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PROGRAMA DESTAQUE POLITICO EDIÇÃO DO DIA 25 DE AGOSTO

AS MANCHETES

BOLSONARO ULTRAPASSA LULA NO DF, E PETISTA CHEGA A 60% EM PE, APONTA DATAFOLHA

RIVAIS HERDEIROS DE LULA / ISTOÉ

A VAL DE FLÁVIO DINO ISTOÉ

BOLSONARO DEFENDE USO DE FORÇA PARA IMPEDIR OCUPAÇÕES

ALCKMIN VISITA NORDESTE PELA PRIMEIRA VEZ E TEM TESTE NO "QUINTAL" DE LULA

FARDA E TOGA FORA DA PROPAGANDA ELEITORAL

ALCKMIN TEM TEMPO DE TV, ESTRUTURA E EXPERIÊNCIA. FALTA SÓ UM DETALHE: AS INTENÇÕES DE VOTO

APÓS APREENDER 40 MIL CELULARES NAS PRISÕES, FRANÇA COGITA INSTALAR TELEFONES NAS CELAS

 

O COMENTÁRIO DO DIA

Essência do jogo políticoWilliam Waack, O Estado de S.Paulo 23 Agosto 2018 | 05h00

Há muita gente tratando como traição aquilo que é a essência do jogo político brasileiro. O noticiário dos últimos dias está repleto de exemplos de caciques políticos que apoiam um nome à Presidência e, ao mesmo tempo, dão palanque em suas regiões a agremiações de adversários do candidato nacional.

É uma ocorrência comum em todas as últimas eleições. É um comportamento que não deveria surpreender nem ser chamado de traição e, no extremo lógico do raciocínio, tampouco mereceria destaque no noticiário. Na verdade, se notícia é coisa inédita então notícia seria se não se registrasse comportamento desse tipo.

Começa pela maçaroca ideológica brasileira, que não comporta definições precisas do que seja a tendência política dos partidos, se é que se pode falar disso. Afinidades em torno de plataformas ou posturas político/ideológicas são muito raras, e pertencem, a rigor, a extremos do espectro.

Os partido já eram fracos ainda antes do esfarelamento que sofreram com a Lava Jato e não têm (mesmo o PT) a tal da “fixação estrutural” da qual falam os cientistas políticos, isto é, não se mantêm o que são por um longo prazo de tempo.

No sistema político eleitoral brasileiro a federação cria realidades políticas estaduais diante das quais, sob a ótica dos caciques donos de partidos, faz todo sentido buscar alianças promissoras no plano nacional e combiná-las – ou, melhor dito, e levá-las adiante na campanha – com acertos de importante expressão regional.

Note-se que há décadas a coerência de postulados políticos nas alianças é quimera atrás da qual correm apenas desavisados assistindo ao circo – incluindo o PT, que já foi um “partido orgânico”, por seu enraizamento em determinados segmentos sociais.

Neste momento da campanha, o verdadeiro teste pelo qual passa uma candidatura como a de Alckmin, cuja aposta central é a eficácia dos meios tradicionais de se lutar numa campanha eleitoral (TV, dinheiro e parte da máquina pública), é o teste da percepção que caciques desenvolvem das chances de vitória, e não tanto as tais “traições”.

Essa percepção reflete, por sua vez, uma atitude bastante comum no grosso do eleitorado, segundo a qual não se joga voto fora, isto é, corre-se de última hora rumo a quem se percebe como eventual vencedor.

Colocados esses pontos sobre a essência do nosso sistema (oportunismo, fragmentação, regionalismos), ele está funcionando exatamente como seria de se esperar. A partir daí, a “esdrúxula” montagem de alianças que defendem gregos num plano e troianos em outro surge, na verdade, como algo coeso e coerente.

O jeito com que o Brasil vota nas eleições proporcionais, com ênfase em indivíduos disputando distritos eleitorais muito amplos, incentiva ainda mais a fragmentação de partidos e seu consequente enfraquecimento.

Para eleitores razoavelmente mobilizados ou bem aglutinados em torno de candidaturas, como acontece com o poste que Lula indicar e, do outro lado, com Bolsonaro (cujo grau de consolidação está surpreendendo consultorias de risco internacionais), a questão das “traições” não chega a ser relevante.

No ambiente que no momento prevalece de antipolítica, desânimo e desconfiança em relação aos partidos, no qual começa para valer a campanha eleitoral, significa dizer que o extraordinário número dos indecisos ou que se declaram desinteressados em votar vai empurrando para frente a linha do tempo atrás da qual se vislumbram possíveis vencedores.

O preço a pagar por partidos fracos, sistema com a “essência” descrita acima e falta de plataformas verdadeiramente “políticas” são a dúvida e a imprevisibilidade.

PODER LEGISLATIVO CEARENSE

DIRETO DO SENADO FEDERAL

DIRETO DA CAMARA FEDERAL

JORNAL PRIMEIRA HORA

por Assessoria de Comunicação Social | EDIÇÃO 149 - 16/08/2018

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JORNAL PRIMEIRA HORA

por Assessoria de Comunicação Social | EDIÇÃO 149 - 16/08/2018

AS ÚLTIMAS DE HOJE

ELEIÇÕES 2018 É AQUI NA SUA PITAGUARY

Rivais herdeiros de Lula / ISTOÉ

Os três são ex-ministros de sua “santidade”. Dois deles, Ciro e Marina, do Norte-Nordeste como ele. Mas quem o PT quer colocar lá é o professor paulistano. Quem será o ungido da esquerda?

Políticos do PT subiram na terça-feira 21 a famosa ladeira do Curuzu, bairro popular de Salvador. Uma eleitora perguntou para outro: “Quem é aquele ali ao lado do Rui?”. O Rui, que ela conhece, é o governador da Bahia, Rui Costa, candidato à reeleição. “É o tal de Andrade”, responde o outro. “Andrade” é como o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, começa a ser chamado no Nordeste pelos que já associam que será ele, e não Lula, o candidato do PT à Presidência.

Vira, assim, apenas mais um, hoje em desvantagem, a disputar o espólio da expressiva votação de Lula. Se Haddad é o herdeiro oficial ainda não oficializado, Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) apostam na capacidade de atraírem eleitores de Lula por encarnarem perfis igualmente de esquerda. Ambos foram ministros dos governos de Lula.

