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Datafolha: Zema tem 53% no 1º turno em Minas, contra 25% de Kalil

Felipe Bächtold / FOLHA DE SP
SÃO PAULO

O governador Romeu Zema (Novo) mantém vantagem de 28 pontos percentuais sobre o segundo colocado na disputa eleitoral em Minas Gerais, segundo o Datafolha.

Pesquisa do instituto feita entre terça-feira (13) e esta quinta-feira (15) mostra que Zema tem 53% das intenções de voto para o governo, ante 25% de Alexandre Kalil (PSD).

No levantamento anterior, feito entre 30 de agosto e 1º de setembro, o placar estava em 52% a 22%. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Com o resultado, Zema permanece em condições de vencer a eleição já em primeiro turno, no próximo dia 2.

O terceiro colocado na disputa é o senador Carlos Viana, do PL, que antes tinha 4% e agora aparece com 5%. Marcaram 1% Vanessa Portugal (PSTU), Renata Regina (PCB), Marcus Pestana (PSDB) e Cabo Tristão (PMB). Indecisos são 7% e brancos e nulos outros 7%.

O líder, Zema, foi próximo do governo Jair Bolsonaro ao longo do mandato, mas não firmou aliança nesta eleição com o partido do presidente, o PL, que lançou Viana.

Kalil tem apoio do ex-presidente Lula (PT), que lidera a disputa eleitoral nacional. Tenta colocar sua campanha à do petista, com o mote: "Do lado do Lula, do lado do povo de Minas Gerais".

Também busca explorar a rejeição a Bolsonaro, ligando-o ao atual governador.

O candidato do Novo, porém, tem boa performance entre os eleitores de Lula no estado. Nesse segmento do eleitorado mineiro, Zema tem 39% das intenções de voto, ante 44% do principal adversário.

O Datafolha também fez uma simulação de segundo turno, em que Zema bate Kalil com 60% a 33%. Há duas semanas, o governador vencia com 59%, ante 31%.

Zema tem centrado ataques a seu antecessor, o petista Fernando Pimentel, candidato à Câmara na chapa do PSD.

O atual governo tem avaliação positiva de 56% do eleitorado —era de 54% na pesquisa feita há duas semanas.

Kalil renunciou à Prefeitura de Belo Horizonte em março deste ano e permanece com dificuldades para avançar no eleitorado do interior. Ele é conhecido por 75% dos mineiros, ante 94% de Zema.

Ao se considerar apenas as intenções de voto fora da região metropolitana, Zema amplia sua vantagem —59% ante 18% do candidato do PSD. Kalil é o candidato mais rejeição na disputa —30%.

O Datafolha ouviu 1.212 eleitores em 62 municípios mineiros. O levantamento foi contratado pela Folha e pela TV Globo e está registrado na Justiça Eleitoral sob o número MG-03417/2022.

Datafolha: Rodrigo sobe e empata com Tarcísio em 2º; Haddad lidera

Carolina Linhares / FOLHA DE SP
SÃO PAULO

O governador Rodrigo Garcia (PSDB) subiu no limite da margem de erro e empatou tecnicamente em segundo lugar com Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa pelo Governo de São Paulo, que tem Fernando Haddad (PT) na liderança, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15).

O tucano tinha 15% no levantamento anterior e foi a 19%. Tarcísio variou dentro da margem de erro, de 21% para 22%. Já Haddad oscilou de 35% para 36%.

A pesquisa capta parcialmente o efeito do debate realizado por Folha, UOL e TV Cultura, na terça-feira (13). No evento, tanto Tarcísio quanto Haddad tornaram Rodrigo o alvo principal.

A campanha de Haddad, que é apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avalia que seria melhor enfrentar Tarcísio, cujo padrinho é Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno. A rejeição ao presidente é alta e parte dos eleitores de Rodrigo poderia apoiar o petista.

Tarcísio e Rodrigo travam um embate paralelo por uma vaga no segundo turno. A campanha do tucano passou a criticar o rival em peças de publicidade, associando-o ao machismo de Bolsonaro e a apoiadores com histórico de polêmicas, como Frederico D'Avila (PL) e Eduardo Cunha (PTB).

A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha e pela TV Globo, ouviu 1.808 pessoas em 74 cidades do estado de terça-feira (13) a quinta (15). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número SP-06078/2022.

Pesquisa Quaest para presidente: Lula tem 42%; e Bolsonaro, 34%

Levantamento foi feito com 2.000 entrevistados face a face entre os dias 10 e 13 de setembro; margem de erro é de dois pontos percentuais

 

Pesquisa Genial/Quaest para as eleições presidenciais de 2022, divulgada nesta quarta-feira (14), traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 42% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 34%. O primeiro turno das eleições está marcado para 2 de outubro.

