Governo vai propor uso de recursos de fundos regionais para educação básica
05 de agosto de 2019 | 05h00
BRASÍLIA - O Ministério da Economia vai propor um aumento de 50% dos recursos para o Fundeb, o fundo que atende a educação básica no Brasil. Em entrevista ao ‘Estadão/Broadcast’, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Junior, antecipa que a ideia é saltar dos atuais R$ 13 bilhões para R$ 19,5 bilhões.
LEIA TAMBÉM >‘Fundos públicos devem ser reformatados’
Para conseguir esse dinheiro adicional, o plano é desidratar os chamados fundos constitucionais, que são fundos regionais abastecidos com recursos públicos e que financiam pequenas empresas, produtores rurais e programas destinados a reduzir a desigualdade e gerar emprego.
Na visão da equipe econômica, o dinheiro que hoje vai para esses fundos deveria ser transferido diretamente aos governadores e ser aplicado em educação. Waldery destaca que a orientação dada pelo presidente Jair Bolsonaro para o Orçamento é priorizar a educação básica.
A política no tempo da raiva
A indagação talvez mais importante e perturbadora do momento é se a política raivosa se trata de um fenômeno passageiro ou veio para ficar. Realmente, hoje o que mais nos chama à atenção são o aumento da agressividade e de uma sedutora grossura. Parece ser um fenômeno mundial, mas neste meu espaço mal cabe o Brasil. E isso é bom, pois me afasta da descabida pretensão de tudo compreender.
Por aqui, as sementes da raiva estão bem à vista. Eclodiram na era Lula, robusteceram-se na esteira da recessão, do empobrecimento do País, do desvendamento da corrupção e desabrocharam para valer com o enfrentamento de 2018 entre o bolsonarismo e o petismo.
Uma baixa histórica
A decisão já era esperada pelo mercado. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu nesta semana a taxa básica de juros para 6% ano, colocando o índice no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. Mas a dimensão da queda, de 0,5 ponto percentual, surpreendeu. Os analistas esperavam um corte de 0,25 ponto.
Um dos motivos da queda é o bom comportamento da inflação. O relatório Focus compilado pelo Banco Central indica que o mercado espera a inflação abaixo da meta nos próximos três anos. Em junho, o acumulado do IPCA em 12 meses foi de apenas 3,37%, enquanto a meta de inflação do BC para é 4,25% para 2019. Outro fator é externo. No mesmo dia em que o Copom anunciou a baixa no Brasil, o Federal Reserve, diminuiu a taxa básica americana em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 2% a 2,5% ao ano. É o primeiro corte desde 2008. Ocorre num momento internacional de desaceleração e vai ter repercussões na economia de todo o mundo. Os EUA enfrentam os riscos gerados pela guerra comercial com a China, que já afeta sua economia.
Conheça a pesquisadora brasileira que estuda o açaí para resolver um dos maiores problemas ambientais da região Norte
RIO — O açaí é amplamente consumido no Brasil. O país produziu mais de 1,3 milhão de toneladas em 2017, segundo dados do IBGE. Sua semente equivale a 85% da fruta e gera um resíduo que causa um grande problema ambiental para a região Norte, responsável pelo fornecimento de 98% do açaí nacional. Uma pequena parte é aproveitada na confecção de artesanato por produtores locais e outra parcela é comprada a baixo custo por indústrias de cimento para queima nas caldeiras.
Na região metropolitana de Belém, é possível encontrar sacas despejadas nas calçadas, nas encostas de rios e canais. O descarte indevido eleva o risco de entupimento de bueiros, enchentes e alagamentos. No período de safra, cerca de 120 toneladas de caroços são produzidos por dia. O volume representa 50% dos resíduos sólidos produzidos na capital paraense, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia.
O que pouca gente sabe é que o “caroço”, que tem o tamanho aproximado de um amendoim, possui um alto teor de manana, uma substância valiosa com propriedades antioxidantes que atuam no combate ao envelhecimento e na prevenção de doenças. Intrigada com o destino pouco nobre desse material valioso e pouco explorado, a pesquisadora do Instituto Nacional de Tecnologia, Ayla Sant’Ana da Silva, decidiu estudar as propriedades moleculares da semente do açaí.
Paralisação deixa três hospitais públicos em Manaus sem 70% de cirurgiões gerais, diz Icea
Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio está entre unidades afetadas pela paralisação — Foto: Patrick Marques/G1 Amazonas
Cerca de 70% dos cirurgiões gerais dos hospitais 28 de Agosto, Platão Araújo e João Lúcio - em Manaus - paralisaram as atividades na noite deste sábado (3). A informação é do Instituto de Cirurgiões do Estado do Amazonas (Icea). Enquanto a categoria reivindica o pagamento de salários atrasados, o Governo do Amazonas afirma que a paralisação contraria uma liminar da Justiça.
Ao G1, a Secretaria do Estado de Saúde (Susam) afirmou que os pagamentos do ano corrente estão sendo feitos com regularidade ao Icea e que a empresa também recebeu em 2019 duas competências de 2018, conforme acordado com as empresas médicas no início do ano.
Segundo diretores do Icea, geralmente, seis cirurgiões atuam nas unidades em que a paralisação acontece. A partir deste sábado (3), apenas dois vão exercer as atividades em cada hospital citado, segundo o Instituto.
Cavalo campeão em exposição de BH custa mais que uma Lamborghini e uma Ferrari juntas
A Lamborghini Aventador S alcança os 100 km/h em 2,9 segundos, tem motor de 740 cavalos de potência e é vendida a partir de R$ 4 milhões no Brasil. Uma Ferrari 488 Spider alcança os 200 km/h em 8,7 segundos, tem motor de 670 cavalos de potência e sai pela bagatela de R$ 3,4 milhões. Já o Comandante Elfar custa mais que estes dois carros de luxo somados. E trata-se de um cavalo.
O animal, campeão dos campeões da 38ª Exposição Nacional do Mangalarga Marchador, realizada no fim do mês passado em Belo Horizonte, está avaliado em mais de R$ 8 milhões.
Ferrari 488 Spider custa cerca de R$ 3 milhões. — Foto: Divulgação
“Foi a primeira vez que ele disputou o campeonato nacional, o mais importante do país. É um animal jovem, tem quatro anos e se tornou o mais caro do momento por causa do título”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), Daniel Borja.