Ciro tem a seu favor o fato de ter sido, até o PT resolver abandoná-lo, um ferrenho defensor de Lula. Marina conta com o fato de ser uma fundadora do PT, aliada do ambientalista e líder político Chico Mendes. E possuir uma trajetória parecida com a de Lula – a de uma liderança forjada na pobreza que ascendeu.

Do total de 110 milhões de eleitores que devem de fato comparecer às urnas, cerca de 60 milhões estariam na órbita de influência do ex-presidente Lula. São os chamados votos sub judice. A pesquisa Datafolha divulgada na quarta-feira 22 indica que, se pudesse ser candidato, Lula teria 39% das intenções de voto.

Sem o petista, os votos atribuídos a ele distribuem-se entre vários candidatos, deixando, hoje, Haddad na rabeira da disputa, com somente 4%. Marina e Ciro dobram suas intenções de voto: ela pula para 16% e ele vai para 10%. Não é um cenário consolidado. Em um mês e dez dias, o quadro pode ser outro. O suficiente para esquentar a guerra fratricida no espectro político de esquerda de agora em diante.

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A Val de Flávio Dino ISTOÉ

Com um discurso centrado no combate à corrupção e privilégios, o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, vem cortando um dobrado para explicar por que tinha uma funcionária em seu gabinete, Walderice Santos da Conceição, que vende açaí na Vila de Mambucaba, em Angra dos Reis (RJ), na hora do expediente — popularmente conhecida como Wal do Açaí.

No Maranhão, ISTOÉ localizou outra Val, que deverá dar dor de cabeça a outro candidato, o governador Flávio Dino (PCdoB), aspirante à reeleição. Valquíria dos Santos é personagem de uma representação contra Dino que tramita na Procuradoria Geral da República (PGR). De acordo com a denúncia, Dino teria utilizado uma empresa de fachada para dissimular a destinação de R$ 1,3 milhão recebidos na sua campanha para governador em 2014.

As notas fiscais para justificar o pagamento foram emitidas por uma produtora de vídeo que funcionaria num modesto sobrado de um bairro da periferia de São Luís. No local, não funciona nem nunca funcionou produtora de vídeo. O que lá existe é uma pequena quitanda, que vende alimentos e onde, à noite, Valquíria, a Val de Flávio Dino, vende mingau de milho. De dia, comercializa picolés.

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Alckmin visita Nordeste pela primeira vez e tem teste no "quintal" de Lula

A primeira agenda de Geraldo Alckmin no Nordeste foi em Pernambuco, terra de Lula (PT) e onde possui 3% das intenções de voto, segundo pesquisa JC/Ibope/Rede Globo divulgada no último dia 21. Para não correr riscos no primeiro teste de popularidade, nada de ousadia.

O tucano foi a Petrolina, no Sertão, recebido pelo grupo político que administra a cidade, liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). Visitou fábrica de processamento de frutas da região, conferiu plantação de uvas, foi à beira do rio São Francisco e se reuniu com empresários locais.

À noite, participou de ato político com a militância em reduto de candidatos da família Coelho. No palanque, também estavam o deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), candidatos ao Senado pela chapa Pernambuco Vai Mudar. O candidato a vice-governador da coligação, Fred Ferreira (PSC), e o deputado federal Fernando Filho (DEM) também participaram.

“Nosso primeiro compromisso é com a salvação do São Francisco. Um grande projeto para recuperar nascentes e matas ciliares, tratar esgotos de 115 municípios nordestinos e promover o desassoreamento. Depois, ampliar os canais, ampliar as adutoras, complementar as obras para ter mais área irrigada”, comentou o presidenciável.

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Bolsonaro defende uso de força para impedir ocupações

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO — O candidato Jair Bolsonaro (PSL) defendeu na manhã desta sexta-feira, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, que os donos de terras usem a força para impedir tentativas de ocupações em suas propriedades e não sejam processados por isso. O presidenciável afirmou que a sua proposta de excludente de ilicitude para policiais, popularmente conhecida como "licença para matar em serviço", seja ampliada para os produtores rurais.

— Queremos proteger o trabalhador rural das invasões do MST. A invasão de propriedade, quer seja rural ou urbana, tem que ser repelida com o uso da força — disse Bolsonaro, durante comício para uma público formado principalmente por produtores rurais e jovens.

Bolsonaro afirmou ainda que os "cidadãos de bem" que reagirem para defender suas propriedades ou vidas sejam "condecorados pela atitude de bravura". Ao longo da campanha, o presidenciável tem prometido classificar como terrorismo as invasões de terra:

— Vamos buscar retaguarda jurídica não só para nossos policiais civis e militares, mas também para os cidadãos de bem poderem reagir à tentativa de alguém surrupiar seu patrimônio ou atentar contra sua vida. Ele poderá reagir e não será processado, muito pelo contrário, será condecorado pela sua atitude de bravura.

No mesmo evento, o candidato voltou a falar em unificar o Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente. Ao buscar aproximação com os ruralistas, Bolsonaro tem defendido a flexibilização dos licenciamentos ambientais em favor do agronegócio.

— Vamos fundir a agricultura e o Meio Ambiente para que nenhuma ONG internacional continue fazendo ativismo junto ao Ministério do Meio Ambiente — afirma.

Desde quarta-feira, Bolsonaro vem fazendo um giro pelas cidades do Oeste paulista para reforçar a aproximação com ruralistas e cativar o eleitorado na região, tradicional reduto do PSDB do candidato Geraldo Alckmin. A caravana é organizada por Luiz Antonio Nabhan Garcia, presidente da União Democrática Ruralista.

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Como o PT sobrevive

Em sua coluna na revista Época desta semana, Helio Gurovitz cita o livro Partisans, antipartisans, and nonpartisans (Partidários, antipartidários e não partidários), de David Samuels e Cesar Zucco, para entender a força que o PT mantém no Brasil, mesmo após o mensalão, o petrolão e o impeachment.

