Por que os planos nacionais de segurança dão errado?
Junho de 2000. Um crime expôs a calamidade da segurança pública brasileira. No sequestro do ônibus 174, no Rio de Janeiro, uma refém, grávida, foi morta pela polícia. O sequestrador foi morto, no camburão, por policiais. Na semana seguinte, o ministro da Justiça, José Gregori, anunciou o primeiro Plano Nacional de Segurança Pública. “Não há nada mais importante para fazer agora do que combater a violência”, afirmou.
Banco do Brasil afasta gerentes executivos da área de micro e pequenas empresas

A administração do Banco do Brasil afastou, na terça-feira (17), quatro gerentes executivos da Diretoria de Micro e Pequenas Empresas. A justificativa é que a produtividade deles, cujos salários giram em torno de R$ 35 mil, estava “baixa”. O diretor da área, Edmar Casalatina, no entanto, foi mantido no cargo. É que ele está há pouco tempo na função.
Enquanto não forem recolocados, esses gerentes executivos continuarão com os mesmos vencimentos. Os funcionários da instituição financeira dão o apelido de “esmolão” a essa prática de manter, por um determinado período de tempo, os salários de quem é sacado de cargos em comissão.
Os afastamentos em gerências executivas não deverão parar por aí. ÉPOCA
O poder paralelo venceu - Eugênio Bucci
Na noite de 25 de maio de 1992, uma segunda-feira, o então prefeito do Rio de Janeiro, Marcello Alencar, foi entrevistado no Roda Viva, da TV Cultura. Lembro-me bem, fui um dos entrevistadores. Já naquele tempo o crime organizado mandava nos morros cariocas. As autoridades desconversavam, minimizando a existência de um Estado paralelo que só iria crescer. O prefeito do Rio não fugia à regra.
Chile deve servir de exemplo para a reforma previdenciária brasileira
Vivemos um momento onde todas as estruturas públicas e todos os programas públicos que foram criados para garantir a sustentabilidade e o bem estar social dos brasileiros estão necessitando de reformas urgentes. Mas essa não é apenas uma realidade brasileira. Na Europa, onde foram criados os sistemas de seguridade social que hoje conhecemos, a falta de soluções para a previdência e para o trabalho também geram preocupações. Começando pelo nível de dívida pública e privada que supera em muito as possibilidades de solvência da economia europeia.
Você topa 0,1% de CPMF para Segurança? Não? Então o quê?

Pois é, meus caros!
Não é que o óbvio sempre se lembra de acontecer?
No primeiro post do blog sobre a questão dos presídios, na volta das minhas férias convalescentes, escrevi o seguinte sobre a resposta que o Brasil precisa dar à questão: “De onde sairão os recursos? A sociedade aceitaria pagar um imposto para financiar a segurança? Não? Então de onde? Privatização de presídios e parcerias público-privadas são instrumentos de gestão do sistema. Não respondem à demanda por recursos. “
Chega de diagnósticos, é hora de agir - Roberto Giannetti da Fonseca
Bons economistas de variadas correntes de pensamento já escreveram bastante sobre as origens desta crise, que todos sabemos ser grave e contínua em espiral recessiva. Neste ponto cabe a referência a Keynes e sua célebre frase: “No longo prazo estaremos todos mortos”. O que Keynes quis dizer é que em situações críticas, como é o nosso caso hoje, interessa olhar principalmente aquilo que a vista alcança e ameaça nossa imediata sobrevivência.