Prefeitura de Juazeiro do Norte quer construir teleférico no horto do “Padim Ciço”
Respaldado pelo fato de que Juazeiro do Norte (Região do Cariri) tem o turismo religioso como uma das alavancas de sua economia, o prefeito José Arnon (PTB) avisa: vai implantar um teleférico no horto do Padre Cícero. O projeto foi entregue ao governo estadual e também ao Ministério do Turismo e está orçado em R$ 30 milhões. Vai operar numa distância de 1.900 metros, segundo o prefeito, pois ligará a estátua a um futuro polo comercial que ficará no sopé da colina.
Arnon quer começar o empreendimento ainda neste semestre. Ele lembra ainda que o aeroporto regional passará por reformas, no que atrairá mais operações de voos, reforçando a vocação de Juazeiro do Norte, hoje um dos principais centros de romeiros do País. Paralelo a isso, que também invista no saneamento básico da cidade.
(Foto – Divulgação)
Erro grosseiro da oposição ajudou governo no Senado
João Domingos*, O Estado de S.Paulo
11 Julho 2017 | 22h26
A aprovação da reforma trabalhista pelo plenário do Senado, por 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção, foi uma vitória do governo, porque o autor da proposta, afinal, é o governo. Mas foi, sobretudo, uma derrota da oposição e de sua estratégia tonta, antidemocrática, oportunista e machista. Machista porque se escondeu atrás do corpo da mulher no momento em que cinco senadoras, comandadas pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), ocuparam as cadeiras da Mesa Diretora da Casa e impediram que a sessão prosseguisse.
Assim como Temer, Lula também mexeu na CCJ
Coluna do Estadão
12 Julho 2017 | 05h30
O ex-presidente Lula também lançou mão do troca-troca na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara para alterar o placar de acordo com seus interesses. Mas ninguém superou o atual governo. Em dezembro de 2016, o Planalto patrocinou 34 trocas no colegiado para aprovar a reforma da Previdência e o projeto de terceirização. No processo para tentar rejeitar a abertura de processo contra Temer, já são 13 as trocas. O recorde no governo Lula foi em 2003, quando foram feitas 21 mudanças também para aprovar reforma previdenciária.
Siglas são pressionadas a votar em bloco contra denúncia de Temer
BRASÍLIA - O presidente Michel Temer está atuando intensamente para conseguir derrubar a denúncia contra ele – que está em tramitação na Câmara dos Deputados – ainda nesta semana e para tentar convencer partidos da base aliada a fechar questão contra o seguimento do processo.
No Palácio do Planalto, a avaliação é a de que, apesar de a situação ser delicada, hoje o presidente teria os votos necessários para barrar o andamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o peemedebista pelo crime de corrupção passiva tanto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa como no plenário.
Irmãs Cajazeiras tomam Senado de Sucupira.
Lula, o Odorico Paraguaçu, de “O Bem Amado”, estava presente em espírito ao menos. Já as Irmãs Cajazeiras, aquelas que faziam qualquer coisa para ganhar um olhar do demiurgo, partiram para o ataque. E resolveram sequestrar o Senado para impedir a votação da reforma trabalhista ou impor aos colegas a sua pauta. Há punição para isso, e a Mesa da Casa vai dizer se resta por aquelas paragens o mínimo necessário de honra que justifique existir no país um Poder Legislativo.
O exercício da omissão - O ESTADO DE SP
Cumprindo as expectativas, o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) apresentou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara um parecer eminentemente político sobre a denúncia feita contra o presidente Michel Temer pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Sem corresponder às suas responsabilidades constitucionais, que lhe impunham a tarefa de analisar com seriedade o conteúdo da acusação feita pelo procurador-geral, o relator utilizou as 31 páginas de seu parecer para afirmar a indigente tese de que, se há uma denúncia, os deputados devem aceitá-la. Segundo Zveiter, o papel da Câmara é justamente não cumprir o papel que a Constituição lhe dá, portando-se tão somente como despachante da Procuradoria-Geral da República (PGR).