Com a preferência de quase 40% dos eleitores, o partido se distancia dos outros não pela divisão entre ‘povo’ e ‘elite’, mas por sua “visão sobre valor e propósito da democracia, sobre como cidadãos devem se engajar na política e sobre o desejo por mudança social”, defendem os autores. No entanto, a dependência da figura de Lula é um grande problema para o PT, que ainda não provou que consegue sobreviver sem ele. BR 18

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Farda e toga fora da propaganda eleitoral

A Lei Eleitoral proíbe “o uso, na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou imagens associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, empresa pública ou sociedade de economia mista”.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro já identificou e mandou retirar do ar postagens de candidatos fardados, vestindo toga ou mostrando outros símbolos proibidos, relata O Globo. A procuradoria chegou a pedir que um candidato retirasse a palavra ‘Juiz’ de seu nome de campanha, já que ele havia pedido exoneração para se candidatar. BR 18 O ESTADO DE SP

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A gota d’água dos tucanos

A crise já rondava a campanha tucana fazia tempo. Afinal de contas, Geraldo Alckmin seguia patinando nas pesquisas, sem conseguir crescer. Mas o gigantesco tempo de propaganda eleitoral que o candidato tinha garantido mantinha uma espécie de fé no futuro – embora muita gente da campanha já sentisse o cheiro de queimado no ar.

A gota d’água que transbordou o copo dessa fantasia foi ver Jair Bolsonaro fazendo um mini carnaval pelas ruas do interior de São Paulo, faturando os tradicionais eleitores tucanos em pleno campo do PSDB. Aí foi demais. A campanha precisava mudar. /M.M.  BR 18 / O ESTADO DE SP

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Alckmin tem tempo de TV, estrutura e experiência. Falta só um detalhe: as intenções de voto

Durante mais de 12 anos, Geraldo Alckmin morou no segundo andar do Palácio dos Bandeirantes, um edifício de inspiração neoclássica, cuja ala residencial com 2.000 metros quadrados e 25 cômodos abriga o governador de São Paulo e sua família.

Ao cruzar a sala principal rumo ao extenso corredor que liga a casa ao gabinete de trabalho, passava todos os dias por um piano de cauda de 1952, da tradicional marca americana Mason & Hamlin. Vivia cercado por cozinheiros, copeiros, arrumadeiras, garçons e seguranças, e convivia com um acervo de cerca de 3.500 obras de arte distribuídas pelo prédio.

Desde que se afastou do cargo para concorrer pela segunda vez à Presidência da República, Alckmin passou a despachar num escritório alugado no bairro do Itaim Bibi, na região sul da capital.

Voltou a morar em seu apartamento no Morumbi, a alguns quilômetros dali. Modesto, o imóvel virou motivo de deboche entre aliados. “O apartamento do Geraldo precisa de um guarda de trânsito”, disse um apoiador, emendando um suspense antes de terminar a piada. “Senão a cozinha acaba invadindo a sala.”

Em apenas quatro meses longe do governo, Alckmin já teve incontáveis doses de realidade — e não só de ordem doméstica. Por enquanto, de acordo com as pesquisas, a fatia do eleitorado disposta a votar nele tem mais o tamanho de uma quitinete do que do palácio onde vivia. Na mais recente, divulgada no dia 22 pelo Datafolha, ele amarga a rabeira do primeiro pelotão, com 9% das intenções de voto, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), com 22%, de Marina Silva (Rede), com 16%, e de Ciro Gomes (PDT), com 10%. Aquela polarização PT-PSDB, que há 12 anos o colocou como candidato competitivo quase automaticamente, se esvaiu. Num quadro pulverizado, Alckmin não tem garantida a visibilidade que candidatos tucanos se acostumaram a ter nos 20 anos anteriores. ÉPOCA.

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Amoêdo quer ProUni da pré-escola ao ensino médioRenata Cafardo e Luiz Fernando Toledo / O ESTADO DE SP

O candidato à Presidência João Amoêdo (Novo) defende um ProUni para pré-escola, ensino fundamental e médio. O ProUni é um programa criado no governo Lula que dá bolsas parciais ou integrais para estudantes de baixa renda em universidades privadas.

“As escolas públicas continuariam a existir e seriam fortalecidas, mas os pais teriam a opção de usar os recursos para colocar seus filhos em escolas particulares”, diz ele, em entrevista para o blog Eleição+Educação.

Amoêdo ainda acredita que deveria haver uma reformulação no Fundeb – o fundo hoje que mantém as escolas públicas do País – para que o investimento fosse atrelado ao resultado dos alunos.

O Fundeb é uma cesta que recebe recursos de impostos estaduais e municipais e os redistribui conforme um valor mínimo por aluno. A ideia do fundo é reduzir desigualdades, já que quando um Estado não alcança o valor mínimo estipulado, a União faz uma complementação.

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Em 2018, os sem-TV testam o poder da internet

O TSE confirmou o tempo que cada presidenciável terá para vender o seu peixe no horário eleitoral. Escancarou-se o paradoxo: Alckmin, sem voto, dispõe do maior latifúndio eletrônico da temporada: 5 minutos e 32 segundos de propaganda no rádio e na TV. Bolsonaro, primeiro colocado nas pesquisas sem Lula, terá 8 segundos —mal dá para dizer o nome. Nesse mato, quem não tem TV caça com a internet.

De acordo com levantamento do Ibope, 70% do eleitorado ainda se informa por meio da TV. Mas a proliferação dos celulares transformou a internet no segundo canal de acesso das pessoas às informações sobre política. A exemplo de Bolsonaro, candidatos como Marina (21 segundos) e Ciro (38 segundos) também terão derramar suor nas redes sociais para compensar o nanismo eletrônico.

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Pesquisa Ibope no Maranhão: Flávio Dino, 43%; Roseana Sarney, 34%

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (9) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para o governo do Maranhão:

  • Flávio Dino (PCdoB): 43%
  • Roseana Sarney (MDB): 34%
  • Maura Jorge (PSL): 3%
  • Roberto Rocha (PSDB): 3%
  • Ramon Zapata (PSTU): 1%
  • Odívio Neto (PSOL): 0%
  • Brancos/nulos: 8%
  • Não sabe: 7%

A pesquisa foi encomendada pela TV Mirante. É o primeiro levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral.

  • Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
  • Quem foi ouvido: 1008 eleitores de todas as regiões do estado, com 16 anos ou mais.
  • Quando a pesquisa foi feita: 20 a 22 de agosto.
  • Registro no TRE: MA-00502/2018.
  • Registro no TSE: BR-02085/2018.

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Alckmin e o 2º turnoEliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo

24 Agosto 2018 | 03h00

Geraldo Alckmin (PSDB) patina no primeiro turno, mas bate todos os adversários no segundo, exceto Marina Silva (Rede). Jair Bolsonaro (PSL) é o oposto: campeão no primeiro turno sem Lula, perde de todos os outros no segundo, exceto Fernando Haddad (PT), que nem candidato é. Isso atinge a percepção de que Alckmin é fraco e Bolsonaro é forte, o único “anti-PT”.

Segundo o Datafolha, Alckmin cresceu de cinco a seis pontos entre abril e agosto nos cenários de segundo turno, registrando linha ascendente contra todos os adversários, inclusive Bolsonaro. Em abril, os dois tinham empate de 33% num eventual confronto direto. Hoje, Alckmin tem 38% contra 33% de Bolsonaro.

Mesmo em relação a Marina, a única que venceria Alckmin se o segundo turno fosse hoje, a tendência é favorável a Alckmin. A diferença era de 44% a 27% em abril e passou a ser de 41% a 33% agora. Ela caiu, ele subiu.

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Campanha de Geraldo Alckmin é a famosa casa em que falta pãoVera Magalhães, O Estado de S.Paulo

Em casa onde falta pão, todo mundo grita e ninguém tem razão. Não raro, esse dito popular, tão gasto quanto verdadeiro, assola alguma campanha eleitoral. Quando acontece, o pão em falta se chama votos. A casa da vez é o QG de Geraldo Alckmin.

O tucano apostou tudo numa grande coligação que lhe daria muito tempo de TV e capilaridade nos Estados. Obteve. De posse de quase metade do tempo de TV e ainda patinando nas pesquisas – o que era previsto; sua aposta é crescer depois do início do horário eleitoral – começam as divergências de como usar essa arma.

Apoiadores de Alckmin se dividem entre os que acham que ele deveria ser mais incisivo em confrontar Jair Bolsonaro e se apresentar como anti-Lula – posto hoje ocupado pelo candidato do PSL – e os que afirmam que ele tem de insistir no discurso de conciliação, para se beneficiar dos votos de qualquer um dos dois lados caso vá ao 2.º turno com o outro.

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TSE apresenta previsão do tempo de propaganda no rádio e na TV para cada candidato à Presidência

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou nesta quinta-feira (23) o tempo previsto para a propaganda no rádio e na televisão de cada um dos 13 candidatos à Presidência da República, para a campanha do primeiro turno das eleições deste ano.

O horário eleitoral na TV começa no dia 31, mas os programas dos presidenciáveis começam a ir ao ar em 1º de setembro, até 4 de outubro.

Os programas dos candidatos a presidente serão veiculados aos sábados, terças e quintas-feiras, em dois blocos diários de 12 minutos e 30 segundos. No rádio, haverá um bloco às 7h da manhã e outro às 12h. Na TV, o primeiro bloco será veiculado às 13h e o segundo às 20h30.

O tempo de cada um

O tempo de cada presidenciável corresponde a um cálculo proporcional à representação na Câmara dos Deputados de cada um dos partidos que integram a coligação. Abaixo, todos os tempos de cada candidato (em ordem alfabética):

  • Alvaro Dias (Podemos, PSC, PTC, PRP): 2 blocos diários de 40 segundos cada um + 52 inserções no primeiro turno + 1 inserção de sobra de 30 segundos
  • Cabo Daciolo
  • Ciro Gomes (PDT, Avante): 2 blocos diários de 38 segundos cada um + 50 inserções no primeiro turno + 1 inserção de sobra de 30 segundos
  • Eymael (Democracia Cristã): 2 blocos diários de 8 segundos cada um + 11 inserções no primeiro turno + 1 inserção de sobra de 30 segundos
  • Geraldo Alckmin (PSDB, PRB, PP, PTB, PR, PPS, DEM, PSD, SDD): 2 blocos diários de 5 minutos 32 segundos cada um + 434 inserções no primeiro turno
  • Guilherme Boulos (PSOL, PCB): 2 blocos diários de 13 segundos cada um + 17 inserções no primeiro turno
  • Henrique Meirelles (MDB, PHS): 2 blocos diários de 1 minuto e 55 segundos cada um + 151 inserções no primeiro turno
  • Jair Bolsonaro
  • João Amoêdo
  • João Goulart Filho
  • Lula (PT, PC do B, PROS): 2 blocos diários de 2 minutos e 23 segundos cada um + 188 inserções no primeiro turno + 1 inserção de sobra de 30 segundos
  • Marina Silva (Rede, PV): 2 blocos diários de 21 segundos cada um + 28 inserções no primeiro turno + 1 inserção de sobra de 30 segundos
  • Vera Lúcia

Durante a audiência no TSE, seis candidatos ganharam, por sorteio, uma inserção a mais, referente a uma sobra do cálculo.

Ordem de aparição na TV

No mesmo evento, foi sorteada a ordem de veiculação do primeiro dia de propaganda para presidente, no dia 1ª de setembro:

  1. Marina Silva
  2. Cabo Daciolo
  3. Eymael
  4. Henrique Meirelles
  5. Ciro Gomes
  6. Guilherme Boulos
  7. Geraldo Alckmin
  8. Vera Lúcia
  9. Lula
  10. João Amoêdo
  11. Alvaro Dias
  12. Jair Bolsonaro
  13. João Goulart Filho

A ordem mudará a cada dia, de modo que o primeiro de antes será o último no dia seguinte.

Assim, no segundo dia de propaganda, 4 de setembro, o primeiro programa será de Cabo Daciolo e no terceiro dia, 6 de setembro, o primeiro será de Eymael, e assim por diante.

Todos os dias, o último a veicular sua propaganda terá 9 segundos a mais, relativos a uma sobra no tempo de cada bloco. PORTAL G1

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PT perde primeiro pedido de resposta contra Alckmin

O PT perdeu na quarta-feira, no TSE, o primeiro pedido de resposta que fez contra o candidato tucano à presidência, Geraldo Alckmin.

