Assessor de Meirelles critica postura de servidores públicos
Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli, O Estado de S.Paulo
11 Julho 2017 | 23h21
BRASÍLIA - Chefe da assessoria especial do Ministério da Fazenda, Marcos Mendes fez nesta terça-feira, 11, um duro desabafo contra os dirigentes dos órgãos públicos que culpam, via a imprensa, o contingenciamento de verbas do Orçamento pela falta de fornecimento de serviços públicos. Na sua página no Facebook, Mendes, que foi um dos formuladores da proposta de teto de gastos, diz que a lógica que tomou conta do setor público brasileiro é pagar a folha de servidores primeiro. “Prestar serviços é secundário”, escreveu.
Cármen Lúcia valida 'manobra' do governo de troca de titulares na CCJ
Rafael Moraes Moura e Breno Pires, O Estado de S.Paulo
11 Julho 2017 | 19h36
BRASÍLIA – A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, rejeitou nesta terça-feira, 11, um pedido feito pelo deputado federal Delegado Waldir (PR-GO), que queria a anulação do ato da liderança do PR que o substituiu da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. A ministra argumentou que a troca de membros de comissão é assunto interno da Câmara e que não cabe ao Supremo "analisar o mérito de ato político".
Após confusão, Senado aprova reforma trabalhista de Temer
Depois de mais de sete horas de suspensão, o Senado Federal aprovou na noite desta terça-feira (11) por 50 votos contra 26 a reforma trabalhista, proposta do governo que altera a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) em mais de cem pontos. As propostas de alterações foram rejeitadas pelos senadores, como desejavam os aliados do presidente Michel Temer. Se o Senado fizesse mudanças no projeto, a matéria teria de retornar para nova análise da Câmara. Com o resultado desta terça, o texto segue para sanção presidencial.
Advogado preso pedirá que acordo da JBS seja anulado
A defesa do advogado Willer Tomaz, preso em decorrência da delação da J&F, pedirá que o acordo de colaboração dos executivos da empresa seja anulado. Segundo a Folha apurou, Tomaz usará fatos novos relatados pelos delatores em inquérito administrativo contra o procurador Angelo Goulart Villela, também preso. No processo interno da Corregedoria-Geral do MPF (Ministério Público Federal), o diretor jurídico da J&F (controladora da JBS), Francisco de Assis e Silva, afirmou que as tratativas de delação começaram em 20 de fevereiro. O MPF diz que a negociação começou no final de março.
Exposto, Maia decide recolher armas no momento em que Temer age para mostrar força política
Hora de calar Exposto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu recolher as armas. O democrata avisou a aliados que falará menos. Quer evitar “interpretações equivocadas”. Tomou a decisão depois que relatos de suas previsões sobre o fim do governo foram noticiados. Faz o gesto no mesmo momento em que Michel Temer age para dar mostras de força política. A aprovação da reforma trabalhista será apresentada como prova de que ele tem condições de tocar uma agenda para o país.
Executivos da Galvão Engenharia fecham delação com PGR
Executivos da Galvão Engenharia, uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, fecharam acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e a força-tarefa de procuradores em Curitiba. O acordo ainda não foi homologado pela Justiça. Entre os executivos que fizeram o acordo está Dario de Queiroz Galvão Filho, principal dirigente e sócio do Grupo Galvão.