Depois aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7%, e Simone Tebet (MDB), com 4%. Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil) empatam com 1%.

 

Vera Lúcia (PSTU), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Padre Kelmon (PTB) não pontuaram.

 

Os que dizem que irão votar em branco, anular ou deixar de votar somam 5%. A proporção dos indecisos é de 6%.

Duas mil pessoas foram entrevistadas face a face entre os dias 10 e 13 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais. O levantamento tem 95% de confiança. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-03420/2022.

Também foi testado um cenário de segundo turno. Confira abaixo os resultados.

Primeiro turno

Intenção de voto estimulada para presidente

  • Lula (PT) — 42%
  • Bolsonaro (PL) — 34%
  • Ciro Gomes (PDT) — 7%
  • Simone Tebet (MDB) — 4%
  • Felipe D’Avila (Novo) — 1%
  • Soraya Thronicke (União Brasil) — 1%
  • Vera Lúcia (PSTU) — 0
  • José Maria Eymael (DC) — 0
  • Leonardo Péricles (UP) — 0
  • Sofia Manzano (PCB) — 0
  • Padre Kelmon (PTB) — 0
  • Indecisos – 6%
  • Branco/Nulo/Não vai votar – 5%

Segundo turno

Intenção de voto estimulada para presidente

  • Lula (PT) — 48%
  • Bolsonaro (PL) — 40%
  • Indecisos – 4%
  • Branco/Nulo/Não vai votar – 8%

Debate

As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

Eleitores participarão do teste de integridade das urnas com biometria

Eleitores de 19 unidades da federação serão convidados a participar de parte do teste de integridade que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará nas eleições deste ano para avaliar a confiabilidade do sistema de identificação biométrica nas urnas eletrônicas.

Aprovado pelo plenário da Corte na sessão desta terça-feira (13), o projeto-piloto acrescentará a identificação biométrica dos eleitores ao teste de integridade a que o TSE submete as urnas eletrônicas a cada nova eleição, desde 2002.

Este ano, 641 urnas serão escolhidas, nas 27 unidades da federação, para participar do tradicional teste de integridade que, ao contrário do projeto-piloto, não conta com a participação de eleitores presenciais. Das 641 urnas, 56 serão submetidas ao teste com identificação biométrica, o que representa um percentual de 8,7%.

“É importante deixar claro que o teste de integridade [tradicional] é realizado desde 2002 e que, a partir da liberação da [urna eleitoral mediante identificação da] biometria [do eleitor], o [projeto-piloto] é absolutamente idêntico ao que vem sendo realizado nestes 20 anos”, ressaltou o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, durante evento de simulação das etapas que os eleitores voluntários e os servidores da Justiça Eleitoral cumprirão no dia da votação.

O projeto-piloto prevê a participação de eleitores de Alagoas; Amazonas; Bahia; Ceará; Espírito Santo; Goiás; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Pará; Paraná; Pernambuco; Rondônia; Santa Catarina; São Paulo; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul e Tocantins, além do Distrito Federal. A resolução inicial do TSE era realizar o teste em, pelo menos, cinco estados, mais o Distrito Federal.

Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, as unidades da federação onde o teste com biometria acontecerá foram definidos em conformidade com a capacidade logística e financeira dos tribunais regionais eleitorais. O uso da biometria para fins de teste acontecerá em apenas 56 das 641 urnas que serão submetidas ao tradicional teste de integridade, que ocorre sem a participação de eleitores presenciais.

“Como havia alguma dúvida sobre o processo de verificação biométrica, estamos levando o projeto-piloto com biometria para os locais de votação justamente para tirar essa dúvida. As demais urnas participam normalmente do teste de integridade como fazemos desde 2002, em locais designados pelos tribunais regionais eleitorais”, acrescentou Valente.

Procedimentos

No dia da votação, servidores da Justiça Eleitoral convidarão alguns eleitores que votam em seções onde o teste com biometria esteja ocorrendo para participar voluntariamente da iniciativa. Após votarem regularmente, os voluntários serão conduzidos a um espaço contíguo onde estará montada toda a estrutura necessária à realização do teste com biometria, incluindo uma urna eletrônica previamente selecionada.

O voluntário terá que assinar um termo de consentimento, autorizando o uso de sua identificação biométrica para liberar a urna. A partir daí, estará encerrada sua participação. Com a urna liberada e tendo sido conferida a identificação biométrica do eleitor, caberá a servidores da Justiça Eleitoral registrar, na urna de teste, o voto previamente preenchido por representantes de partidos políticos ou entidades que participam do processo de fiscalização – tal como já acontece no teste de integridade tradicional.

