Milhares de pessoas prestigiam oitava edição da campanha Ceará sem Drogas
Milhares de pessoas acompanharam a palestra da campanha Ceará sem Drogas em Aquiraz> Edson Júnior>
“Para isso, precisávamos de um parceiro, alguém de credibilidade, e convidamos o amigo Walter Casagrande. A Assembleia não podia ficar de braços cruzados e deixar que nossos jovens passassem a ser dependentes químicos", afirmou Zezinho Albuquerque.
Zezinho Albuquerque destaca entrega do Prêmio Escola Nota 10
Pres. Zezinho Albuquerque (Pros) > Foto: Máximo Moura>
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Zezinho Albuquerque (Pros), destacou, na abertura da sessão plenária desta quinta-feira (29/10), a entrega do prêmio Escola Nota 10 às instituições públicas de ensino. O evento foi realizado ontem no Centro de Eventos do Ceará. Neste ano, foram premiadas 274 escolas públicas que obtiveram os melhores resultados do 2º e 5º ano do ensino fundamental, segundo os dados do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece) 2014. “Por mais crítica que seja a situação do nosso Estado, em algumas áreas podemos nos orgulhar por nossa educação estar se tornando uma referência em todo o País”, disse.>
O prêmio é destinado a até 150 unidades escolares públicas que obtiveram os melhores resultados de alfabetização, tendo por base o Índice de Desempenho Escolar - Alfabetização (IDE-Alfa); e até 150 unidades escolas públicas de 5º ano, com base no Índice de Desempenho Escolar (IDE 5). Ao todo, foram avaliadas 212.860 crianças de mais de 4 mil unidades escolares da rede cearense.
Lula perde, ninguém ganha
José Roberto de Toledo
Ninguém tem mais rejeição do que Lula da Silva. Ninguém tem mais eleitores cativos do que Lula da Silva. Com o impeachment de Dilma Rousseff cada dia menos iminente, o foco da disputa política volta a ser 2018. Pesquisa inédita do Ibope mostra por que o fantasma de um terceiro mandato do ex-presidente continua assombrando a oposição. As crises política e econômica estão enfraquecendo o petista, mas ninguém está faturando com isso.
Entre 17 e 21 de outubro, o Ibope pesquisou o potencial de voto de alguns dos principais personagens políticos que podem vir a disputar a sucessão de Dilma daqui a três anos. Quando falta tanto tempo assim para a eleição, esse tipo de sondagem é mais significativo do que medir a simples intenção de voto - porque mostra não apenas a presença de cada nome na memória do eleitor, mas também sua força e limites, além do seu desconhecimento.
Pergunta-se, sobre cada um dos potenciais candidatos, qual frase mais bem descreve o que o eleitor pensa a respeito daquele nome: se votaria nele com certeza para a Presidência da República, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para opinar. Há quem não responda.
Além de Lula, foram testados os nomes de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra (todos do PSDB), de Marina Silva (Rede) e de Ciro Gomes (PDT). Um mesmo eleitor pode dizer que votaria com certeza em mais de um candidato ou que não votaria em nenhum deles. Por isso, as taxas não somam 100%. As questões entraram na pesquisa mensal do Ibope e foram bancadas pelo instituto.
Busca na empresa de filho de Lula preocupa Planalto
Isadora Peron e Tânia Monteiro - O Estado de S. Paulo
26 Outubro 2015 | 17h 42
A avaliação de um auxiliar da presidente é de que tudo que atinge Lula, atinge o PT e, consequentemente, tem reflexo no governo
Brasília - A busca e apreensão realizada nesta segunda-feira, 26, pela Polícia Federal no escritório do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acendeu uma luz amarela no Palácio do Planalto. A avaliação de um auxiliar da presidente Dilma Rousseff é de que tudo que atinge Lula, atinge o PT e, consequentemente, tem reflexo no governo.
O fato de Luis Cláudio Lula da Silva ter virado alvo da terceira fase da Operação Zelotes mudou o discurso de integrantes do núcleo duro do governo, que até então tentavam demonstrar tranquilidade em relação às sucessivas denúncias veiculadas pela imprensa envolvendo nomes ligados a Lula.
