Argentina empata com o Peru, termina a rodada em 6º e pode não ir à Copa
Argentina empata com o Peru, termina a rodada em 6º e pode não ir à Copa
Victor R. Caivano/Associated Press | ||
Messi lamenta oportunidade perdida pela seleção argentina no empate com o Peru |
A Argentina, que tem um dos maiores atacantes da história do futebol, está a 90 minutos de não ir à Copa do Mundo por não conseguir fazer gols. Cada vez mais dependente de Lionel Messi e sem padrão tático, a equipe empatou em 0 a 0 com o Peru nesta quinta (6), em Buenos Aires, pelas eliminatórias. Terminou a penúltima rodada na sexta posição. Classificam-se para a Copa da Rússia os quatro primeiros. O quinto disputa a repescagem em duas partidas contra a Nova Zelândia.
Endividado? Declare-se extinto e vire uma igreja!
Às vésperas do enterro da segunda denúncia contra Michel Temer, a Câmara arranca do governo todas as vantagens que o déficit público pode financiar. Insatisfeitos com tudo o que já obtiveram em cargos e verbas, os deputados querem mais. Aprovaram na noite passada a penúltima versão do Refis, o programa de refinanciamento de débitos tributários. Armou-se uma grande farra.
TSE barra partido que negociava com Bolsonaro
Por 5 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral indeferiu na manhã desta quinta-feira o pedido de registro do ‘Muda Brasil’, um novo partido que o ex-deputado mensaleiro Valdemar Costa Neto tentava criar. Com isso, a legenda não poderá participar das eleições de 2018. Na prática, a decisão do TSE sepultou uma articulaçãosubterrânea de Valdemar, que negociava a filiação ao novo partido do deputado Jair Bolsonaro, segundo colocado na corrida presidencial, com 16% das intenções de voto, segundo a mais recente sondagem do Datafolha.
O Judiciário e o discurso do golpe
*Luiz Sergio Fernandes de Souza, O Estado de S.Paulo
05 Outubro 2017 | 03h02
Assiste-se, na atual cena político-institucional brasileira, a uma situação de impasse. De um lado, a necessidade da renovação política – diante do grave quadro de deterioração da vida partidária no País – e, de outro, a notória incapacidade de superação da crise, à falta de mecanismos que garantam a efetiva participação popular no processo político, sem a qual não haverá mudança substantiva. E as dificuldades no campo das relações econômicas, das ações voltadas para a educação, a saúde, a habitação e a segurança pública – para citar alguns exemplos – também se explicam na base do mesmo diagnóstico: ausência de adesão da sociedade a um modelo político historicamente construído de cima para baixo.
O altar da salvação nacional
O Estado de S.Paulo
05 Outubro 2017 | 03h12
A gravidade da crise política, institucional e moral que atinge o País pode ser medida pela extravagância das soluções que diferentes setores da sociedade começam a defender para superá-la. Em comum, essas ideias exalam profundo desprezo pelos políticos, que seriam, na visão de seus proponentes, o cerne da corrupção nacional. Ou seja: retire-se a política dos políticos, entregando-a a instituições supostamente acima de qualquer suspeita, dispensadas de aval eleitoral em razão de sua alegada legitimidade intrínseca, e então, como consequência lógica, restaura-se a moralidade. Tudo isso, note-se, em nome da salvação da democracia e da Constituição, justamente as grandes vítimas dessa cruzada que se pretende saneadora.
Outra chance para o Supremo
O Estado de S.Paulo
05 Outubro 2017 | 03h07
O Senado poderia ter seguido o que manda a lei e derrubado a esdrúxula decisão do Supremo Tribunal Federal que afastou o senador Aécio Neves do cargo e lhe impôs restrição de movimentos e de direitos políticos. Essa seria a atitude coerente a tomar, na sessão da terça-feira passada, em razão da óbvia interferência indevida do Judiciário em prerrogativa exclusiva do Legislativo. E a respeito desse desfecho não poderia haver nenhuma queixa, pois estaria sendo respeitado rigorosamente o que está escrito na Constituição.