Joesley escondeu crimes em delação, diz procurador
Fábio Fabrini e Fabio Serapião, de Brasília
15 Agosto 2017 | 05h00
O procurador Ivan Marx, do Ministério Público Federal (MPF) em Brasília, afirmou que o empresário Joesley Batista e executivos do Grupo J&F esconderam, em suas delações premiadas, crimes praticados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Apesar da imunidade penal obtida pelos delatores no acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Marx disse que pretende apresentar denúncia pelos delitos e cobrar R$ 1 bilhão a mais da companhia por prejuízos ao erário.
Que Bolsonaro e Gleisi olhem Charlottesville: o ódio não precisa ser majoritário para matar
Querem saber? É grande a possibilidade de Donald Trump ter ficado sabendo agora que existiu um tal general Robert Lee. E creio mesmo estar fora do seu registro a determinação de alguém de matar ou morrer por alguma causa. Talvez seja sua única qualidade intelectual… Lembram-se de Gary Johnson, o candidato dito libertário, quando lhe fizeram uma pergunta sobre o massacre da população civil de Aleppo, na Síria? Indagou: “Mas o que é Aleppo?”. Trump já perguntou “o que é Aleppo?” algumas dezenas de vezes desde que é presidente: e o fez na economia, na política interna, na política externa, no comércio internacional…
Revisão do déficit, “O Príncipe”, “O Pequeno Príncipe”, frescura, abstração e matemática
Muita gente me pergunta por que não me candidato a um cargo público. Ofertas a sério já me foram feitas por grandes partidos. Se um dia mudar de ideia, aviso. Mas advirto: não há a menor chance de isso acontecer. Políticos têm de engolir sapos. Não os engulo. Políticos têm de ser flexíveis com a palavra empenhada, a sua e a dos outros — eu nunca sou. Políticos, em nome do pragmatismo, não podem guardar mágoas. Posso não ser um exímio colecionador das ditas-cujas, e não sou mesmo!, mas não condescendo com certos traços de caráter, já disse: em especial, deslealdade e covardia, matérias fartas nesse meio, inclusive e muito especialmente de alguns que se dizem partidários da “nova política”.
Em 2018, limite de despesa para cada presidenciável será de R$ 150 milhões
O Congresso votará limites de gastos para os candidatos às eleições de 2018, a serem financiadas com verbas públicas. Projeto de lei que complementa a reforma política prevê que cada candidato à Presidência da República poderá gastar no máximo R$ 150 milhões em sua campanha. Se houver segundo turno, os contendores terão direito a despender um valor adicional de até R$ 75 milhões, elevando o teto de cada campanha finalista para R$ 225 milhões.
A cifra é inferior aos valores declarados ao Tribunal Superior Eleitoral por Dilma Rousseff na sucessão de 2014. Mas é praticamente igual ao montante formalmente declarado por Aécio Neves, o tucano que perdeu a disputa no segundo turno para a ex-presidente petista. Noves fora o caixa dois, o comitê de campanha de Dilma contabilizou gastos de R$ 350,5 milhões. O de Aécio Neves, R$ 223,4 milhões. Os gastos foram bancados por empresas privadas.
Câmara tenta driblar fim da cláusula de barreira na reforma política
BRASÍLIA - Um dos aspectos mais criticados do sistema eleitoral em vigor é a previsão de coligações entre partidos sem nenhuma afinidade nas eleições para deputados e vereadores. Este modelo está prestes a ser extinto na atual reforma política, mas um dispositivo da proposta abre brecha para que as siglas se unam, embora seguindo regras mais restitivas, auxiliando legendas menores que serão afetadas pela chamada cláusula de barreira.
Adoção do 'distritão' divide opiniões no Senado
Uma mudança na legislação eleitoral pode assegurar a eleição dos deputados e vereadores mais votados. A proposta que cria o chamado “distritão” avançou na Câmara dos Deputados. No entanto, o tema é polêmico e divide a opinião de parlamentares e especialistas. Os críticos do "distritão" argumentam que o sistema enfraquece os partidos e facilita a eleição de celebridades e caciques políticos. Segundo o senador Jorge Viana (PT–AC), o "distritão" não existe em países desenvolvidos e torna as eleições mais caras. Os defensores argumentam que o sistema é mais simples de entender, já que os parlamentares mais votados são eleitos. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, acredita que o modelo deve ser temporário e valer para as eleições de 2018 e 2020, com uma transição para o voto distrital misto em 2022. SENADO FEDERAL