Apesar da preocupação, houve no Planalto quem se dissesse "indignado" com o fato de ter havido uma busca na empresa de Luis Cláudio. Para um ministro próximo a Lula, está claro que o objetivo dessas ações é atingir o ex-presidente e manchar o seu legado.
Como revelou o Estado no início do mês, uma das empresas do filho do ex-presidente, a LFT Marketing Esportivo, recebeu pagamentos de Mauro Marcondes, um dos lobistas investigados por negociar a edição e aprovação da MP 471, que beneficiou montadoras de veículos.
Sobrevida. Por outro lado, o Planalto avalia que a operação desta segunda vai dar uma "sobrevida" ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que tem sido vítima de fogo amigo do PT.
O cálculo é que qualquer mudança no ministério neste momento poderia ser visto como uma represália de Lula ao ministro. A queixa mais comum dos petistas, inclusive do ex-presidente, é que Cardozo não consegue impedir supostos excessos da Polícia Federal, especialmente no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de desvios de recurso da Petrobrás.
Conforto por dentro, precário por fora
RIO, BRASÍLIA e RECIFE - A casa do brasileiro é feita com o próprio suor. Literalmente. Quase metade da população, 46%, construiu sua própria habitação sem ajuda profissional de um engenheiro ou arquiteto, mostra pesquisa inédita do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) à qual O GLOBO teve acesso. A construção é tocada por parentes ou, no máximo, um mestre de obras. Por dentro, a casa do brasileiro anda cada vez mais equipada. Por fora, contudo, a infraestrutura deixa a desejar: os governos não expandem a oferta de serviços públicos no mesmo ritmo de melhoria que a população consegue fazer da porta para dentro.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) do IBGE de 2013, 85,3% dos domicílios estão conectados à rede água. No caso do esgoto, o percentual é de 64,3%.
Já do lado de dentro, as casas melhoram em suaves prestações. O boom do crédito nos últimos anos equipou as residências. A televisão a cores chegou a 97,2% dos lares, praticamente a mesma presença das geladeiras (97,3%). Em 58,3% deles há máquina de lavar, e 49,5% têm computador.
CONDOMÍNIO COM PISCINA, MAS SEM ÁGUA
Marcelo da Silva Coimbra comprou um apartamento em Nova Iguaçu na planta, que hoje é vendido por até R$ 500 mil, para dar mais conforto à mulher e aos dois filhos adolescentes. O condomínio tem sauna, quadra de esportes, salão de festas, estúdio musical e, claro, piscina. O que ele não sabia é que, muitas vezes, precisaria pegar água da piscina para usar no banheiro de casa.
— Não é um problema só do verão não. Entre julho e agosto faltou água em 20 dias. O valor do nosso condomínio sobe com a compra de caminhão–pipa. Mas, às vezes, vários prédios da região compram água e falta até o caminhão-pipa — conta o representante comercial e pastor.
Mansueto Almeida: “Governo de esquerda também pode privatizar”
O economista afirma que governos interessados em fazer gastos sociais, como em educação e saúde, têm de ser os mais responsáveis com as contas públicas
Mansueto Almeida considera-se um economista de esquerda – afinal, acha que o Estado tem papel importante na distribuição de renda. Além disso, colabora com outros pesquisadores brasileiros para aferir resultados de políticas sociais adotadas em outros grandes países em desenvolvimento. Mesmo assim, tem amigos que o consideram de direita. “Eles acham que sou de direita, eu pendo mais à esquerda, e não vejo problema nenhum nisso”, diz, rindo. Mansueto é rotulado como “de direita” por ser crítico contumaz da gastança de verba pública para incentivar grandes empresas brasileiras. A prática ganhou força no segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, sob pretexto de combater os efeitos da crise econômica global de 2008, e disparou no primeiro governo de Dilma Rousseff. Mansueto associa essa visão à “esquerda atrasada da década de 1950”. Ela obstrui o crescimento econômico e prejudica a inclusão social dos mais pobres. E se opõe aos ideais social-democratas de países avançados, como o Reino Unido, onde se sabe que investir mais num sistema universal de saúde exige que o governo atente para os limites do orçamento e deixe de gastar em alguma outra coisa. Esse tipo de discussão, que tem como pilar a responsabilidade fiscal, é distorcido e mal interpretado no Brasil.