Moro diz ao TSE que propina abasteceu campanhas e sugere oitiva de delatores
O juiz federal Sergio Moro afirmou à Justiça Eleitoral que a Operação Lava Jato comprovou o repasse de propina a campanhas eleitorais em troca de contratos da Petrobras. Moro encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) documentos de dez ações penais da Lava Jato em primeira instância para subsidiar um dos quatro processos que podem resultar na cassação da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer.
"Destaco que na sentença prolatada na ação penal 5012331-04.2015.404.7000 reputou-se comprovado o direcionamento de propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobras para doações eleitorais registradas", escreveu Moro, em ofício ao Tribunal Superior Eleitoral, encaminhado em outubro do ano passado. No processo citado por Moro, a Justiça Federal entendeu que o diretório nacional do PT recebeu propina de 4,26 milhões de reais, entre 2008 e 2012. O dinheiro ilícito era destinado à Diretoria de Serviços da Petrobras, então comandada por Renato Duque, e repassado ao partido por empresas de Augusto Ribeiro de Mendonça Neto com aval do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, preso e condenado pela lavagem de dinheiro por meio dessas doações.
Recessão fez quase 100 mil lojas fecharem as portas no ano passado
Agência CNM com informações da Agência Estado
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Cristovam vai para o PPS de olho no Planalto em 2018
Senador Cristovam Buarque deixou o PDT e agora passa a integrar os quadros do PPS; o nome do parlamentar já está cotado para ser o candidato dos pós-comunistas na disputa presidencial de 2018; sobre este ponto, Cristovam disse que a possibilidade existe, mas que "agora, não vou para o PPS com o compromisso de ser candidato"; ele também atacou o projeto do PDT de lançar o ex-ministro Ciro Gomes como candidato ao Planalto, o que poderia abrir espaço para uma aliança com o PT; "Ciro é o Maluf do PT, já que os militares apoiaram Maluf no fim da ditadura para continuar no poder com um civil", disse; PORTAL 24-7
Técnica revolucionária faz sucesso na recuperação de áreas degradadas
Uma técnica considerada revolucionária tem sido cada vez mais usada na recuperação de pastos e áreas degradadas: o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta.
Uma fazenda em Ipameri, no sudeste de Goiás, é referência da Embrapa no sistema de integração lavoura-pecuária-floresta. Trabalhando num esquema que favorece o meio-ambiente, a propriedade produz soja, milho, boi e eucalipto com uma situação de custos bastante favorável. Há nove atrás, porém, o local só tinha áreas degradadas e trabalhava no vermelho. Hoje, a área é o cenário ideal para buscar a palavra de ordem do agrônomo João K, que quer as fazendas brasileiras fazendo quatro safras por ano.
“Nós fazemos a safra de verão, que é com soja. Colhemos a soja e fazemos uma safrinha de milho consorciada com capim. Colhemos o milho e colocamos uma safrinha de boi. Tiramos o boi e fazemos uma safra de palhada para o plantio direto e gerar matéria orgânica no solo. Então, são quatro safras dependentes apenas de chuva, sem irrigação”, diz o agrônomo.
O eucalipto também começou a entrar no sistema nos últimos anos e pode render outras safras de madeira.
Dilma, ministra, foi advertida sobre tramitação imprópria de MPs suspeitas
O servidor Luiz Alberto dos Santos conhece como poucos os meandros da burocracia dos governos do PT. Concursado do Senado e professor da Escola de Administração Pública da Fundação Getulio Vargas, ele atuou por mais de onze anos, entre janeiro de 2003 e julho de 2014, como subchefe da Casa Civil, o ministério mais importante da República. Nesse período, assessorou José Dirceu, Dilma Rousseff, Erenice Guerra, Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante - todos ministros da Casa Civil. Sua tarefa era eminentemente técnica. Em novembro de 2009, logo depois de o ex-presidente Lula assinar a medida provisória que concedia incentivos fiscais às montadoras, agora investigada pela Polícia Federal, Santos alertou Dilma sobre a forma afoita com que o assunto estava sendo tratado. Foi ignorado.
Qual foi a razão do alerta? No governo do presidente Lula, e depois também no da presidente Dilma, tornou-se muito comum o ministro levar a medida provisória e despachar diretamente com o presidente. Saía do gabinete já com o sinal verde. No mesmo dia, à noite, chegava a proposta de MP, às vezes pelo e-mail, com a seguinte orientação: "Olha, tem que sair amanhã". Isso é absolutamente equivocado. Enfraquece a própria lógica da análise de mérito da matéria, uma das atribuições da Casa Civil.
A dura realidade
Na campanha eleitoral de 2014, dominada pelo clima de terror criado pelos marqueteiros petistas, a presidente Dilma Rousseff fez a solene promessa de ampliar os programas sociais caso fosse reeleita. Enquanto isso, os adversários de Dilma, ou melhor, os “inimigos do povo”, foram retratados como pérfidos liberais que, em nome da necessidade de um ajuste na economia, tomariam dos pobres não apenas os tais programas sociais, mas também o arroz e o feijão. Já no primeiro ano do novo mandato de Dilma, contudo, foi o governo “popular” que, diante da incontornável realidade do rombo nas contas públicas, teve de reduzir as verbas de oito dos nove principais programas sociais, conforme mostrou recente levantamento do Estado com base em dados do Orçamento.