Maia diz que não aceitará que Legislativo seja atacado por representantes do Executivo
22 de maio de 2019 | 00h32
Brasília - Após ter rompido publicamente com o líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO), por críticas que teriam sido feitas por ele ao Congresso, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que não irá mais aceitar um tratamento desrespeitoso por parte de representantes do governo em relação ao Legislativo. Maia evitou responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro pelo comportamento, mas disse que ele dá "sinais trocados".
Sobre o episódio com o líder do governo, Maia afirmou não ter ficado "zangado com ninguém", mas voltou a dizer que uma charge compartilhada por Vitor Hugo há cerca de dois meses no grupo de Whatsapp do PSL, atacou a Câmara institucionalmente e foi "desrespeitosa". A mensagem associava a negociação do governo com o Congresso a sacos de dinheiro. Maia teve acesso à sátira.
Manifestação racha empresários pró-Bolsonaro
As manifestações convocadas para o domingo (26) racharam os empresários da linha de frente do bolsonarismo. Uma parte diz que elas são loucura. Já Luciano Hang, do grupo Havan, está convocando as pessoas para os protestos.
PEITO ABERTO
“Empresários ficam em cima do muro, atrás do muro, atrás da moita. Eu não sou assim”, diz ele.
NO PONTO
Hang, no entanto, afirma que só decidiu aderir às manifestações depois que elas começaram a ter “foco”: a reforma da Previdência.
POR DENTRO
“As manifestações não têm que ser ‘fora’ ninguém”, diz ele, referindo-se a grupos que pregam o impeachment de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e até o fechamento do Congresso.
EU IMPLORO
“Não é a hora de brigarmos e sim de pedirmos, até implorarmos, pela aprovação da reforma”, afirma o empresário, que esteve recentemente com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
LADO A
O governo aguarda com ansiedade os protestos. A ala moderada acredita que uma multidão nas ruas pedindo o fechamento do Congresso, por exemplo, pode elevar a tensão política.
LADO B
Mas o contrário seria até pior: um fracasso de público revelaria debilidade de Bolsonaro.
Araújo assinou documento para contratar funcionário sem diploma com salário de até R$ 34 mil
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, assinou documento em março que permitiria a contratação de pessoas sem curso superior para altos cargos da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Com a alteração no Plano de Cargos, Carreiras e Salários da agência, quem não tem diploma universitário poderia ser empregado em postos com salários de até R$ 34 mil.
Pelas regras vigentes, as vagas para cargos de confiança —que não precisam de concurso público— só podem ser preenchidas por candidatos com "ensino superior completo, reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação)."
Araújo estabeleceu no documento obtido pela Folha que o diploma universitário pode ser dispensado caso o indicado tenha "experiência comprovada de, no mínimo, quatro anos em atividades correlatas ao cargo".
Não há qualquer menção sobre como essa experiência deve ser verificada. Vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, a Apex atua na promoção de produtos e serviços brasileiros no exterior.
O risco da oclocracia - folha de sp
O principal risco político no Brasil atual não é o despotismo; é a oclocracia, o regime da turba. Segundo Políbio, que escreveu no século 2 a.C., a oclocracia é a versão patológica do poder popular, em contraste com a versão positiva, a democracia. A degradação da democracia para a oclocracia ocorre quando um agente ou poder político empareda demais poderes políticos com apoio da multidão impulsiva, mobilizada por um discurso simplista.
Após décadas esmagados pela corrupção avassaladora que beneficiou os donos do poder, os brasileiros exigiram uma nova direção. Optaram pela plataforma conservadora-liberal de Jair Bolsonaro, que possui mandato para enfrentar os interesses organizados e a criminalidade, bem como para reduzir drasticamente a intrusão estatal.
Negada pela Justiça a prisão do empresário envolvido em esquema de desvio milionário no BNB
Foi negado pela Justiça, nesta terça-feira (21), o pedido de prisão do empresário do ramo de móveis projetados envolvido no esquema que desviou R$ 2,4 milhões em empréstimos junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), na capital cearense.
De acordo com o delegado Cláudio Carvalho, da Delegacia de Combate à Corrupção (Delecor), o pedido foi negado porque o juiz entendeu que os fatos relacionados ao desvio milionário na instituição não eram recentes. Os contratos foram realizados entre os anos de 2010 e 2011. A empresa encerrou as atividades após a contratação dos financiamentos.
Na manhã desta terça-feira (21), o empresário disse em depoimento que em nenhum momento teve interesse em causar prejuízos ou dar calote na instituição bancária. Afirmou ainda que realizava os contratos para quitar débitos da empresa, porém não conseguiu explicar ao delegado o paradeiro dos bens que havia atrelado aos financiamentos como forma de garantia em caso de atraso ou não pagamento das parcelas.
As próximas etapas da investigação serão no sentido de descobrir o paradeiro dos bens declarados pelo empresário, como máquinas, veículos e imóveis, além de entender as dinâmicas dos financiamentos. "Estamos espalhando ofícios pedindo a indisponibilidade dos bens. Posteriormente, pediremos o bloqueio deles", afirmou o delegado.
Operação Furniture
A Operação Furniture investiga desvios de recursos oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), das contas de uma empresa do ramo de móveis planejados para contas de familiares, causando um prejuízo de mais de R$ 2,4 milhões ao Banco do Nordeste (BNB). O nome da operação é uma alusão ao objeto social da empresa, que se prestava supostamente à fabricação de móveis projetados. COM DIARIONORDESTE
Acompanhe o Sistema FIEC nas redes sociais:
Acompanhe o Sistema FIEC nas redes sociais:
- SISTEMA FIEC: Instagram | Facebook | LinkedIn | Twitter | Youtube | //www.flickr.com/photos/169235903@N02/albums" target="_blank" style="text-decoration-line: none; transition: padding 0.5s ease 0s, background 0.5s ease 0s, width 0.3s ease 0s, display 0.5s ease 0s, color 0.5s ease 0s, width 0.5s ease 0s, letter-spacing 0.5s ease 0s, max-height 0.5s ease 0s, border-bottom 0.5s ease 0s, border 0.5s ease 0s, font-size 0.5s ease 0s; box-sizing: border-box; color: rgb(4, 127, 82);">Flickr
- CENTRO INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS: Facebook
- FIEC CARIRI: Facebook
- FIEC SOBRAL: Facebook