Aprece discute sequestros a recursos de Prefeituras
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O sequestro de recursos dos cofres dos Municípios do Ceará para o pagamento de precatórios, por decisão da Justiça, gera preocupação para muitos prefeitos. A preocupação dos prefeitos entra na pauta de uma reunião que a Associação dos Prefeitos do Ceará (Aprece), a ser realizada, nessa quarta-feira, a partir das 10 horas, no auditório Murilo Aguiar da Assembleia Legislativa. O presidente da Aprece, Expedito Nascimento, declarou, nesta terça-feira, em entrevista ao Jornal Alerta Geral (Rádio FM 104.3 – Grande Fortaleza + Rede Somzoom Sat), que o quadro é de muita preocupação e o sequestro do dinheiro pode inviabilizar administrações municipais. CEARAAGORA
CAMILO anuncia ações em sessão de instalação do período legislativo
Governador Camilo Santana (PT)> Foto: Máximo Moura>
Zezinho Albuquerque recebe visita de superintendente da Polícia Federal
Presidente Zezinho recebe Superintendente da Polícia Federal> Foto: Máximo Moura>
Para Zezinho Albuquerque, Renato Casarini realizou um ótimo trabalho enquanto superintendente. “Com certeza, será um sucesso em tudo que fizer a partir de agora”, elogiou.
Ele adiantou também que o novo superintendente será o delegado Delano Cerqueira Bunn, que deverá ser empossado até o final de fevereiro. PE/CG
- Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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A crise e seu espetáculo - MARCO ANTONIO VILLA
Como é possível um governo lambuzado em dezenas de casos de corrupção, e tendo o seu principal líder acusado de graves crimes, continuar agindo e dirigindo os negócios públicos como se o país vivesse em plena bonança econômica e respeito aos valores republicanos? Vivemos uma situação anômala. O mais estranho é que os dias vão passando, as crises — pois são várias — vão se sucedendo e se aprofundando, mas nada muda. Nada no sentido da interrupção deste perverso processo. É como se estivéssemos condenados ao fogo eterno, cada vez mais quente e mais devastador.
A sucessão das denúncias e as condenações na operação Lava-Jato — quase uma centena, até agora — são recebidas como algo natural, parte intrínseca da política. Diversamente dos Estados Unidos, o nosso destino manifesto seria conviver com a corrupção. Sempre teria sido assim — e sempre será assim. O que em outros países encerraria a carreira de um político aqui passou a ser entendido como um ato falho, de falta de esperteza.
A farsa desmontada - O ESTADO DE SP
Se em relação a Luiz Inácio Lula da Silva a Operação Lava Jato e afins não conseguirem revelar nada mais do que até agora veio a público, já estará mais do que demonstrado um traço importante do comportamento do ex-presidente que o desqualifica como homem público incorruptível ou, como ele próprio se definiu, a “alma mais honesta” do País: a promiscuidade com empresários corruptos como o ex-presidente da construtora OAS, condenado a 16 anos de reclusão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no escândalo da Petrobrás.
Pressionado, Lula confessou, em nota divulgada por seu instituto, o que já se tornara indesmentível: fez uma visita, em 2014, a “uma unidade disponível para venda no condomínio”, o famoso tríplex do Edifício Solaris, no Guarujá, acompanhado de Marisa Letícia e de Léo Pinheiro, então firme no comando de sua empreiteira, que havia assumido a construção do prédio. Após a visita – segundo a nota, sob o título Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa –, o casal concluiu que o apartamento “não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava”. Aparentemente, para satisfazer o casal, Léo Pinheiro mandou fazer novas reformas, que foram fiscalizadas, ainda segundo a nota, em outra visita de Marisa Letícia, desta vez acompanhada do filho Fábio Luís.
Notas oficiais do Instituto Lula desnudaram Lula
Há uma originalidade perversa nas notas oficiais do Instituto Lula. Elas transformam Lula numa caricatura burlesca do velho mito. É como se os textos tivessem a missão inconsciente de desnudar Lula. Desvendam a promiscuidade imobiliária do personagem confessando-a em conta-gotas. As notas do Instituto Lula travam uma relação instável com a verdade. Tratam o noticiário como ficção urdida para difamar o grande líder. Escoram seus desmentidos em meias verdades, realçando exatamente a metade que é mentira. A absoluta verdade, só em caso de última necessidade. Nas notas do Instituto Lula, a verdade não só é muito mais incrível do que a ficção como é muito mais difícil de inventar. Tamanho é o desejo de criar uma verdade particular para Lula, que os textos mentem mal. Ao tentar remendar a situação, deixam as mais espantosas pistas.
Na primeira versão, Lula não era dono do triplex do Guarujá. Sua mulher Marisa adquirira apenas uma cota-parte da Bancoop. E o advogado da família não tinha a mais remota ideia de que uma empreiteira enrolada na Lava Jato reformara o apartamento que o Ministério Público suspeita pertencer ao clã dos Silva.