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, o voto será digitado por servidores públicos, e não pelos próprios eleitores, para preservar as pessoas, já que todo o processo estará sendo filmado. “Eventualmente, o eleitor poderia repetir, no teste, o voto que ele deu [na urna válida]. Isso estaria sendo filmado e não podemos quebrar o sigilo do voto do eleitor”, explicou o ministro.

“Isso vai melhorar o teste de integridade? É exatamente isso que vamos verificar a partir do resultado desse projeto-piloto. E, então, ver se vale a pena ampliar isso para todas as seções ou, não havendo necessidade, mantermos o teste de integridade como ele já existe”, disse Alexandre de Moraes, destacando que o tribunal está “aberto a inovações e sugestões” a fim de “garantir a total lisura das eleições”.

Edição: Fernando Fraga / agência brasil

Lula é líder em gastos de campanha; Bolsonaro aparece em quinto

Os gastos contratados pelas campanhas dos presidenciáveis já somam mais de R$ 151 milhões, de acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral. Ainda conforme a estimativa do tribunal, desse valor, R$ 87 milhões já foram efetivamente pagos pelas campanhas.

Os dados do TSE apontam ainda que um terço dos gastos contratados são da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Até o momento, o candidato petista informou R$ 51 milhões com gastos contratados. Os valores efetivamente pagos somam R$ 29,1 milhões.

As principais despesas são com produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, impulsionamento de conteúdo na internet e serviços advocatícios.

Ainda segundo o TSE, a senadora Simone Tebet (MDB) tem feito a segunda campanha mais cara até o momento. Ela informou ter R$ 32, 9 milhões em gastos contratados. Desse valor, já foram quitados R$ 17,9 milhões. Entre as principais despesas estão publicidade por materiais impressos, impulsionamento de conteúdo na internet e pesquisas eleitorais.

Na sequência, aparece Soraya Thronicke (União) com R$ 27,2 milhões em gastos contratados e R$16,8 milhões efetivamente pagos. As despesas principais são com produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, publicidade por materiais impressos e serviços advocatícios.

O candidato Ciro Gomes (PDT) aparece em quarto lugar com R$ 20,5 milhões em gastos contratados e R$ 14 milhões já pagos. Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, publicidade por materiais impressos e despesas com transporte ou deslocamento estão entre os principais gastos.

Já a campanha do presidente Jair Bolsonaro declarou ter R$15 milhões em despesas contratadas. Desse valor, R$ 6,9 milhões já foram efetivamente pagos. As despesas principais são com produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, pesquisas ou testes eleitorais e impulsionamento de conteúdo na internet.

Candidato mais rico entre os presidenciáveis, Felipe D’Avila declarou até o momento R$1,4 milhão em gastos contratados e R$ 574 mil em despesas efetivamente pagas. Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, despesas com pessoal e serviços advocatícios estão entre os principais gastos.

Último a entrar na disputa pela Presidência, padre Kelmon informou ter contratado R$ 1,23 milhão em despesas com uma agência de publicidade e um escritório de contabilidade. Os valores ainda não foram efetivamente pagos.

 Vera (PSTU) declarou R$903 mil em despesas contratadas, tendo pago R$ 572 mil até o momento. As despesas são com materiais impressos e serviços advocatícios e contábeis. Léo Péricles (UP) declarou ter contratado e já quitado R$ 771 mil. Os gastos são com despesa com pessoal, publicidade por materiais impressos, passagem aéreas e serviços advocatícios.

Ainda segundo os dados do TSE, Constituinte Eymael (DC) declarou ter R$ 383,9 mil em gastos contratados. Desse valor, já pagou R$ 267 mil. As principais despesas foram com locação/cessão de bens imóveis, produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, despesas com pessoal e serviços contábeis. Já Sofia Manzano (PCB), que recebeu apenas R$ 580 da direção do partido, não declarou nenhum gasto até o momento.

Conforme o TSE, todos os mais de 29 mil candidatos nas eleições deste ano tinham até terça-feira (13) para apresentar o balanço parcial dos gastos de campanhas. As informações enviadas deviam detalhar a movimentação financeira e/ou estimável em dinheiro ocorrida de 16 de agosto a 8 de setembro. Boa parte dos presidenciáveis, no entanto, tem feito atualizações quase diárias dos gastos da campanha. É possível acompanhar as informações pelo site do TSE.

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