Serra e Skaf disputariam segundo turno em SP
SP 247 – O senador José Serra (PSDB) e o empresário Paulo Skaf (PMDB) disputariam o segundo turno pelo governo de São Paulo caso as eleições fossem hoje, aponta um levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas. As entrevistas foram realizadas em 68 municípios paulistas entre 16 e 20 de dezembro de 2015.
Serra aparece à frente na mostra, com 42,6% das intenções de voto, e Paulo Skaf em segundo lugar, com 30,2%. A pesquisa sobre a disputa de 2018 mostra o PT e o vice-governador, Márcio França (PSB), como nanicos. Luiz Marinho (PT), atual prefeito de São Bernardo do Campo, tem 3,2% e França, 2,2%, os dois atrás de Eduardo Jorge, do PV (3,3%).
Em um segundo cenário, com o senador Aloysio Nunes no lugar de Serra concorrendo pelo PSDB, Aloysio registra 16,9% das intenções de voto e fica atrás de Skaf, com 41,15%. Nesse caso, o petista melhora seu índice para 6,1%, subindo para a terceira posição. Nos dois cenários, Gilberto Maringoni, do Psol, fica em último.
Skaf já concorreu ao Palácio dos Bandeirantes pelo PMDB em 2014, quando ficou em segundo lugar. O ex-presidente da Fiesp pretende agora disputar a Prefeitura da capital paulista contra o petista Fernando Haddad, que tentará a reeleição. O PMDB terá de decidir se mantém sua aliança com Haddad ou se lança candidatura própria. A senadora Marta Suplicy é nome forte no partido para o cargo.
A administração do governo Geraldo Alckmin (PSDB) é considerada ótima ou boa para 29,6% dos entrevistados e ruim ou péssima para 28,5%, de acordo com a mesma pesquisa. Quarenta por cento dos paulistas responderam "regular" ao avaliar a gestão do tucano e 1,8% não sabem ou não opinaram sobre o assunto.
Ciro: “É crime ser golpista”
Ex-ministro afirma que se a presidente Dilma for derrubada, quem entrar no seu lugar não vai conseguir governar, "como ocorreu no México e na Venezuela", países com o povo dividido; em entrevista, Ciro Gomes diz que ser de direita no Brasil não é crime, "crime é ser golpista"; o ex-governador do Ceará também opina que "a violência política é algo odiento" ao criticar casos de agressão motivados por política; defendendo o parlamentarismo, Ciro diz que o presidencialismo "é um desastre"; o problema, diz, é que a responsabilidade pelo Estado é do presidente, "mas a vontade institucional está no Congresso"; e isto se complica quando "você bota um picareta como Eduardo Cunha" à frente da Câmara dos Deputados. BRASSIL 247
Aloysio: Dilma faz o diabo para se manter no poder
Vice de Aécio Neves em 2014, senador tucano Aloysio Nunes rebate a tese de que o impeachment está enterrado: “Dilma faz o diabo para se aguentar n poder. A relativa folga de hoje será o pesadelo de amanhã”; segundo ele, se a Câmara abrir o processo contra Dilma Rousseff, o “Senado, independentemente do papel que lhe conferiu o Supremo, não se recusará a oficiar o funeral”; ele minimiza a baixa adesão popular aos protestos e ressalta “defecções importantes na base do governo” e o apoio da Fiesp, de Paulo Skaf, ao golpe: “A indústria brasileira hoje tem a mesma participação no PIB que em 1940. A sensação é que, se vier o Michel Temer, pior do que esta não vai ficar” BRASIL 247
Wagner, o grilo falante da presidente Dilma
"Presidentes não podem dizer tudo o que precisa ser dito pela própria boca. Precisam de grilos falantes, que são mais que porta-vozes oficiais, destes que emitem declarações oficiais, geralmente burocráticas e protocolares. O grilo falante é outra coisa. Precisa ter estatura política suficiente para convencer a todos de que fala aquilo que o presidente pensa, embora sem declarar isso", diz a colunista Tereza Cruvinel; ela faz, no entanto, um alerta; "A atuação de Wagner como 'vocero' político é um achado, embora palavras não movam moinhos. Para enterrar o impeachment, depois que o Supremo colocou ordem no ritual, o governo terá que mapear as ilhas de insatisfação em sua base e obter muito mais que os 171 votos, para não deixar dúvidas sobre a legitimidade do mandato a ser mantido"; BRASIL 247
