A afronta ao teto salarial
O Estado de S.Paulo
17 Agosto 2017 | 03h00
No mesmo dia em que o governo anunciou que tomará providências jurídicas para exigir que o teto salarial do funcionalismo público estabelecido pela Constituição – hoje de R$ 33,7 mil – seja cumprido pelos Três Poderes, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) enviou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um ofício explicando por que autorizou o pagamento de valores entre R$ 100 mil e R$ 503,9 mil a 85 juízes, em julho.
GOVERNADOR DO CEARÁ VAI DAR SALÁRIO MÍNIMO PARA ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
Da Revista Fórum - O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou na última terça-feira (15) que sancionou uma lei que vai pagar um salário mínimo (R$937) a estudantes da rede pública que ingressarem no ensino superior.
Santana deu a notícia em um bate papo com internautas através de uma transmissão em seu Facebook. De acordo com o governador, para receber o benefício, o estudante deve ter cursado todo o Ensino Médio em escolas públicas, ser membro do programa Bolsa Família e ter conseguido uma média de pelo menos 560 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
PREFEITO DE SÃO PAULO GANHA BONECO “DORINHA”
BRASIL 247 - A internet não perdoou a mal-sucedida turnê do prefeito paulistano João Doria (PSDB) pelo Nordeste, em ritmo de campanha presidencial, enquanto a cidade de São Paulo segue mal-administrada. O tucano ganhou uma versão sua em forma de brinquedo, o boneco "Dorinha", que traz como slogan a frase "para quem quer brincar de ser prefeito".
Em vez de trocar nome, PMDB deveria considerar hipótese da autodissolução
O PMDB decidiu que vai voltar a se chamar MDB. O truque é antigo. Foi ensinado pelos portugueses. Chama-se o Cabo das Tormentas de Cabo da Boa Esperança e imagina-se que tudo está resolvido. “Queremos ganhar as ruas”, disse Romero Jucá, presidente da sigla. Se o objetivo é esse, há uma fórmula infalível: o partido de Michel Temer poderia aprovar em convenção nacional um requerimento de autodissolução, a bem da moralidade pública. As ruas bateriam palmas.
Janot leva país a colapso moral; bandido eleva michê a ser pago por procurador e ameaça Temer
Será que teremos, algum dia, a clareza do desastre legal e institucional em que Brasil se meteu ao se entregar ao arbítrio de procuradores aloprados, que resolvem agir ao arrepio da lei, da Constituição e do decoro, contando, para tanto, com a colaboração de alguns ministros do Supremo e com a condescendência, quando não o incentivo, de boa parte da imprensa? Será que verdadeiros crimes não estão sendo cometidos às claras, sem que a gente se dê conta da enormidade em curso? Vamos ver.