Jovens valorizam horário flexível e plano de carreira, mostra pesquisa
04/02/2016 06h00 - Atualizado em 04/02/2016 06h00
Jovens valorizam horário flexível e plano de carreira, mostra pesquisa
Ao avaliar proposta de emprego, jovens checam até reputação da empresa. Geração Y valoriza companhias que deixam o ambiente mais agradável.
Plano de carreira bem estruturado, pacote de benefícios diversificado, horários flexíveis e reputação positiva são alguns dos fatores mais atrativos para os jovens na hora de avaliar uma proposta de trabalho, segundo pesquisa da Page Personnel, empresa global de recrutamento especializado de profissionais de suporte à gestão, parte do PageGroup.
"A geração Y tem valores diferentes. Para eles, não basta apenas ter um bom cargo e salário. Isso é importante também, mas não é tudo. Os jovens estão de olho nas empresas que procuram tornar o ambiente de trabalho mais agradável. Para eles, muitas vezes a vida corporativa e de trabalho formal parece pouco atrativa. Restrições de comportamento e horário, por exemplo, que condicionaram a vida de seus pais, soam ultrapassados", explica Ricardo Haag, diretor da Page Personnel.
Para elaborar o estudo, a Page Personnel consultou, de junho a outubro de 2015, cerca de 2 mil profissionais de todo o Brasil para entender quais são suas reais impressões sobre o mercado de trabalho. Buscou saber como enxergam suas carreiras em termos de progressão, movimentação e a influência de seus empregadores no seu futuro.
Discurso vazio - O ESTADO DE SP
Sua simples presença na abertura da sessão legislativa do Congresso Nacional dá a medida do desespero de Dilma Rousseff diante da enorme encrenca em que ela própria colocou o País. Mas nem o “gesto de humildade” destacado pelo ministro Jaques Wagner nem a “excepcionalidade do momento” apontada pela própria presidente foram suficientes para mudar o comportamento de Dilma. Predominou no discurso vazio a irremediável incompetência que mantém a criatura de Lula longe de ideias novas capazes de tirar a política e a economia do impasse. De fazer, enfim, aquilo para o que foi eleita: governar o País.
Como se estivesse num palanque, a presidente da República não pronunciou nem sequer uma palavra que sugerisse autocrítica diante do desastre que protagonizou e se limitou a desfiar velhas promessas não cumpridas e a apresentar as mesmíssimas ideias que o governo vem apresentando sem que lhe ocorra transformá-las em projetos e em realidades, como a reedição da famigerada CPMF – que lhe valeram repetidas vaias.
O sofrido transporte coletivo
Não são apenas as deficiências dos vários meios de transporte coletivo – a lentidão e o desconforto, no caso dos ônibus, e a superlotação, no do metrô – que afligem os paulistanos. A elas vêm se juntar as dificuldades crescentes que os usuários enfrentam para recarregar o bilhete único, um problema que, principalmente desde meados do ano passado, vem atormentando um grande número de paulistanos. O tempo que perdem para contornar essa dificuldade, quando conseguem fazê-lo, torna ainda mais demorados os seus deslocamentos. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostra que na terça-feira passada, mais uma vez, muitos passageiros que tentaram recarregar seus bilhetes em várias estações do metrô se viram às voltas com guichês fechados e máquinas de autoatendimento desligadas. Nas Estações Santana, da Linha-1 Azul, Santa Cecília e Palmeiras-Barra Funda, essas duas da Linha-3 Vermelha, por exemplo, os guichês da empresa Rede Ponto Certo, que executa esse serviço por contrato, estavam fechados e as máquinas da empresa Prodata Mobility não funcionavam. Para complicar ainda mais as coisas, o funcionamento do aplicativo de recargas da Ponto Certo, que é uma alternativa mais prática, também tem recebido críticas.
A corrupção entre o passado e o futuro - EUGÊNIO BUCCI*
A escola de promiscuidade bilionária entre grandes empreiteiras e autoridades governamentais no Brasil não é uma questão de decência ou indecência. Não é uma questão de honestidade ou banditismo. Não é uma questão moral. É só uma questão de tempo: vai mudar porque vai ter de mudar. Pode parecer ingênuo afirmar uma coisa dessas em frases tão categóricas. Pode parecer wishful thinking, um devaneio de Poliana. Não obstante, se o improvável leitor tiver um tempinho para se distanciar dos argumentos apaixonados mais em voga, esses que voam como mísseis balísticos de cá para lá e de lá para cá, poderá entender que, sim, a forma brasileira de corrupção é uma questão de tempo.
OAS pagou cozinhas planejadas do tríplex e do sítio de Lula, diz jornal
Além de bancar a reforma no tríplex de Lula no Guarujá, a empreiteira OAS comprou os móveis planejados que adornam o apartamento e também o sítio do ex-presidente em Atibaia. Documentos divulgados nesta quarta-feira pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, mostram que a empreiteira do clube do bilhão. pagou por duas compras feitas em uma loja de São Paulo e entregues no Edifício Solaris e no sítio Santa Bárbara. Uma nota fiscal emitida pela loja paulistana em 12 de novembro de 2014, a que o Jornal Nacional teve acesso, mostra a empreiteira de Léo Pinheiro como compradora de uma cozinha planejada, no valor de 78.800 reais, cuja entrega se deu no tríplex 164-A do condomínio construído pela Bancoop no Guarujá. O imóvel é exatamente o que pertenceria a Lula. O procurador do Ministério Público de São Paulo Cássio Conserino disse a VEJA que pretende denunciar Lula e Marisa Letícia, ex-primeira-dama, pelo crime de lavagem de dinheiro decorrente da ocultação da propriedade do apartamento.
Outra nota fiscal da mesma loja, emitida em 13 de março de 2014, mostra itens de uma cozinha planejada, como refrigerador, forno elétrico e bancada, que totalizaram 130.000 reais. A entrega foi no sítio em Atibaia que, conforme VEJA revelou, foi reformado pela OAS. Segundo a reportagem do telejornal, os procuradores do Ministério Público de São Paulo querem saber por que a empreiteira de Léo Pinheiro pagaria por uma compra de Fernando Bittar. O Instituto Lula confirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na no edifício Solais em 2014, com Marisa Letícia, sua mulher, e o presidente da OAS, Léo Pinheiro. O instituto também reconheceu em nota que o ex-presidente frequenta o sítio no interior paulista "em dias de descanso". VEJA
O Aedes aegipti é o novo fator de unidade nacional - REINALDO AZEVEDO
Não vou aqui fazer a lista das cidades onde houve panelaço quando a presidente Dilma apareceu na TV para falar sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti. Não faço porque isso sempre tem de ser ampliado, incluindo cidades e bairros que não são citados. Parece-me que o prudente é considerar que houve protestos onde quer que as pessoas soubessem que ela iria se manifestar. Acho que se espalhou pelo Brasil inteiro. Na região onde estou, na Paulista, do 24º andar de um edifício, ouvi o mais ruidoso de todos os protestos até agora. Como há muita gente voltando pra casa, as buzinas brigavam com as panelas para ver quem se manifestava com mais clareza.
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Dilma está de parabéns! O ímpeto da presidente da República de transformar o mosquito num ativo político mereceu da população o devido repúdio e certamente vai contribuir para, como posso dizer?, elevar a temperatura em favor do impeachment.