Obras hídricas do Nordeste trazem esperança e causam transtornos
Eu morro e não vejo esse rio passar", profetizou o agricultor Valdevino Ferreira de Macedo, quando ouviu os primeiros boatos sobre a passagem do canal do Cinturão das Águas do Ceará (CAC) pelo Baixio das Palmeiras, no Crato, em 2010. Dois anos depois, ele faleceu, mas o projeto já havia causado sérios transtornos na comunidade rural, a pouco mais de 10 km da sede do Município. Por lá, ainda não foram iniciadas as obras que fazem parte do Lote 03 do Trecho 01, que vai de Jati a Nova Olinda, no trajeto do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf).
Reassentados criticam abandono das Vilas Produtivas Rurais
"Eu sinto falta da minha terra, do meu canto. Muitos amigos continuam lá", lamenta o agricultor Cícero Ananias Gonçalves. Sua família é só mais uma de centenas que moravam na faixa de implantação da obra do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf) e teve que morar em uma das diversas Vilas Produtivas Rurais (VPRs) construídas pelo Governo Federal nos estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba. A proposta era fornecer apoio aos agricultores, além de disponibilizar diversos serviços como educação, saúde e lazer. Na prática, no entanto, a realidade foi outra, conforme contam os habitantes de três vilas em Mauriti, Brejo Santo e Penaforte, no Cariri cearense.
A Vila Produtiva Rural Descanso, em Mauriti, recebeu quase 100 famílias desapropriadas pelo Projeto de Integração do Rio São Francisco. Na localidade, foram construídas casas de alvenaria numa área de 99m² de edificações, além de campo de futebol, praça, centro comunitário, uma escola e um posto de saúde. O problema é que estes dois últimos equipamentos não funcionam.
Cerca de 70 funcionários de hospital de BH contraem sarna, diz Secretaria de Saúde
Hospital do Barreiro, em Belo Horizonte — Foto: Reprodução/TV Globo
Cerca de 70 funcionários do Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, conhecido como Hospital do Barreiro, em Belo Horizonte, contraíram sarna depois de um paciente dar entrada na unidade com a doença. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta-feira (7).
Segundo a administração municipal, não houve transmissão entre pessoas internadas no local.
Por meio de nota, a secretaria disse que o hospital tomou medidas como limpeza da unidade, fornecimento de uniforme privativo para todos os funcionários que têm contato com pacientes, esvaziamento e limpeza de todos os armários onde ficam roupas de cama e toalhas e troca diária desse material.
A secretaria disse ainda que o hospital contratou um médico dermatologista para acompanhar pessoas com problemas de pele. Funcionários que tiveram contato com o paciente e não apresentaram sintomas da doença também são acompanhados.
“É importante informar que a doença é de fácil transmissão e ocorre em ambientes com aglomeração de pessoas como escolas, hospitais, instituições de longa permanência”, afirmou a secretaria em nota. PORTAL G1
Ministro relata ameaça a equipe do governo em hospital no RJ e suspeita de atuação de milícia
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, disse ao diretor interino do Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio, Paulo Roberto Cotrim de Souza, durante uma reunião, que uma equipe do governo federal sofreu ameaças ao visitar o hospital para iniciar a elaboração de um plano de melhoria do atendimento ao público (veja no vídeo acima).
Bebianno revelou as ameaças em um encontro no Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde, no centro do Rio de Janeiro.
O encontro, na última quarta-feira (6), reuniu Bebianno, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e diretores dos hospitais federais. Na reunião, foram apresentadas as primeiras propostas de ação para melhorar o atendimento e a gestão nas unidades.
Mais Médicos irá aumentar rigor para liberação de vagas e priorizar 'Brasil profundo', diz ministro da Saúde
Por Carolina Dantas, G1
O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou em entrevista ao G1 que o futuro do programa Mais Médicos está sob avaliação e que não trabalha agora com a previsão de abertura de novos editais. Para ele, definir novos critérios para a contratação é um dos principais pontos da reavaliação do programa.
O ministro disse que apenas cidades em situação realmente crítica e sem condições de pagar os seus profissionais devem receber o subsídio do governo por meio do programa.
Uma mudança na lei atual está em debate entre a pasta, os estados e os municípios. Mandetta nega que as propostas estudadas signifiquem o fim do programa. Segundo ele, o Mais Médicos será reformulado para atender a critérios ainda em análise.