Articulação sem ‘caciques’ incomoda siglas do Centrão
Felipe Frazão e Camila Turtelli, O Estado de S. Paulo
25 Novembro 2018 | 05h01
Brasília - O modelo de negociação política adotado pelo presidente eleito Jair Bolsonaropara a formação do primeiro escalão do futuro governo já causa desconforto entre os “caciques” dos partidos do Centrão. Bolsonaro alijou os principais dirigentes do DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade das conversas para a composição dos ministérios e cargos mais importantes da máquina federal ao passar a tratar das nomeações diretamente com deputados representantes de segmentos econômicos e sociais, reunidos em frentes parlamentares.
Palocci diz que campanhas de Dilma custaram R$ 1,4 bi
Ricardo Brandt, Luiz Vassallo, Fausto Macedo e Julia Affonso / O ESTADO DE SP
01 Outubro 2018 | 16h01
No termo de delação premiada número 1 de Antonio Palocci, que abre a lista de revelações do ex-ministro dos governos do PT, ele afirma que a campanha presidencial de reeleição de Dilma Rousseff em 2014 custou R$ 800 milhões. O valor é mais do que o dobro dos R$ 350 milhões de gastos declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Lula interferia nos fundos de pensão desde a década de 90, diz Palocci
Fabio Serapião/BRASÍLIA / O ESTDO DE SP
11 Setembro 2018 | 16h00
O ex-ministro Antônio Palocci disse em depoimento à força-tarefa da Operação Greenfield que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva interferia nos investimentos dos fundos de pensão desde a década de 1990, quando ainda atuava no meio sindical. Ao Ministério Público Federal (MPF), o ex-ministro afirmou que a partir de 2004, já no poder, o PT começou a pedir vantagem indevidas a empresas interessadas em receber aportes dos fundos de empresas públicas.
‘Fraude estava instalada dentro da Petros’, diz procuradora da Lava Jato
Julia Affonso, Ricardo Brandt e Fausto Macedo
23 Novembro 2018 | 13h43
A Operação Sem Fundos, 56ª fase da Lava Jato aberta nesta sexta-feira, 23, investiga ex-presidentes e um ex-diretor do Fundo Petrobrás de Seguridade Social (Petros) por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção ligado à construção da Torre Pituba, a sede da Petrobrás em Salvador. Newton Carneiro, Luís Carlos Fernandes Afonso e Carlos Fernando Costa são alvo da mandados de prisão preventiva. Wagner Pinheiro teve sua residência vasculhada pela Polícia Federal.
Palocci acusa Lula de interferir em fundos de pensão
Ricardo Brandt / O ESTDO DE SP
25 Novembro 2018 | 05h00
Em delação premiada à Polícia Federal, o ex-ministro Antônio Palocci relata suposta atuação criminosa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para viabilizar o projeto de nacionalizar a indústria naval e arrecadar recursos para “quatro ou cinco” campanhas do PT – em especial, a primeira eleição de Dilma Rousseff, em 2010 –, à reboque da descoberta do pré-sal.
Segundo Palocci, Lula e Dilma teriam determinado indevidamente a cinco ex-dirigentes dos fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ), da Caixa Econômica Federal (Funcef) e da Petrobrás (Petros), indicados aos cargos pelo PT, que capitalizassem o “projeto sondas”. A operação financeira, que resultou na criação da Sete Brasil, em 2010, buscava viabilizar a construção no Brasil dos navios-sonda – embarcações que perfuram os poços de petróleo – para a Petrobrás explorar o pré-sal. A estatal anunciara em 2008 que precisaria de 40 equipamentos – no mundo, existiam menos de 100. “Dentro desse investimento, tinha todo ilícito possível”, afirmou o ex-ministro, em depoimento à PF.