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Medo de Cunha levou a adiamento da cassação

Eduardo Cunha fez circular pelos porões de Brasília um aviso: não admite ser cassado. Admite menos ainda ser enviado para casa antes da deposição de Dilma Rousseff. Em privado, Cunha diz que Michel Temer e os partidos que apoiam o seu governo lhe devem gratidão por ter deflagrado o processo de impeachment. Ignorado, ameaçou reagir. E seu encontro com a guilhotina foi empurrado para 12 de setembro —uma segunda-feira, dia de quórum fraco.

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Senado começa a julgar impeachment de Dilma no dia 25

BRASÍLIA - O Senado redigiu a intimação da presidente afastada Dilma Rousseff para que ela compareça ao julgamento do processo de impeachment em 25 de agosto. O documento confirma a data do início da análise final do processo, que ainda não foi oficializada. Havia a possibilidade de a última etapa do julgamento ser iniciada em 23 de agosto, como queria a base aliada do presidente em exercício Michel Temer.

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Aliados pressionam e Planalto dobra os joelhos

A base congressual de Michel Temer pode não ser um bom exemplo. Mas é um ótimo aviso. Em votação encerrada na madrugada desta quarta-feira, a Câmara aprovou a proposta de renegociação das dívidas dos Estados com a União por 282 votos favoráveis e 140 contrários. Antes, os aliados do Planalto exigiram que fosse subtraído do texto artigo que obrigava os governadores a congelar por dois anos os gastos com salários. A meia-volta desautorizou o ministro Henrique Meirelles (Fazenda).

Na segunda-feira, Meirelles convocara uma entrevista para informar que negociara a manutenção no projeto de duas contrapartidas à renegociação das dívidas estaduais. Numa, os governadores se comprometeriam a limitar o aumento dos gastos dos seus respectivos Estados à variação da inflação do ano anterior. Noutra, assumiriam o compromisso de mandar ao freezer os reajustes salariais.

“O importante neste momento é o foco no ajuste fiscal dos Estados e numa aprovação não só da repactuação das dívidas, mas das contrapartidas”, dissera Meirelles, incomodado com o noticiário sobre as desconfianças do mercado em relação aos compromissos do governo com a austeridade.

De tanto ceder aos congressistas, a gestão Temer passou para os agentes financeiros a impressão de que os parlamentares que ameaçam o govenro não perdem por esperar. Ganham. Foi o que sucedeu nesta madrugada. Os aliados do Planalto ameaçaram rejeitar o projeto se o artigo do congelamento dos salários não fosse suprimido. Para não perder os dedos, Temer entregou os aneis.

Na semana anterior, a proposta já havia passado por uma primeira lipoaspiração. Por pressão, Meirelles topara manter no projeto uma única contrapartida: o teto de gastos limitado à variação da inflação. Rendera-se às pressões de quatro corporações: Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunais de Contas dos Estados.

Esses órgãos ficaram desobrigados de lançar como despesas salariais a contratação de terceirizados e os gastos com auxílios indiretos e indenizações que constam do contracheque —coisas como auxílio-moradia, auxílio-paletó, auxílio-creche…

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Osmar Baquit destaca ações da Secretaria da Agricultura e Pesca

Dep. Osmar Baquit (PSD)Dep. Osmar Baquit (PSD)Foto: Máximo Moura

 
O deputado Osmar Baquit (PSD) ressaltou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (09/08), as ações da Secretaria da Agricultura, Pesca e Aquicultura do Ceará durante sua gestão.

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Impeachment: Senado decide levar Dilma a julgamento

Sessão no Senado para análise e votação do relatório favorável ap julgamento de Dilma - André Coelho / Agência O Globo

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Governo recua em exigência e Câmara aprova renegociação com estados

Após o governo recuar e abdicar da exigência de que os estados não poderiam conceder reajustes salariais aos seus servidores por dois anos, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (10), por 282 votos a favor e 140 contra, com duas abstenções, o texto principal do projeto de lei sobre a renegociação das dívidas estaduais.

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Deputado pede ao comandante da PM punição para policiais que prenderam seu primo armado com revólver em um bar

Zé Aílton Brasil é o presidente da Comissão dos Direitos Humanos da AL
 

Um documento emitido pela Assembleia Legislativa do Ceará e encaminhado ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel PM Geovani Pinheiro, “vazou” de dentro de seu gabinete e agora causa protestos da tropa nas redes sociais. Trata-se do requerimento de um deputado estadual que pede ao comandante punição para policiais militares que prenderam, em flagrante, um primo do político.

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Eunício Oliveira está na lista dos “Cabeças do Congresso”

eunício oliveira

O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, está na lista dos parlamentares mais influentes do Congresso, de acordo com levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Esta é a nona vez. A cada ano, a organização faz esse estudo intitulado “Cabeças do Congresso”.

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Lewandowski corta microfone de senadora petista

BRASÍLIA - Incomodado com as manobras do PT e do PCdoB para fazê-lo analisar as questões de ordem que pedem a suspensão da tramitação do processo do impeachment, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, cortou o microfone da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A senadora insistia para que Lewandowski, que preside a partir desta terça-feira o julgamento do processo que pede o afastamento definitivo de Dilma Rousseff da Presidência da República, atendesse a cada pedido.

 

Foi então que o ministro cortou o microfone da petista e afirmou: — Tenho que pedir escusas por ser tão rigoroso com o tempo. Gleisi continuou falando, ao que Lewandowski informou: — Muito bem, mas a senhora está sem áudio. Depois, o presidente do STF acolheu parcialmente o pedido da petista, que reclamava que o voto em separado do PT, contra o impeachment, apresentado na semana passada durante votação do parecer na comissão especial, não foi disponibilizado. Lewandowski pediu que o documento dos dilmistas seja então disponibilizado em um prazo de 48 horas. O GLOBO




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