O partido, sem representante no debate da RedeTV!, no dia 17, não gostou de declarações feitas pelo ex-governador paulista, no qual ele responsabilizou os petistas pelo “descontrole das contas públicas” e disse que gestões petistas no Planalto geraram “treze milhões de desempregados”, além de ter criado a necessidade de se aprovar a “PEC do Teto”.

A representação foi movida contra o candidato tucano e contra a RedeTV!. Ambos argumentaram que as declarações feitas durante o debate não ultrapassaram os limites da liberdade de expressão.

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Bolsonaro ultrapassa Lula no DF, e petista chega a 60% em PE, aponta Datafolha

João Pedro PitomboCarolina LinharesItalo NogueiraSALVADOR , BELO HORIZONTE e RIO DE JANEIRO

Os números da corrida presidencial nos estados de São PauloRio de JaneiroMinas Gerais e Pernambuco, além do Distrito Federal, mostram disparidades regionais entre os principais candidatos, aponta pesquisa estimulada do Datafolhadivulgada nesta quarta-feira (22).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) —que nacionalmente tem 39% das intenções de voto—  chega a 60% em Pernambuco, sua terra natal.

No cenário em que ele não disputa, contudo, Marina Silva (Rede) é a principal herdeira dos votos lulistas em Pernambuco. A ex-ministra lidera entre os pernambucanos com 18% das intenções de voto, enquanto Fernando Haddad (PT) marca apenas 3%.

Também é em Pernambuco que Jair Bolsonaro (PSL) tem seu pior resultado entre as cinco unidades da federação pesquisadas, com 10% no cenário com Lula e 12% sem Lula.

Por outro lado, no Distrito Federal, Jair Bolsonaro lidera em todos os cenários testados, inclusive o com o ex-presidente Lula candidato.

No cenário com Lula, Bolsonaro tem 27% das intenções de voto contra 23% do petista. Sem Lula, ele chega a 28% das intenções de voto e tem Marina Silva como principal adversária, com 17%.

Em São Paulo, Lula lidera com 26% das intenções de voto contra 19% de Bolsonaro e 14% de Geraldo Alckmin (PSDB). Sem o petista, Bolsonaro chega a 21% e Alckmin a 18%.

Também é em São Paulo que Fernando Haddad (PT) tem seu melhor resultado entre as cinco unidades da federação pesquisadas, com 6% das intenções de voto.

No Rio de Janeiro, Bolsonaro e a Marina Silva têm intenções de voto acima de suas médias nacionais. Ainda assim, o ex-presidente Lula lidera no estado com 31%.

Eleito deputado por cinco vezes no estado, Bolsonaro tem 28% das intenções de voto no Rio de Janeiro no cenário sem Lula e 23% no cenário com ex-presidente – em ambos os casos acima dos 22% do resultado nacional.

Já Marina registra 20% da preferência do eleitorado fluminense no cenário sem Lula e 13% quando Lula é candidato.

O Rio, por sua vez, mostra-se um problema para o tucano Geraldo Alckmin. No cenário com Lula, ele soma apenas 2%, contra 6% em todo o país. Já na pesquisa sem o petista, ele registra 4% no Rio de Janeiro, contra 9% no cenário nacional.

Entre os estados pesquisados, Minas Gerais – segundo maior em número de eleitores – é o que apresenta maior uniformidade em relação ao restante do país.

Lula tem 41% das intenções de voto contra 18% de Bolsonaro. Marina Silva tem 9%, Geraldo Alckmin tem 4% e Ciro Gomes (PDT) tem 4%. Alvaro Dias (Podemos) aparece com 2%.

Já no cenário sem Lula e com Fernando Haddad (PT), Bolsonaro lidera em Minas com 21%. Marina está em segundo com 17%, Ciro em terceiro com 9%, seguido de Alckmin (8%) e Haddad (4%).

Os índices de rejeição dos presidenciáveis também variam de acordo com o estado. O índice de rejeição de Lula chega a 51% entre os eleitores do Distrito federal e 47% em São paulo, mas fica em apenas 14% em Pernambuco.

Já Bolsonaro tem maior rejeição em Pernambuco, onde 46% dos eleitores não votariam nele de jeito nenhum. O menor índice de rejeição do candidato do PSL é no Distrito Federal, onde 34% dos eleitores não votariam nele.

Geraldo Alckmin tem maior índice de rejeição em São Paulo (29%) e o menor em Minas Gerais (22%). Já Marina é mais rejeitada em São paulo (22%) e menos no Rio (17%).

O Datafolha ouviu eleitores de 20 a 21 de agosto. A margem de erro da pesquisa, encomendada por Folha e TV Globo, é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR 04023/2018.

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Petistas têm maior isolamento nos estados em 20 anos

João Pedro PitomboCatia Seabra

No momento em que inicia uma estratégia de transferência de votos do ex-presidente Lula para o provável candidato a presidente Fernando Haddad, o PT deve enfrentar dificuldade adicional na campanha eleitoral deste ano.

O partido chega às eleições deste ano com o maior nível de isolamento nos estados desde 1998. Ao todo, terá 16 candidatos a governador, cinco deles disputando a eleição sem nenhum aliado e outros cinco com o apoio apenas do PC do B.

Grandes coligações em torno candidatos do PT foram formadas apenas em estados já governados pelo partido, caso da Bahia, Acre, Ceará e Piauí.

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TSE nega pedido de Lula para garantir cobertura jornalística na TV

Rafael Moraes Moura

O ministro Sérgio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu na noite desta sexta-feira (24) negar um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que emissoras de TV “incluam” em suas coberturas jornalísticas a campanha presidencial do petista e sua coligação, intitulada “O Povo Feliz de Novo”.

Lula, que tem Fernando Haddad como vice na chapa, está preso em Curitiba (PR) após ser condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.

“No caso em exame, ao menos em juízo de cognição sumária, não se extraem dos autos elementos suficientes para configuração da transgressão ao dever de conceder tratamento isonômico aos candidatos a cargo de presidente da República, ante a ausência de quaisquer provas sobre o alegado”, ponderou o ministro Sérgio Banhos.

