Planalto aposta em até 60 votos nesta terça para tornar Dilma ré
A equipe do presidente interino, Michel Temer (PMDB), trabalha para obter até 60 votos favoráveis à continuidade do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), na votação prévia do julgamento, chamada pronúncia do réu, que começa nesta terça-feira (9).
O impeachment a um passo - O ESTADO DE SP
É o penúltimo passo. O Senado Federal deverá aprovar hoje, por ampla maioria, o prosseguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff – tecnicamente, a pronúncia –, o que abrirá a fase do julgamento propriamente dito, ao final da qual, até o fim do mês, os senadores decidirão se o mandato da presidente afastada será definitivamente cassado ou se ela retornará ao Palácio do Planalto.
Continuidade do processo de impeachment tem maioria no Senado
BRASÍLIA — A próxima etapa do processo de impeachment, uma votação marcada para amanhã no plenário do Senado, deve representar nova derrota para a presidente Dilma Rousseff, abrindo ainda mais o caminho para seu afastamento definitivo. Em enquete realizada pelo GLOBO, ao menos 44 dos 81 senadores declararam voto favorável ao parecer da comissão especial, que recomenda o impeachment. É a chamada fase da pronúncia, em que se define se o processo deve prosseguir ou ser arquivado. A expectativa é que esses senadores repitam o voto no julgamento final em plenário, previsto para o fim do mês, quando será conhecido o desfecho do segundo governo Dilma
Planalto contabiliza 63 votos pró-impeachment
Superada a fase da Comissão do Impeachment, que aprovou por 14 votos a 5 o relatório favorável à deposição de Dilma Rousseff, a batalha se transfere para o plenário do Senado. Ali, pela contabilidade do Palácio do Planalto, o afastamento definitivo de Dilma será referendado por pelo menos 63 senadores dos 81 senadores. Por esse prognóstico, Michel Temer viraria presidente efetivo com uma folga de nove votos além dos 54 necessários à proclamação do veredicto. Os nomes dos senadores que o Planalto contabiliza como favoráveis ao impeachment constam de uma planilha manuseada pelo minsitro Eliseu Padilha (Casa Civil), considerado um especialista nesse tipo de levantamento. Em 12 de maio, o afastamento temporário de Dilma da poltrona de presidente foi aprovado por 55 votos a 22. Ou seja, se Padilha estiver certo, além de não ganhar novos aliados, a hóspede do Palácio da Alvorada convenceu mais oito senadores de que o melhor para o Brasil é que ela retorne para casa mais cedo. JOSIAS DE SOUZA
Senado decide na terça se Dilma Rousseff vai a julgamento
O Plenário decide na terça-feira (9), a partir das 9h, se a presidente afastada Dilma Rousseff vai a julgamento por crimes de responsabilidade. A votação encerra a fase de pronúncia, segunda etapa do processo de impeachment. Caso a maioria simples dos senadores aceite o parecer da Comissão Especial do Impeachment, Dilma será julgada e pode perder definitivamente o mandato.
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Dilma impõe condição para ir a julgamento: não quer perguntas
BRASÍLIA — Aliados da presidente afastada, Dilma Rousseff, estão tentando costurar um acordo que permite a ela comparecer ao julgamento final de seu processo no plenário do Senado, sem ser interpelada pelos parlamentares. Os defensores de Dilma a aconselharam a comparecer ao julgamento no final deste mês, mas ela quer a garantia de que não será atacada ou desrespeitada.
A barata e os ratos na retórica do impeachment - JOSIAS DE SOUZA
A Comissão do Impeachment encerra seus trabalhos nesta quinta-feira com a aprovação do relatório em que Antonio Anastasia (PSDB-MG) recomenda a deposição de Dilma Rousseff. A essa altura, a comissão acumula perto de 240 horas de debates. Há pouco por dizer. Na sessão da véspera, os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) esgotaram o repertório de provocações numa troca de farpas que injetou no debate o que faltava: uma barata, inseto ortóptero, da família dos batídeos; e os ratos, roedores da família dos murídeos.
Comissão vota nesta quinta relatório que recomenda julgamento de Dilma
A comissão especial do impeachment se reúne nesta quinta-feira (4) para votar o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que recomenda que o caso da presidente afastada Dilma Rousseff seja levado a julgamento final. A sessão está prevista para começar às 9h e deve durar cerca de três horas, segundo estimativas do presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB).
Congresso mantém 9 vetos e adia decisão sobre outros 6
O Congresso Nacional manteve nesta terça-feira (2) oito vetos do presidente em exercício Michel Temer e um da presidente afastada Dilma Rousseff a projetos de lei aprovados neste ano pelo Legislativo. Na sessão, outros seis vetos (três de Dilma e três de Temer), que também seriam votados nesta terça, tiveram a análise adiada por terem sido objeto de mudanças pelos parlamentares.