Falta de rumo da oposição é ainda mais surpreendente que a ruína do governo
O governo e seus símbolos estão submetidos a uma atmosfera apocalíptica. Além de reprovar Dilma (69%), a maioria dos brasileiros deseja o seu impeachment (68%) ou a sua renúncia (65%). Para piorar, mais da metade do eleitorado (57%) afirma que jamais votaria em Lula. Diante de um quadro assim, seria razoável que a oposição vivesse um momento áureo. Mas sucede o oposto. O Datafolha informa que Aécio Neves encolhe e Marina Silva não consegue crescer.
Cálculo de multidões: ciência contra o “chutômetro”
Talvez esteja no Evangelho de Mateus, capítulo 14, versículo 21, a mãe de todas as imprecisões na contagem de pessoas em eventos públicos. A passagem trata do milagre da multiplicação de pães e peixes por Jesus, e diz: "Os que comeram foram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças". Pobre Mateus se tentasse se safar com esses números nos dias de hoje. Provavelmente seria linchado pelos "romanos" das redes sociais. Como visto nas recentes manifestações contra o governo federal e o PT, é comum haver uma grande discrepância nas estimativas sobre participação de público divulgadas por autoridades, imprensa e organizadores dos eventos. Isso ocorre basicamente por dois motivos: é muito difícil fazer a contagem precisa de uma grande aglomeração de pessoas em uma área aberta; e sempre fortes interesses envolvidos nas estimativas, o que faz com que sejam infladas ou subestimadas.
Mais VEJA nas bancas, VEJA digital gratuita: os brasileiros precisam saber o que está acontecendo
A Operação Lava Jato acaba de completar dois anos. Nesse período, revelou o maior escândalo de corrupção do país. VEJA vem acompanhando todos os passos da investigação e também seus desdobramentos, oferecendo notícias exclusivas e em primeira mão para que o leitor possa compreender os fatos e sua amplitude. Com o mesmo objetivo, VEJA ampliou a tiragem da edição impressa desta semana e agora torna gratuito o acesso a sua versão digital. Os brasileiros precisam saber o que está acontecendo. Ampliando o acesso à informação em todas as suas plataformas, VEJA mais uma vez reforça sua missão de ser "os olhos do Brasil" e de levar aos leitores os fatos com isenção e credibilidade. Para acessar e baixar gratuitamente a edição digital de VEJA desta semana, acesse: . na App Store . no Google Play
No lugar da esperança, a desconfiança e a descrença Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/no-lugar-da-esperanca-desconfianca-a-descrenca-
SÃO PAULO — Os botões altos da camisa estariam invariavelmente abertos e Lula teria em sua mão um cigarro, em 1980, quando discursasse aos metalúrgicos em greve, com olhar severo dirigido à multidão. Ao lado dele no palco, abaixo, na segurança do ato, no piquete em porta de fábrica, distribuindo o jornal operário ou preparando o café que alimentaria o vigor do líder, estariam os peões, gente cuja origem era a mesma do ex-presidente, mas cujo futuro seria bem diferente.
Outono começa neste domingo (20) sob influência do El Niño
O outono começa à 1h30 deste domingo (20), de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe. Segundo a meteorologista Fabiene Casamento, da Somar Meteorologia, a estação ainda terá influência do fenômeno El Niño, o superaquecimento das águas do Pacífico.
Segundo Fabiene, a incidência do El Niño será menor, com chuvas menos volumosas e concentradas na Argentina, no Uruguai e no sul do Rio Grande do Sul. As temperaturas também devem cair.
Por outro lado, deve voltar a chover no Norte e Nordeste do país, porém. O volume das chuvas não devem atingir a média histórica para o período na região.
De acordo com a Somar, frentes frias conseguirão avançar pelo Brasil em maio, atingindo partes da região Centro-Oeste, além do Sul e Sudeste do país. A instabilidade, entretanto, será menor do que no verão.
Mesmo com as frentes frias, as temperaturas ainda devem ficar mais elevadas do que o normal para esta estação, também em decorrência do El Niño. PORTAL G1
Até 2030, mundo deve chegar a 41 megacidades
Aglomerações com mais de 10 milhões de pessoas demandarão gestão aperfeiçoada
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A proporção de pessoas que vivem em ambiente urbano deve saltar de 50% do total da população mundial para dois terços dos habitantes do planeta nos próximos 14 anos. A mesma projeção também indica que a quantidade de megacidades vai aumentar: em 2030, serão 41 aglomerações com mais de 10 milhões de habitantes, ante as atuais 29.