“Ademais, diante da contraposição de valores constitucionais de inegável relevo, no caso, liberdade jornalística e isonomia entre candidatos, entendo que a matéria apresenta complexidade que exige análise verticalizada a demandar a oitiva das representadas e a manifestação do Ministério Público Eleitoral”, concluiu o ministro.

Banhos ainda pediu que as emissoras de televisão apresentem uma manifestação dentro de dois dias e, posteriormente, vai aguardar uma manifestação do Ministério Público Eleitoral.

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Disputa nacional contamina debate da RedeTV! para governo de SP

O Estado de S.Paulo

segundo debate na TV entre os candidatos ao governo de São Paulo nas eleições 2018foi contaminado pela disputa nacional e marcado por ironias e embates entre os adversários. No evento realizado na noite desta sexta-feira, 24, pela RedeTV!, os temas do Estado, em diversos momentos, foram coadjuvantes diante das discussões e troca de acusações entre os postulantes ao Palácio dos Bandeirantes.

Participam do debate os candidatos Márcio França (PSB)Paulo Skaf (MDB)Rodrigo Tavares (PRTB)Marcelo Candido (PDT)João Doria (PSDB), Luiz Marinho (PT) e Professora Lisete (PSOL).

VAMOS FALAR DE SAÚDE AQUI NA SUA PITAGUARY

Medidas podem gerar ganhos de quase R$ 22 bi por ano para o SUS

Cláudia Collucci e Natália Cancian / FOLHA DE SP

Atacar as áreas de ineficiência no SUS (Sistema Único de Saúde) é o caminho para o país evitar desperdícios na ordem de R$ 22 bilhões por ano e chegar a uma situação mais equilibrada nas contas do setor.

A análise vem de um novo relatório do Banco Mundial que faz projeções do impacto financeiro em 12 anos se o país adotar medidas para tornar o SUS mais eficiente.

Na atenção primária (unidades básicas de saúde), são estimados desperdícios na ordem de R$ 9,3 bilhões, se somados os três níveis de governo. Na média e alta complexidade (ambulatórios e hospitais), em R$ 12,7 bilhões.

Segundo o documento, a continuar as tendências atuais de crescimento nominal dos gastos em saúde pública, o montante atingirá R$ 700 bilhões até 2030 -sem considerar o envelhecimento populacional, o aumento da carga de doenças crônicas e a incorporação de tecnologias.

Com mais eficiência, os gastos poderiam ficar em R$ 585 bilhões, ou seja, um ganho de de R$ 115 bilhões. "Isso poderia mitigar esses impactos e proporcionar espaço fiscal necessário para a consolidação do SUS, viabilizando investimentos em áreas-chave", afirma Edson Araújo, economista sênior do Banco Mundial.

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Mudar modelo de pagamento é alternativa para planos

Cláudia Collucci e Natália Cancian / FOLHA DE SP

Com a perda de mais de 3 milhões de usuários, o setor da saúde suplementar busca formas de se sustentar em um cenário de mercado de trabalho formal desaquecido e altos custos assistenciais.

Neste ano, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) chegou a anunciar um leve aumento (0,1%) no número de beneficiários em alguns meses, mas acabou concluindo que ocorreu uma queda na comparação com 2017.

"As coisas estão piores do que se imaginava. Não houve aumento de emprego com carteira assinada e, sem isso, não há crescimento do número de beneficiários", afirma Luiz Carneiro, superintendente-executivo do Iess (instituto de estudos do setor).

Dos 47,1 milhões de usuários de planos de saúde no Brasil hoje, 67% têm planos empresariais e outros 14%, planos coletivos por adesão. Os beneficiários de planos individuais ou familiares somam cerca de 19% do total.

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País envelhece, sofre com gargalos e experimenta retrocesso na saúde

Cláudia Collucci e Natália Cancian / FOLHA DE SP

Filas, dificuldade de acesso a especialistas, longo tempo de espera por cirurgias eletivas e emergências superlotadas. No caminho que percorre no sistema de saúde, o brasileiro se depara com situações caóticas, agravadas por problemas de organização da rede e escassez de recursos.

Área apontada em pesquisas como uma das principais preocupações da população, a saúde vive um paradoxo.

Em 30 anos, o SUS (Sistema Único de Saúde) consolidou-se como o maior sistema de saúde gratuito do mundo, atendendo a quase 75% da população do país.

A oferta de serviços, porém, é desafiada por um quadro crônico de subfinanciamento, que pode piorar nos próximos anos. Ao mesmo tempo, diante de uma projeção de aumento nos gastos, o sistema desperdiça recursos por conta da ineficiência.

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Brasil tem aumento em taxa de mortes prematuras por doenças crônicas

Natália Cancian e Cláudia Collucci / FOLHADE SP

Mal iniciou a caminhada no Parque da Cidade, em Brasília, Adriana Balthar sentiu o corpo dar sinais de alerta. Primeiro, veio uma sensação de desmaio. Em seguida, já deitada na grama, teve convulsões.

O diagnóstico de AVC, porém, era só uma das batalhas que enfrentaria nos últimos sete anos. Dez dias depois de ser socorrida no parque, acabou por sofrer um segundo AVC, ainda mais devastador.

"Acordei na UTI e não mexia absolutamente nada. Aos 42 anos, me vi como uma criança de dois, tendo que usar fralda e reaprendendo a falar", relata ela, que, no meio da recuperação, também enfrentou uma recidiva de um câncer de colo de útero.

Hoje, considera já ter recuperado 95% dos movimentos. Os cuidados, porém, continuam -e são diários. "Se não faço exercício com regularidade, sinto que vou perdendo a força do lado direito", diz.

Adriana é um exemplo do impacto gerado na vida de pacientes e no sistema de saúde pelo avanço crescente das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e no mundo.

Entram na lista doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e enfermidades respiratórias crônicas, fatores que respondem por cerca de 7 em cada 10 mortes de brasileiros.

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PODER JUDICIÁRIO AQUI NA PITAGUARY

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Judiciário deve ter cautela contra discurso de caça a políticos

Sob ataque permanente de setores da política, o Judiciário deve ter cuidado para não alimentar com as próprias mãos o discurso daqueles que se esforçam para lançar suspeitas sobre sua atuação.