Propostas do PT arruinariam de vez o país
Enquanto a presidente Dilma e seu ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, redigem um documento sobre o que será a política econômica pós-Levy, como noticiado pelo GLOBO no domingo, o PT se apressou a preparar um documento próprio com propostas de mudança de rumo, a fim de conduzir o país para longe de qualquer ajuste fiscal. Já entregue ao ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, o documento, com uma lista de 14 medidas, ficará nas gavetas palacianas, caso Dilma e Barbosa estejam de fato comprometidos com ações que restabeleçam o mínimo de confiança na estabilização da economia. Uma delas, a reforma da Previdência, com a fixação de idade mínima, ignorada pelo documento.
O núcleo do documento resgata o sentido de intervenções já defendidas pelo Instituto Perseu Abramo, think tank da intelectualidade orgânica petista, sempre, em sua essência, na linha de mais impostos, para financiar mais gastos. Insanidade. Entre as medidas há questões já contempladas pelo Planalto — a equivocada volta da CPMF e o incentivo à legalização de dinheiro transferido para o exterior. E sacadas mais delirantes, como pedir emprestado à China para capitalizar empresas brasileiras, no momento em que os chineses se desdobram para estabilizar seu mercado acionário, em perigoso ciclo de baixa.
Procon-RJ autua Caixa por propaganda enganosa na Mega da Virada
RIO — O Procon Estadual autuou a Caixa Econômica Federal por causa da publicidade enganosa ao informar, em publicidade e noticiários durante todo o mês de dezembro, que o prêmio da Mega-Sena da Virada seria de mais de R$ 280 milhões. O prêmio dividido pelos ganhadores foi menor, de aproximadamente R$ 246 milhões. Seis apostas acertaram as seis dezenas sorteadas, cada uma levando R$ 41 milhões. Ainda de acordo com o órgão de defesa do consumidor, em toda a publicidade do sorteio constava, em letras pequenas e de difícil leitura, que o valor em grande destaque de R$ 280 milhões seria estimado. O Procon Estadual explica no texto da autuação que isso acaba “fazendo com que o consumidor incidisse em erro quanto ao valor real a ser recebido”. Também de acordo com a autarquia, por ser uma estimativa, era esperada uma margem de erro no valor arrecadado – dois ou três por cento – mas não é “razoável um erro de mais de 10%”. A margem de erro na Maga-Sena da Virada foi de 12%. A Caixa Econômica Federal tem 15 dias úteis, contados a partir do recebimento da aurtuação, para apresentar a sua defesa. Caso o prazo não seja cumprido ou os argumentos não sejam aceitos pelo setor jurídico do Procon, o banco será multado.
Consultado, o banco informou que avaliará a notificação para posterior manifestação, conforme solicita o próprio órgão. A Caixa salienta, no entanto, que "as previsões de prêmios de loterias levam em consideração uma série de variáveis, que podem se confirmar ou não, como acumulações em concursos anteriores, volume da arrecadação, etc., pois as previsões são feitas mais de 90 dias antes da realização do concurso, no caso dos sorteios especiais como a Mega da Virada." A instituição financeira chama atenção ainda para o fato de que todas as peças de comunicação das Loterias da Caixa mencionam que os valores dos prêmios são estimados. E acrescenta que, antes de cada sorteio, divulga os valores fechados de arrecadação e prêmios. O Globo