Após confusão, Senado aprova reforma trabalhista de Temer
Depois de mais de sete horas de suspensão, o Senado Federal aprovou na noite desta terça-feira (11) por 50 votos contra 26 a reforma trabalhista, proposta do governo que altera a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) em mais de cem pontos. As propostas de alterações foram rejeitadas pelos senadores, como desejavam os aliados do presidente Michel Temer. Se o Senado fizesse mudanças no projeto, a matéria teria de retornar para nova análise da Câmara. Com o resultado desta terça, o texto segue para sanção presidencial.
Advogado preso pedirá que acordo da JBS seja anulado
A defesa do advogado Willer Tomaz, preso em decorrência da delação da J&F, pedirá que o acordo de colaboração dos executivos da empresa seja anulado. Segundo a Folha apurou, Tomaz usará fatos novos relatados pelos delatores em inquérito administrativo contra o procurador Angelo Goulart Villela, também preso. No processo interno da Corregedoria-Geral do MPF (Ministério Público Federal), o diretor jurídico da J&F (controladora da JBS), Francisco de Assis e Silva, afirmou que as tratativas de delação começaram em 20 de fevereiro. O MPF diz que a negociação começou no final de março.
Exposto, Maia decide recolher armas no momento em que Temer age para mostrar força política
Hora de calar Exposto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu recolher as armas. O democrata avisou a aliados que falará menos. Quer evitar “interpretações equivocadas”. Tomou a decisão depois que relatos de suas previsões sobre o fim do governo foram noticiados. Faz o gesto no mesmo momento em que Michel Temer age para dar mostras de força política. A aprovação da reforma trabalhista será apresentada como prova de que ele tem condições de tocar uma agenda para o país.
Executivos da Galvão Engenharia fecham delação com PGR
Executivos da Galvão Engenharia, uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, fecharam acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e a força-tarefa de procuradores em Curitiba. O acordo ainda não foi homologado pela Justiça. Entre os executivos que fizeram o acordo está Dario de Queiroz Galvão Filho, principal dirigente e sócio do Grupo Galvão.
Senado às escuras - Bernardo Melo Franco
BRASÍLIA - Antes de se consagrar como escritor, Machado de Assis deu expediente como jornalista no Senado. Repórter do "Diário do Rio de Janeiro", ele cobria os debates de barões e marqueses sobre os rumos do Império. Suas excelências tinham mandato vitalício e não costumavam perder a fleuma na tribuna. "O público assistia, admirado e silencioso", anotou o bruxo, na crônica "O Velho Senado". "Nenhum tumulto nas sessões. A atenção era grande e constante", prosseguiu.
Heitor Férrer defende policiamento para o Centro de Turismo
Dep. Heitor Férrer (PSB)Foto: Paulo Rocha