Na largada de uma eleição já caracterizada por embates entre os dois campos, três protagonistas da disputa entraram na mira de juízes e promotores. O STF decidirá na próxima semana se abre processo contra Jair Bolsonaro por racismoFernando Haddad virou réu por improbidadeGeraldo Alckmin prestou depoimento em um inquérito de caixa dois.

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Ex-prefeito de Caridade é condenado a quatro anos e seis meses de prisão

Ministério Público Federal (MPF) no Ceará conseguiu a condenação do ex-prefeito de Caridade (a 97Km de Fortaleza), Francisco Júnior Lopes Tavares, por crime de responsabilidade. A sentença da 34ª Vara Federal do Ceará foi de quatro anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.

De acordo com o MPF ele desviou verba pública destinada à reconstrução de casas para famílias prejudicadas pelas chuvas em março de 2002. Júnior Tavares foi gestor do Município entre 1997 e 2004.

Na ação do MPF que resultou na sentença, a verba desviada vinha de um convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de Caridade e o Ministério de Integração Nacional (MI) para a reconstrução e recuperação de danos causados pelas chuvas no distrito de Inhuporanga/Campos Belos. O convênio previa a construção das casas, reconstrução de ombreiras da ponte sobre rio Bom Sucesso e pavimentação de uma avenida no Município.

Ainda conforme divulgação do MPF, para execução das obras, estava incluído o investimento de R$ 700 mil de recursos da União e cerca de R$ 10 mil de contrapartida do Município. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) foi responsável por apontar as irregularidades nas prestações de contas do convênio, que deram origem às investigações. O Ministério da Integração informou que somente 58 das 87 residências estipuladas foram construídas. As construtoras envolvidas receberam pagamentos antes mesmo de qualquer contrato ter sido assinado com a Prefeitura.

Um laudo pericial da Polícia Federal também concluiu que houve superfaturamento das obras realizadas, em valores de 47,5% na construção das casas e 66% na reforma da ponte e pavimentação da avenida, acrescentou o MPF.

A reportagem do Diário do Nordeste tentou manter contato telefônico com o ex-prefeito, mas até a publicação desta edição não foi possível. A ação cabe recurso em instância superior da Justiça Federal.

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Justiça condena Doria

Juíza da 11.ª Vara da Fazenda Pública da Capital condenou João Doria (PSDB) por improbidade administrativa e impôs ao candidato ao governo de São Paulo a suspensão dos direitos políticos por quatro anos. Ele é acusado de suposta “promoção pessoal” com o uso do slogan Cidade Linda, informa o Estadão. Cabe recurso.

Na ação de improbidade, o promotor Wilson Tafner acusa Doria de obter vantagem indevida, de enriquecimento ilícito e de provocar dano ao erário ao gastar pelo menos R$ 3,2 milhões de recursos do orçamento de publicidade da Prefeitura para fazer “promoção pessoal”. BR 18 / O ESTADO DE SP

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Magistrados supremos se reúnem com investigado-mor! Segure a sua carteira

O presidente Michel Temer recebeu na noite de quinta-feira, no Palácio da Alvorada, os ministros do Supremo Dias Toffoli e Luiz Fux. Protagonista de duas denúncias e um par de inquéritos que correm na Suprema Corte, o anfitrião é matéria-prima para futuros veredictos dos visitantes. Nesse tipo de encontro, a fragilidade moral costuma se unir ao interesse corporativo para planejar emboscadas contra o erário.

Toffoli e Fux assumem no mês que vem, respectivamente, a presidência e a vice-presudência do Supremo. Discutiram com Temer o reajuste salarial que as togas desejam se autoconceder —de R$ 33,7 mil mensais para R$ 39 mil. Alega-se que o tônico salarial não é aumento, mas mera reposição inflacionária. Que seja. Ainda assim, o debate é ofensivo e assustador. É insultuoso porque tripudia sobre o drama dos 13 milhões de desempregados. Assusta porque a União está quebrada. JOSIAS DE SOUZA.

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PF indicia Joesley, Mantega, Palocci e Coutinho por favorecimento do BNDES à JBS

A Polícia Federal indiciou os ex-ministros da Fazenda dos governos do PT Guido Mantega e Antonio Palocci, o empresário Joesley Batista e o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho no inquérito da Operação Bullish – investigação sobre suposto rombo de R$ 1 bilhão em operações financeiras do banco para favorecer a JBS, de Joesley.

As informações foram divulgadas pela repórter Camila Bomfim, da TV Globo, e confirmadas pelo Estadão.

São sete indiciados ao todo no inquérito Bullish. Além dos ex-ministros, do empresário e do ex-presidente do BNDES, a PF enquadrou Caio Marcelo de Medeiros Melo, Victor Garcia Sandri e Gonçalo Ivens Ferraz da Cunha de Sá.

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Quatro ministros do STF votam para liberar terceirização de atividades fim

BRASÍLIA — Quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já votaram pela legalidade da terceirização de atividades fim em contratos anteriores à reforma trabalhista, sancionada em julho do ano passado, enquanto outros três foram contrários. O julgamento, que já consumiu três sessões da Corte, foi interrompido mais uma vez na quinta-feira e será retomado na próxima quarta-feira. Como o STF tem 11 integrantes, faltam quatro votos. Para ter maioria, é preciso seis.

O julgamento diz respeito apenas a contratos anteriores à reforma trabalhista, quando havia uma súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) proibindo a terceirização de atividades fim e autorizando apenas no caso de atividades meio. Há cerca de 3,9 mil processos de contratos antigos parados nas instâncias inferiores à espera de uma definição no STF.

E AGORA DIVERSIDADES

APÓS APREENDER 40 MIL CELULARES NAS PRISÕES, FRANÇA COGITA INSTALAR TELEFONES NAS CELAS

Mais de 40 mil celulares e acessórios, como carregadores e chips, foram apreendidos nas 180 prisões francesas em 2017. Diante da dificuldade para conter a proliferação, as autoridades preveem instalar telefones fixos dentro das celas.

O número de aparelhos apreendidos nas prisões do país não parou de crescer nos últimos dez anos. A tal ponto que a Direção francesa de Administração Penitenciária (DAP) já declarou que “lutar contra a presença de celulares é uma batalha perdida”.

