Opinião: NASA gasta bilhões irracionalmente
O jornalista russo e comentador Sergei Cherkasov divulgou o seu análise “especial”.
“Já ficou no passado o tempo quando os voos ao espaço foram o resultado de sobrecarga industrial, momentos ‘eureka’ do pensamento científico e o de salto tecnológico de duas superpotências”, notou.
Falando em geral sobre os países que estão presentes na imensidão do Universo, Cherkasov escreveu:
“Atualmente, o espaço não é um campo de jogo pelo prestígio global, ou mesmo o campo de combate (pelo menos, ainda não é), mas é o mercado. E o número dos jogadores que querem competir aumentou”.
O analista destacou especialmente os orçamentos que os jogadores têm e o modo de qual eles distribuem os seus recursos.
Pressão do PT sobre TSE piora situação de Lula
A situação de Lula no Tribunal Superior Eleitoral não é boa. Ficará ainda pior nesta semana. Ministros do TSE estão aborrecidos com a “espetacularização” do pedido de registro da candidatura de Lula. O documento será protocolado na quarta-feira, em meio a uma marcha de militantes sobre Brasília. Alguns magistrados enxergam a manifestação como uma tentiva do PT de “constranger” a Justiça Eleitoral. A pressão sairá pela culatra, disse um ministro, em privado.
‘Mil dias de tormenta’, de Bernardo Mello Franco, traz lufada de ar a ambiente político fétido
RIO - Perto de se aposentar como colunista político, o jornalista e escritor norte-americano William Safire (1929-2009) ofereceu aos leitores um conjunto de dicas para ajudá-los a interpretar criticamente a obra de seus iguais. Elencou uma dúzia de regras para orientar a leitura de colunas políticas, em texto publicado em 24 de janeiro de 2005, resumido poucos dias depois por Elio Gaspari na imprensa brasileira. A mais valiosa das dicas dizia que o leitor deveria se questionar sempre sobre qual fora a fonte do texto e a quem ele poderia beneficiar. Essa seria a baliza mais segura para sopesar os argumentos apresentados.
População miserável vive esquecida pelo estado em favela nascida nas Olimpíadas
Para evitar uma tragédia, a população da comunidade criou regras rígidas que inviabilizam até o uso de um simples chuveiro elétrico. Por serem frágeis e feitas com poucos recursos, as casas estão sujeitas a incêndios. Como aconteceu há uns dois anos, quando um curto-circuito numa das residências quase destruiu outras quatro e, por pouco, não transformou tudo em cinzas. Hoje, toda a área, que abrange as ruas do Céu, do Amor e da Portelinha, só recorre ao “gato” — ligação clandestina — para ter o básico: água e luz.
Em 6 anos, rombo da Previdência dos estados quase quadruplica
RIO - Os governadores que serão eleitos em outubro encontrarão, no ano que vem, uma verdadeira bomba-relógio: o crescimento acelerado do rombo dos regimes próprios de previdência dos estados. Em 2017, o déficit com o pagamento de aposentadorias e pensões nos estados superou R$ 93 bilhões, segundo dados preliminares da Secretaria de Previdência obtidos pelo GLOBO. Em 2011, essa diferença entre as contribuições dos servidores e os pagamentos era de R$ 24,6 bilhões.
Ou seja, o buraco do sistema quase quadruplicou em seis anos e já supera a soma dos gastos dos governos estaduais com saúde (R$ 90,3 bilhões) e segurança (R$ 73,4 bilhões) em 2017. O montante se aproxima de quase todo o investimento feito pelos estados em educação no ano passado: cerca de R$ 108 bilhões. Essa foi a primeira vez que o rombo superou as despesas estaduais com saúde.
Em seis anos, a despesa total dos estados com aposentadorias e pensões subiu 143%, de R$ 67,2 bilhões para R$ 163,6 bilhões. No período, a inflação foi de 53,8%.
Já a receita com as contribuições previdenciárias dos servidores e a parte patronal (do estado) cresceu menos, 64%, ampliando a defasagem. Passou de R$ 42,6 bilhões em 2011 para R$ 70 bilhões no ano passado.