nezinho Farias (PDT), André Fernandes (PSL) é figura pouco vista no Plenário 13 de Maio. Não foi diferente na sessão desta terça-feira (25).
Depois de conceder, na segunda-feira, coletiva em que não cumpriu a promessa de apresentar fotos e vídeos que robusteceriam a denúncia de envolvimento do pedetista com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC), nesta terça, ele se manteve em compromissos no gabinete enquanto transcorria a sessão.
Se o próprio deputado tem se esquivado do embate, seus aliados evitam entrar no mérito da polêmica. "Eu não vou dar razão nem a um nem a outro, entendeu? Sou polícia, conheço de crime, não quero me meter nisso, não quero ofender ninguém. Deixa que o André, que fez as acusações, apresente. Eu estou neutro nisso aí e dando o suporte ao colega no limite da sua razão", afirmou o líder do PSL na Casa, Delegado Cavalcante.
Se Toffoli estivesse na 2ª Turma Lula estaria livre.
https://conteudo.imguol.com.br/blogs/58/files/20
Dia: 26 de junho de 2018, véspera do recesso do Judiciário. Local: Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. Por um placar de 3 votos a 2, o grão-petista José Dirceu, preso após condenação em segunda instância, foi autorizado a aguardar em liberdade pelo julgamento de um recurso. Corta para 25 de junho de 2019, também véspera de recesso. Por um placar idêntico —3 a 2— a mesma Segunda Turma se negou a abrir a cela de Lula para que ele esperasse na cobertura de São Bernardo pela apreciação do recurso que pede a suspeição de Sergio Moro no caso do tríplex.
Ao sonegar ao ex-presidente a liberdade provisória que concedera ao ex-ministro petista, a Segunda Turma reforçou o caráter lotérico do Judiciário. Embora os enredos fossem parecidos, havia uma diferença notável em cena: o assento que Dias Toffoli ocupava há um ano agora pertence a Cármen Lúcia (veja como votaram os ministros). Daí o placar com sinal trocado. Se Toffoli ainda estivesse na turma, o 'Lula Livre' seria a essa altura mais do que um simples slogan panfletário.