Segundo as autoridades do país, os aparelhos são introduzidos nas prisões durante as visitas ou são lançados na zona de banho de sol a partir do exterior. Além disso, muitos telefones contêm poucos componentes feitos de metal, o que torna mais difícil encontrá-los durante as revistas.

A presença de celulares nas penitenciárias preocupa pois ela abre a porta para outros crimes. “A radicalização (islâmica), a preparação de fugas e todos os tipos de tráficos são feitos por meios das redes (via telefone)”, explica Emmanuel Baudin, do sindicato FO para as penitenciárias. Além disso, com a entrada dos aparelhos nas prisões, se multiplicaram também os vídeos feitos pelos próprios detentos, que são divulgados em seguida nas redes sociais. O caso mais recente foi o do rapper Kaaris, preso após uma briga com seu rival Booba no aeroporto de Paris.

Diante da situação, as autoridades lançam duas operações. A primeira delas a ampliação do uso de sistemas que provocam interferências nos telefones celulares, impedindo as comunicações. Atualmente, 804 equipamentos do gênero estão instalados, mas apenas 10% funcionam corretamente. Os demais se tornaram obsoletos com os avanços tecnológicos da telefonia celular.

A ministra francesa da Justiça, Nicole Belloubet, já havia anunciado o desbloqueio de uma verba de € 15 milhões para reforçar o sistema de interferência das linhas de celulares dentro dos presídios.

Mas a medida que suscita mais debate é a instalação de 50 mil telefones fixos dentro das celas. O objetivo, segundo os idealizadores do projeto, é não isolar os detentos de seus familiares.

O governo já validou a iniciativa, que vinha sendo solicitada há anos pelas associações de apoio detentos. Um programa piloto já foi testado em 2016 e 2017 em prisão de Montmédy, no leste do país. Os resultados do teste foram considerados “muito positivos”, pois teriam reduzido as tensões dentro das penitenciárias e também o número de celulares apreendidos. portal g1

MistificaçãoO Estado de S.Paulo

O jornal britânico Financial Times publicou no dia 21 um artigo de Fernando Henrique Cardoso no qual o ex-presidente critica duramente seu sucessor, Lula da Silva, por enxovalhar a imagem do Brasil no exterior – a mais recente estocada foi um artigo, publicado pelo New York Times, em que o petista diz, entre outras barbaridades, que sua prisão “foi a última fase de um golpe em câmera lenta destinado a marginalizar permanentemente as forças progressistas no Brasil”.

Em resposta a essa patacoada, FHC escreveu que “a maneira que Lula da Silva escolheu para se defender perante o mundo (...) tem de ser contestada”, pois “sua versão da história recente do Brasil guarda escassa relação com a realidade”. Diz também que “o ex-presidente retrata o Brasil como uma democracia em ruínas, na qual o Estado de Direito deu lugar a medidas arbitrárias destinadas a enfraquecê-lo e a seu partido”, o que “não é verdade”.

Depois de descrever as muitas mentiras de Lula sobre o “golpe” contra a presidente Dilma Rousseff e sobre o processo que condenou o petista à cadeia, FHC afirma que “é uma grave distorção da realidade (...) dizer que há uma campanha no Brasil para perseguir indivíduos específicos” e termina com um protesto: “Meu país merece mais respeito”.

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CNH (Carteira Nacional de Habilitação) vai mudar de formato e de material em 2019. No lugar do papel-moeda entra o plástico, com mais recursos antifraude. O processo de obtenção deve ser simplificado.

Além das alterações físicas, o governo pretende editar uma medida provisória que aumentará o prazo de validade do documento.

Na proposta que está sendo estudada pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), os motoristas terão que fazer exames médicos a cada cinco anos, sem que seja necessário pagar taxa, apresentar documentação e tirar outra foto no Detran para receber a nova CNH, como acontece hoje.

Após o condutor completar 55 anos, a periodicidade dos exames cai para dois anos e meio. A partir dos 70, passam a ser feitos anualmente.

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Faltou um pouco de generosidade para o presidente Lula, diz Pedro Malan

Flavia Lima / FOLHA DE SP

Um olhar demorado sobre o governo nos últimos 15 anos de quem esteve por lá nos 15 anos anteriores. Nada escapa ao ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda Pedro Malan. 

Avesso a entrevistas, Malan falou longamente sobre “Uma Certa Ideia de Brasil", nome do livro que reúne artigos seus publicados no jornal O Estado de S. Paulo entre 2003 e maio de 2018. 

Não se furtou a comentar certa insistência do governo Lula em tratar os avanços do país como tivessem começado em 2003. Mas falou também dos ganhos obtidos no período petista e das inúmeras vezes em que alertou, em seus artigos, sobre o perigo dos gastos excessivos. 

Às vésperas das eleições, rechaça autoritarismos e salvadores da pátria e avisa: a história é um infindável diálogo entre passado e futuro. Portanto, a “memória do futuro” exige a memória do passado.

O cenário de inflação e juros baixos veio para ficar? 

O fato de termos derrotado a hiperinflação não significa que a inflação muito baixa tenha se incorporado ao DNA do Brasil. Mas a situação é muito mais favorável do que a da Argentina e da Turquia. 

Temos combinação de superávits na balança comercial, déficits reduzidos em conta-corrente, reservas de US$ 380 bilhões e investimento direto que continua fluindo. O investidor chinês diz que está olhando horizonte de 25, 30 anos porque acha que o Brasil vai conseguir equacionar seus problemas. Acho que eles estão corretos. Mas há urgências. 

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Coração valente

Quando uma pessoa saudável chega aos 75 anos, seu coração terá bombeado quase 180 milhões de litros de sangue para o corpo. Para cumprir a tarefa, bateu aproximadamente 100 mil vezes por dia. Desta forma, assegurou ao organismo oxigênio e nutrientes necessários ao funcionamento dos órgãos. Nem sempre isso ocorre com perfeição. Cerca de três milhões de brasileiros sofrem de insuficiência cardíaca, doença caracterizada pela deficiência do coração em bombear ou encher-se de sangue de maneira adequada. Nos Estados Unidos, são seis milhões de pessoas. Lá, como aqui, a enfermidade está entre as principais causas de hospitalizações e de óbitos, especialmente entre indivíduos com mais de sessenta anos.

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