Temer diz na TV que gostaria de ter deixado Brasil 'ainda melhor', mas vê 'dever cumprido'
O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira (24), em pronunciamento de Natal transmistido por rede de rádio e televisão, que gostaria de ter deixado "um Brasil ainda melhor", mas afirmou que se despede do mandato com a "consciência do dever cumprido".
Temer entrega o país muito melhor do que o recebeu
Michel Temer recebeu um país atolado e sem rumo. Usando das ferramentas da política tradicional brasileira, recolocou o Brasil nos trilhos e agora o entrega muito melhor do que o recebeu. Este é um bom momento para apreciar seu legado.
Temer assumiu o governo com uma prioridade clara: consertar a economia, desfazendo o estrago dos anos Dilma e endereçando um problema estrutural de nossas contas públicas: a trajetória explosiva de gasto que, se não for controlada, enterrará o país. Para isso, cercou-se de uma equipe econômica de primeira linha.
Princípio da dignidade e os programas de distribuição de renda na Constituição
O bolsa família virou um divisor de águas na política brasileira, possui árduos defensores e inúmeros detratores. Os argumentos vão do racional ao emocional com uma rapidez impressionante. Em verdade, traz subjacente toda uma complexa forma de ver o mundo, muito distinta entre pessoas que nasceram em condições de vida muito diversas.
Muita gente acredita que o Estado deveria ser neutro nas relações sociais, ou seja, deveria assegurar a segurança pública e não influenciar na economia, a qual deveria ficar para a iniciativa privada.
Bem, semelhante Estado não existe, nunca existiu e nem existirá.
O Estado, por natureza, é o maior peso da balança, e onde ele se instala confere uma vantagem imensa dificilmente contrabalanceada pelo outro lado. Isso começou na segurança pública e se estende para os demais setores.
Combate ao crime: é vencer ou vencer
No ano passado, foram assassinadas no Brasil 62.517 pessoas. Em dez anos, a criminalidade tirou a vida de 550 mil brasileiros, um número muito próximo dos 511 mil mortos na guerra da Síria desde 2011. Esses dados revelam como a violência atingiu proporções epidêmicas no Brasil, com características de uma verdadeira guerra civil, comandada por grandes organizações criminosas de dentro e fora dos presídios.
Por fim à essa tragédia foi, inclusive, uma das principais promessas de campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro. Justamente por isso, ele não vacilou em escolher o ex-juiz Sergio Moro para ser seu superministro de Justiça e Segurança Pública, com a missão de coordenar ações que acabem com essa barbárie. Se o ex-juiz foi destemido ao enfrentar os maiores corruptos do Brasil, considerou o presidente eleito, ele também tem credibilidade para desarticular as facções criminosas que deixam as autoridades policiais de joelhos e a população em pânico.
A vez da economia liberal
Rudolfo Lago, Ary Filgueira e Wilson Lima / ISTOÉ
No Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) circula com sucesso uma piada entre os integrantes da equipe de transição do novo governo. Ela diz que um grupo de cientistas americanos desembarcou na Amazônia para investigar um curioso caso de suicídio coletivo em certa espécie de formigas de rabo vermelho, desenvolvido por elas para se destacarem em meio à densa mata. De tempos em tempos, uma delas saía a explorar a região em busca de alimentos. Quando encontrava comida, ela guiava as outras até o local da fartura. Iam em fila indiana, com o nariz de uma colado ao rabo vermelho da outra. Mas certo dia, a da frente foi para a direita e a de trás para a esquerda. Assim, elas ficaram andando em círculos, sem chegar a lugar algum. Com o tempo, morreram de exaustão na caminhada. A conclusão da piada é que foi isso o que fizeram os técnicos que estiveram à frente da economia nos governos do PSDB e PT. Para evitar picos de inflação, os economistas sempre recorriam ao mesmo remédio de intervir na economia, subindo os juros de forma estratosférica.
‘Se achar, vou denunciar opulência no Sistema S’, diz secretário
Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo
24 Dezembro 2018 | 05h00
BRASÍLIA - Futuro secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, o economista Carlos da Costa disse que, se encontrar, pretende expor casos de “desperdícios, opulência, caixa 2 de campanha e uso não republicano” do Sistema S. A sua ideia é implementar um processo de revisão da aplicação dos recursos no governo de Jair Bolsonaro.
Governo federal já pagou R$ 1 bi por creches, mas só metade ficou pronta, diz ONG
Um levantamento inédito mostrou a situação de obras de creches e escolas infantis feitas com dinheiro do governo federal nos últimos dez anos.
Se o assunto é creche, escolinha, mães com seus filhos e sua agonia vão chegando.
“Tive que abandonar o serviço para poder tomar conta dele”, disse a jovem.
Quem é mãe e avó se preocupa em dobro.