Lindão, Lindinho e democracia - Eliane Cantanhêde
Tanto se falou em golpe, guerra e confrontos de rua com o afastamento da presidente Dilma Rousseff, mas se houve uma surpresa na sessão história de ontem no plenário do Senado foi que tudo, dentro e fora do Congresso, transcorreu em paz, com episódios isolados para confirmar a regra.
4.880 dias em 10 - José Roberto de Toledo
Terão sido 4.880 dias de era petista, 60% sob Lula da Silva e 1.958 dias sob Dilma Rousseff. Uns importam mais que outros. Eis dez dias que abalaram o Brasil e selaram o destino do PT. 29.º dia depois do PT: lançamento do Fome Zero. A ideia original era combater a fome de 44 milhões de pessoas. No dia 293 da era petista, foi englobado pelo Bolsa Família e tornou-se um dos maiores programas sociais do mundo. De quebra, virou o principal cabo eleitoral do petismo. Regiões que nunca tinham votado no PT tornaram-se redutos do partido, mudando o mapa do voto em pelo menos seis eleições.
Barroso nega pedido para impedir Temer de nomear ministros
Barroso nega pedido para impedir Temer de nomear ministros
Alan Marques/Folhapress 5.mai.2016 | ||
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O ministro Luís Roberto Barroso, em reunião no STF |
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso negou nesta quarta-feira (11) pedido liminar do diretório do PT de Cidade Ocidental (GO) para impedir o vice-presidente Michel Temer (PMDB) de nomear e exonerar ministros caso assuma interinamente a Presidência da República.
Dilma Rousseff encaminha pedido de urgência para projetos de combate à corrupção
“A presidenta Dilma Rousseff solicitou hoje (11) regime de urgência constitucional para projetos de lei que já tramitam no Congresso Nacional e tratam de medidas de combate à corrupção e de apreensão de drogas e objetos apreendidos. O regime de urgência define que o projeto tem 45 dias para ser aprovado pela Câmara e outros 45 pelo Senado. Caso contrário, passa a trancar a pauta de votações.
Comissão do impeachment consultará STF para anexar delações da Lava Jato em processo contra Dilma
A partir desta quinta-feira, a comissão especial do impeachment no Senado consultará o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, juristas e consultores para saber se é possível anexar depoimentos de delação premiada na segunda fase de atuação do colegiado, em que ele coleta provas para elaborar um novo parecer, desta vez sobre o mérito do pedido de impedimento e sobre a necessidade de a presidente Dilma Rousseff se tornar inelegível por oito anos.
Ao negar liminar, Zavascki desmoraliza Cardozo
José Eduardo Cardozo, que está, felizmente, se despedindo da Advocacia-Geral da União, onde fez um papelão, poderia passar sem levar um último carão de Teori Zavascki, ministro do Supremo que negou liminar a mandado de segurança impetrado pela AGU em que se alega que Eduardo Cunha exerceu “desvio de poder” naquele ato inicial de tramitação da denúncia contra a presidente Dilma Rousseff.