Com Temer, uma economia ‘sem pirotecnia’, diz Delfim
Próximo a Temer, Delfim Netto não prevê qualquer susto nos rumos da economia caso o vice-presidente seja alçado ao comando da nação. “Não haverá pirotecnia ou edição de medidas heterodoxas. Temer é competente, treinado e tem noção clara do que é uma boa política”, ressaltou ontem, do alto da sua múltipla experiência, o professor e ex-ministro. Com tantos nomes circulando para a Fazenda, qual seria sua aposta? “Ele vai escolher na hora apropriada. E ante os rumores de que há gente que quer e outros que não, eu tenho dúvidas de que, diante de um pedido seu, alguém se recuse a salvar o Brasil”. Direto da Fonte / Sonia Racy / O ESTADO DE SP
Dilma assistiu derrota no STF enquanto deputados festejavam Temer em jantar
Dilma Rousseff e Michel Temer viveram na noite passada experiências antagônicas. Recolhida ao Palácio da Alvorada, a presidente assistiu, pela televisão, à sessão extraordinária em que o STF sepultou as ações do governo contra a votação do impeachment. “Se houver falta de votos, não há intervenção judicial que salve”, ironizou o ministro Gilmar Mendes a certa altura.
Ação de Cardozo não passa de chicana e vai ser rechaçada pelo Supremo
Não há a menor chance de a chicana jurídica de José Eduardo Cardozo prosperar. Isso é puro desespero de afogados. O Supremo já foi muito além do que era razoável, conduzido pela sapiência tortuosa de Roberto Barroso, nessa questão. E inventou um rito para o impeachment que não poderia ser mais favorável à presidente Dilma. O chato para eles é ela ter cometido crime de responsabilidade.
TCHAU, QUERIDA! Supremo humilha Cardozo e governistas com as leis e a Constituição
Numa sessão que avançou pela madrugada desta sexta, o Supremo rejeitou todas as ações que pediam mudança da ordem dos deputados na votação do impeachment, definida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com base no Regimento Interno da Câmara, e as que propunham a suspensão da sessão de domingo — uma delas movida pelo advogado-geral da União, o estupefaciente José Eduardo Cardozo.
Crise, indignação e vergonha - O ESTADO DE SP
A crise não poupa quase ninguém. Para ajustar seus orçamentos às dificuldades que passaram a enfrentar, os brasileiros, em sua grande maioria, estão mudando, para pior, seu padrão de vida e de consumo. Cortaram despesas com viagens, saídas com amigos para lazer, compras de produtos de beleza, serviços como TV por assinatura e telefone celular, cuidados com a saúde e a forma física, entre outras. Parte deles procura alguma renda extra, mas é grande a insegurança com relação à preservação de sua renda habitual. O pior é que, para a imensa maioria, não há esperança de que a situação comece a melhorar ainda neste ano.
Gastando mal, apesar da crise
Não é provável que a atual onda de protestos chegue logo (estas linhas estão sendo escritas no meio da semana) a algum desfecho e leve a soluções para os problemas muito graves que atormentam o País – entre eles, desemprego em torno de 8,5% em um ano, projeção para 11,7% até o final deste (Estado, 7/4) e fechamento de 1,5 milhão de postos de trabalho em 12 meses.