Mesmo com milhões gastos, falta o básico no Hospital Geral de Alagoas
Um homem acaba de sofrer um acidente de moto na frente do maior hospital público de Alagoas. Você pensa: “Sorte a dele que foi na frente de um hospital”. Porém ninguém apareceu; nem mesmo os médicos. Bem-vindo ao Hospital Geral de Alagoas, mais conhecido como HGE. É o único hospital do estado capaz de atender casos graves.
A desfaçatez de Dilma
O Estado de S. Paulo
28 Agosto 2017 | 03h00
A cada manifestação pública da presidente cassada Dilma Rousseff – e elas são cada vez mais frequentes –, a maioria da população que apoiou o seu impeachment, consumado pelo Senado há quase um ano, é tomada por um misto de realização e alívio por não ver mais o destino do País entregue às mãos ineptas de alguém capaz de tanta confusão, tantos erros e tanta dissimulação.
20.000 léguas de propina no projeto do submarino nuclear brasileiro
De longe, de uma cerca à beira de uma estrada na Ilha da Madeira, em Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro, avista-se a “boca” de um portentoso túnel. Em números, são 14 metros de diâmetro e 700 metros de comprimento, que ligam uma fábrica de peças a um estaleiro, ainda em construção, e a uma base da Marinha, na outra ponta da ilha. Pelo túnel são transportadas peças para montagem de quatro submarinos convencionais e, em um futuro próximo, passarão em seu interior componentes do primeiro submarino a propulsão nuclear construído no país. O estaleiro onde poderão ser construídos dois submarinos ao mesmo tempo tem a altura equivalente a um prédio de 17 andares. Trata-se do maior projeto militar da história do Brasil, com custo previsto em R$ 32 bilhões.
Tamanha grandiosidade – é claro – não conseguiria passar longe das garras da corrupção. Parte dos segredos que obrigatoriamente cercam projetos militares desse naipe caiu com a delação dos 77 executivos da Odebrecht, a parceira do governo petista convocada a tocar o grande projeto em conjunto com a francesa DCNS. A porção da história que eles revelam versa, obviamente, sobre ilegalidades. O combustível para propulsão do projeto foi a propina, tão tóxica e resistente quanto os elementos radioativos usados para empurrar essas embarcações. Houve propina para lobista, para oficial graduado da Marinha e, claro, para políticos. Assim, parte dos R$ 14 bilhões que o governo já gastou no Prosub desde 2009 foi desviada pela Odebrecht para abastecer corruptos.
Órgãos federais jogam dinheiro fora em pregões
Para comprar 413 carimbos de plástico e tinta preta, funcionários do Ministério da Educação trabalharam durante 88 dias na elaboração de um pregão. No final do processo, onde quem faz a oferta mais baixa leva o contrato de fornecimento, o governo obteve um desconto de R$ 2.831,23. No entanto, só com pagamento de servidores o MEC desembolsou R$ 14.734,13. O resultado do certame foi um prejuízo de R$ 11.902,90 para o governo Federal. Finalizado no dia 28 de setembro de 2016, o pregão do MEC para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação ilustra uma armadilha do presente: 85% dos órgãos federais desperdiçaram dinheiro em pregões em 2016. São entidades que, na realização das licitações, têm gasto administrativo superior à economia conseguida na compra.
PSDB e DEM precisam apoiar e defender privatizações
Há 29 anos, ainda na transição do regime autoritário para a democracia, políticos identificados com a social-democracia e o liberalismo exercitaram a ousadia na formulação de um novo projeto político para o país. Havia convergência sobre objetivos na reconstrução nacional.
Caravana da mentira
Pondo em prática seu plano de concorrer à Presidência da República no ano que vem, o sr. Lula da Silva deu início, na quinta-feira passada, a uma caravana de 20 dias, percorrendo 25 cidades dos 9 Estados do Nordeste. Esses primeiros passos rumo às eleições de 2018 mostram que o ex-presidente petista continua exatamente o mesmo, sem assumir sua responsabilidade pela crise, sem fazer qualquer autocrítica e sem esclarecer seus atos, como se não tivesse sido condenado por corrupção passiva e lavagem dinheiro a 9 anos e 6 meses de prisão.