Socorro irresponsável - Folha de SP
Dado o quadro de calamidade na economia, talvez fosse impossível para o governo federal deixar de discutir maneiras de socorrer os cofres estaduais, sobretudo com a oferta de algum alívio nas dívidas que mantêm com a União. Qualquer debate nesse sentido deveria necessariamente levar em conta a imposição de rigorosas contrapartidas -mas, em meio à atual instabilidade política, corre-se sério risco de que elas sejam negociadas no varejão do Planalto.
Planalto teme apuração de obras do governo Dilma
Planalto teme apuração de obras do governo Dilma
Lalo de Almeida/Folhapress | ||
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Barragem da hidrelétrica de Belo Monte |
Após a homologação da delação dos executivos da construtora Andrade Gutierrez, assessores presidenciais passaram a avaliar que, pela primeira vez, projetos do governo Dilma podem entrar no alvo da Operação Lava Jato. A possibilidade mudou o humor da petista e deixou sua equipe apreensiva, pelo fato de a divulgação da delação premiada do ex-presidente da construtora Otávio de Azevedo ter ocorrido quando o governo sentia que começava a virar o jogo do impeachment.
Dilma inicia semana decisiva com ameaça de PP debandar
A ameaça de debandada do aliado PP e a aprovação dada como certa do parecer que pede o impeachment de Dilma Rousseff, mais o temor de novidades na Operação Lava Jato, deixam o Palácio do Planalto pessimista na semana decisiva para a defesa do mandato da presidente.
Nem a queda de 68% para 61% no apoio ao afastamento, apontada pelo Datafolha, melhorou os ânimos.
10ª Região Militar está aberta para visitação
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A história oficial de Fortaleza começa noForte de Nossa Senhora da Assunção. Em seu entorno, nasceu a vila onde surgiu a cidade, a qual nesta semana, dia 13 de abril, completa 290 anos. No entanto, infelizmente, nem todos que nasceram ou moram na capital cearense visitaram sua estrutura, que atualmente abriga a sede da 10ª Região Militar. Mais do que isso, muito nem ao menos conhecem a origem de Fortaleza.
Todos os dias é possível fazer um passeio guiado de forma gratuita na estrutura. Logo na estrada, a estátua de General Sampaio, que guarda as suas cinzas, recebe os transeuntes. A poucos passos, à direita, faz-se presente Martins Soares Moreno, soldado português considerado fundador do Estado, por ter levantado o Forte de São Sebastião, na Barra do Ceará.
Açudes cearenses apresentam crescimento no armazenamento de água
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As chuvas registradas desde os primeiros dias de abril são responsáveis pelo aumento estimado em cerca de 13,3% na capacidade total de armazenamento de água no Ceará (18.677 bilhões de m³), nos 153 açudesmonitorados pela Companhia de Gestão de recursos hídricos (Cogerh). O acréscimo foi de 607,42 milhões de m³, totalizando 2,47 bilhões de m³, conforme dados do Portal Hidrológico da Cogerh, até ontem (9). Nas últimas 24 horas, foram notificados aportes em 31 reservatórios, bem como 28 postos pluviométricos monitorados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) detectaram chuvas, como variação de intensidade entre 55 mm, em Guaraciaba do Norte, e 41mm (Itapipoca).
Os açudes Gameleira, localizado no município de Itapipoca, litoral Oeste, e Tijuquiha, fica em Baturité, região serrana do Estado, contribuíram significativamente para o aumento no aporte. Enquanto isso, o açude Vieirão, em Boa Viagem, “passou a ser considerado seco”, segundo informações do Portal Hidrológico da companhia.
As chuvas, que começaram a ficar escassas na última semana, são responsáveis pelo acúmulo de água em 31 açudes, entre outros, Acarape do Meio, Angicos, Araras, Banabuiú, Castanhão, Cedro, Edson Queiroz, Orós e Taquara. Apesar de pequenas, as recargas trouxeram alento aos cearenses, em especial, os agricultores, fazendo com que alguns reservatórios deixassem o volume morto, como aconteceu com os açudes Catucinzenta, Martinópole, Poço do Barro e Riacho da Serra. Já os açudes Quincoé e Salão saíram da condição de secos.
Bacias
Capital já tem 86% da média histórica
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Fortaleza teve relevante acúmulo de chuvas em abril. Apenas nos primeiros dez dias do mês, choveu 302.4 milímetros na Capital cearense, o equivalente a 86,5% da média histórica para o período, que é de 349.2 milímetros, conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
O total é superior ao registrado nos anos de 2012, 2013 e 2014, quando o acumulado no mês de abril ficou abaixo da média histórica em 51,4%, 33% e 22,2%, respectivamente. Em 2015, no entanto, as chuvas durante todo o mês ficaram em 27,6% acima da média histórica, com o total de 445,4 milímetros.
De acordo com o meteorologista da Funceme Raul Fritz, chover muito durante um período concentrado é característica própria dos anos de estiagem, como o de 2016. "O fato de ter chovido uma boa parte da média não significa que isso terá continuidade e que a média histórica será atingida. Esse ano, com estiagem, as chuvas são mal distribuídas no tempo. Há uma grande variação dentro do mês".