Palocci diz ter feito entregas de dinheiro vivo a Lula
O ex-ministro Antonio Palocci afirmou, em negociação de delação premiada, que fez entregas de dinheiro vivo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em pelo menos cinco ocasiões. O dinheiro teria sido entregue pessoalmente por Palocci a Lula, em pacotes de R$ 30 mil, R$ 40 mil ou R$ 50 mil. A informação foi revelada pela revista "Veja" e confirmada pela Folha.
A ‘periculosidade concreta’ de Joesley e Saud , segundo Fachin
Ao decretar a prisão preventiva do empresário Joesley Batista da JBS e do executivo Ricardo Saud, do Grupo J&F, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, destacou a ‘periculosidade concreta do agente, o que mormente quando inserido em contexto de organização criminosa, torna imperiosa a adoção da medida gravosa’.
A fragilidade das delações sem provas
*Aloísio de Toledo César, O Estado de S.Paulo
15 Setembro 2017 | 03h02
O Estado brasileiro vem sofrendo um prejuízo bastante expressivo decorrente de denúncias que são aceitas como válidas e jogadas ao vento pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sem que as pessoas envolvidas sejam ouvidas ou tenham oportunidade do exercício de plena defesa.
Essa conduta é extremamente grave porque causa a impressão de que nem sempre há empenho em realizar investigações necessárias para comprovação das denúncias feitas pelos delatores, aceitando-se quase tudo como verdadeiro.
O problema da educação
O Estado de S.Paulo
15 Setembro 2017 | 03h06
O relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre os gastos do Brasil com educação revela um problema bastante conhecido: a tendência do País de investir mais no ensino superior do que no ensino fundamental.
Nota fora do tom
O Estado de S.Paulo
15 Setembro 2017 | 03h05
Em vez de esclarecer cabalmente o que ocorreu nas tratativas do acordo de delação premiada com integrantes da JBS, a Procuradoria-Geral da República (PGR) preferiu o caminho fácil de desmerecer os pertinentes questionamentos sobre possível atuação de procuradores da República fora dos trâmites legais. Depois que veio a público relatório da Polícia Federal sobre o caso, a PGR emitiu uma nota que, longe do natural tom de defensora da ordem jurídica, mais se assemelha às habituais respostas de pessoas investigadas em crime de corrupção, interessadas tão somente em não prestar contas à Justiça. O Ministério Público disse apenas que se tratava de “conversas de terceiros fazendo suposições”.
Em férias, Janot não verá o funeral da denúncia
A três dias de deixar o posto de procurador-geral da República, Rodrigo Janot festeja nesta sexta-feira seu aniversário de 61 anos. A segunda denúncia contra Michel Temer e a “organização criminosa do PMDB” foi, por assim dizer, um presente que Janot se autocencedeu, para marcar o encerramento de sua gestão.