No Jornal Nacional, Alckmin fala sobre Aécio e alianças com o Centrão
Pedro Venceslau, O Estado de S.Paulo
29 Agosto 2018 | 21h24
Na terceira entrevista do Jornal Nacional com os presidenciáveis nas eleições 2018, o ex-governador Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, foi questionado sobre a tolerância do partido com tucanos envolvidos em casos de corrupção e confrontado com as alianças que a sigla fez para chegar ao Palácio do Planalto.
O tucano, que é presidente nacional do PSDB, foi pressionado pelos apresentadores a responder por que não tomou medidas no âmbito partidário contra o senador Aécio Neves (MG), que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta prática de corrupção passiva e obstrução de Justiça no caso da delação da J&F, e o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo, preso pelos crimes de peculato (apropriação indevida de bem) e lavagem de dinheiro no caso do mensalão mineiro.
Pesquisa Ibope em Minas Gerais: Anastasia, 24%; Pimentel, 14%
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (29) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para o governo de Minas Gerais.
- Antônio Anastasia (PSDB): 24%
- Fernando Pimentel (PT): 14%
- João Batista Mares Guia (Rede): 3%
- Romeu Zema (Novo): 3%
- Dirlene Marques (PSOL): 2%
- Adalclever Lopes (MDB): 1%
- Alexandre Flach Domingues (PCO): 1%
- Claudiney Dulim (Avante): 0%
- Jordano Metalúrgico (PSTU): 0%
- Brancos/nulos: 32%
- Não sabem: 19%
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo. É o primeiro levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral.
Prometer mudança sem maioria é conversa fiada, diz Alckmin sobre centrão
O candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu sua aliança com o centrão, bloco formado por partidos com líderes investigados.
"Precisa ter maioria para fazer as mudanças de que o Brasil precisa. Quem prometer mudança sem construir maioria é conversa fiada. Ou vamos continuar nesse marasmo ou vamos fazer reforma", afirmou nesta quarta-feira (29), no Jornal Nacional.
Ele então prometeu fazer a reforma política como primeira medida do governo para reduzir o número de partidos, defendeu o voto facultativo e distrital.
Marina defende ajuda humanitária a venezuelanos que chegam ao Brasil
Camila Turtelli, O Estado de S.Paulo
29 Agosto 2018 | 18h14
BRASÍLIA - A candidata da Rede à Presidência da República nas eleições 2018, Marina Silva, disse que é preciso organizar um programa de ajuda humanitária aos venezuelanos que estão deixando seu país de origem. "A situação da Venezuela é dramática, pela perda da democracia e em relação ao sofrimento do seu povo", disse. "O governo brasileiro errou quando, por alinhamentos políticos, não fez prevalecer o ideal que nos deve orientar e nos deixou sem nenhuma ação política", falou, criticando a atuação dos governos em relação ao regime de Nicolás Maduro. "O Brasil tinha de liderar na América Latina o esforço diplomático para que a Venezuela não chegasse aonde chegou", afirmou.
TSE deve convocar extraordinária para sexta e pode julgar caso Lula antes do horário eleitoral
Rafael Moraes Moura/ BRASÍLIA/ O ESTADÃO
29 Agosto 2018 | 18h24
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá fazer uma sessão extraordinária na próxima sexta-feira (31), segundo o Broadcast Político apurou com quatro integrantes do tribunal. A sessão extraordinária de sexta-feira ocorrerá um dia depois do prazo final para o envio ao TSE da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Operação Lava Jato. O pedido do registro do petista é alvo de 16 contestações no tribunal, entre elas a impugnação formulada pelo Partido Novo.