Pesquisa Ibope: governo Bolsonaro tem queda na aprovação e reprovação sobe para 32%
27 de junho de 2019 | 14h26
BRASÍLIA - A avaliação positiva (ótimo e bom) do governo do presidente Jair Bolsonaro passou de 35% em abril para 32% em junho, em uma tendência de queda, mostra pesquisa feita pelo Ibope e divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A avaliação negativa (ruim e péssimo), por sua vez, subiu de 27% para 32% no mesmo período.
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Dos entrevistados, 32% consideram o governo regular (eram 31% na pesquisa anterior). Desde o início do governo, em janeiro, o porcentual de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom caiu 17 pontos, de 49% para 32%, mostra a série histórica do Ibope. Já a avaliação negativa subiu 21 pontos nesse período, de 11% para 32%.
Comissão de Orçamento aprova LDO 2020 com 25 emendas
O projeto de lei n.º 42/2019, que trata das diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2020, recebeu 77 emendas parlamentares até o dia 31 de maio, data limite estabelecida pelo presidente da comissão, deputado Tin Gomes (PDT). Desse total, 14 foram retiradas pelos autores. Das 63 emendas acatadas para apreciação e votação do colegiado, 38 receberam parecer contrário do relator, deputado Júlio César Filho (Cidadania), e foram rejeitadas. Outras 13 emendas tiveram parecer favorável e para 12 foi favorável com modificação, sendo aprovadas por unanimidade.
Servidor do INSS e família levavam vida de luxo
Viagens a Dubai, nos Emirados Árabes, e às Ilhas Maldivas, festas, bebidas caras, compras de veículos, relógios e joias de alto valor. Um servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Ceará e a sua família levavam uma vida de luxo, com o dinheiro obtido nas fraudes ao benefício previdenciário da aposentadoria rural por idade.
O esquema criminoso, iniciado em 2014 e em vigor até ontem, foi desarticulado com a deflagração da Operação Frenesi, pela Polícia Federal (PF) com apoio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. A investigação identificou que, em cinco anos, a quadrilha causou um rombo de, pelo menos, R$ 15 milhões aos cofres públicos, mas esse valor poderia chegar a R$ 157 milhões - com o cálculo da expectativa de vida dos 600 beneficiados pelo crédito.
CGU identifica falhas no controle de gastos com Cartão Pesquisa do CNPq
RIO — Uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU) , identificou deficiências no monitoramento dos gastos feitos por meio dos cartões pesquisado Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( CNPq ). Eles são cartões de crédito do Banco do Brasil dados aos pesquisadores para que paguem por insumos ou serviços necessários a seus estudos.
A CGU analisou despesas entre os anos de 2013 e 2018, feitas por 22.867 pesquisadores que dispunham do cartão, e que gastaram, no total, R$ 1,4 bilhão. O relatório apontou que em apenas 14% desses dispêndios foi possível identificar a natureza dos gastos realizados.
Além disso, 83% das despesas feitas pelo cartão se concentram nas modalidades de saque, pagamento de títulos e transferências entre contas correntes. Segundo a CGU, esses gastos têm como característica comum o fato de não apresentarem de forma direta o destinatário final dos recursos, o que dificulta o controle por parte do CNPq.
Livro de Palocci detalhará negociação de acordo de delação na Lava-Jato
acordo de delação na Lava-Jato
O livro que o ex-ministro Antonio Palocci está escrevendo para lançar nos próximos meses terá mais do que histórias dele na prisão e nos tempos de todo-poderoso dos governos de Lula e Dilma Rousseff.
Na obra, Palocci também detalhará bastidores dos quatro meses de intensas negociações até conseguir fechar seu acordo de delcação com a Polícia Federal.
O ex-ministro fez acordo com a PF depois de ter sua proposta de delação rejeitada pela força-tarefa de Curitiba, que é chefiada pelo procurador Deltan Dallagnol.
Atualmente, Palocci tem três delações assinadas: uma com PF Curitiba, outra com a PF de Brasília e outra com o Ministério Público Federal de Brasília.
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O GLOBO
Contas do ensino
Ainda que relevante do ponto de vista legal, a controvérsia em torno dos gastos paulistas com educação carece de foco no que diz respeito aos objetivos da política pública.
Como todos os estados brasileiros, São Paulo está obrigado a destinar um mínimo de 25% da receita ao ensino, conforme os termos da Constituição Federal. A Carta estadual, por sua vez, determina 30%.
O percentual maior, entretanto, só tem sido atingido por meio da inclusão de despesas com o pagamento de aposentadorias de servidores —o que suscita recorrentes objeções do Tribunal de Contas.
Trata-se, sem dúvida, de um drible nos propósitos da legislação.