Haddad foi enfeitiçado pelo feitiço das fake news
Fernando Haddad comportou-se como um caçador de bruxas em sabatina promovida por jornais do Grupo Globo. Acusou o general Hamilton Mourão de ser “torturador.” Foi como se apontasse o dedo para o vice de Jair Bolsonaro e dissesse: “É uma bruxa”. Bolsonaro “é figura desimportante no meio militar”, declarou Haddad. “Mas o Mourão, por exemplo, ele próprio foi torturador.”
Caçadores de bruxas não precisam conferir a veracidade do que afirma. Basta ouvir dizer. Instado a esmiuçar a acusação, Haddad afirmou que o cantor e compositor “Geraldo Azevedo declarou até, em um show, que foi pessoalmente torturado pelo Mourão.” Segundo o caçador de bruxas do PT, o “fato” seria noticiado com destaque pela imprensa em qualquer parte do planeta.
Haddad acaba caindo numa esparrela e agora se vê na contingência de se desculpar com o vice de Bolsonaro, que não torturou artista
Uma comédia de erros, que vem de muito tempo, acaba de ter um primeiro desfecho algo patético e, ora vejam!, seus desdobramentos negativos, neste momento, acabaram caindo no colo do PT. A que me refiro.
No sábado (20), o cantor e compositor Geraldo Azevedo disse em um show, na Bahia, que foi preso e torturado durante o regime militar e que Mourão era um dos torturadores. Ele ficou 41 dias encarcerado. Ocorre que, quando isso aconteceu, em 1969, Mourão tinha 16 anos e era ainda aluno de colégio militar. O artista reconheceu o equívoco e se desculpou. A radicalização do momento, no entanto, induziu o PT a erro e levou o candidato Fernando Haddad a cair numa esparrela.
Em sabatina dos jornais “O Globo” e “Valor Econômico” e da revista “Época”, ele acusou o vice de Bolsonaro de torturador, com base na afirmação já desmentida feita pelo cantor. Aí, como diz a molecada, seu ruim.
Erro de Haddad abala tática petista de culpar 'fake news' por desvantagem
RIO - Ao repetir sem checar uma acusação grave, e que se provou falsa, Fernando Haddad cometeu um erro que abala sua principal estratégia na reta final do segundo turno. Nos últimos dias, o candidato do PT à Presidência vinha creditando a vantagem de Jair Bolsonaro a uma indústria maciça de "fake news". A distância de 20 milhões de votos do capitão reformado seria, única e exclusivamente, pelas mentiras espalhadas por seus partidários. Como insistir nisso depois de propagar, ele mesmo, uma notícia falsa?
Agora, toda vez que Haddad reclamar do massacre de notícias falsas contra sua campanha, partidários do adversário do PSL já têm pronta a resposta: quem espalha "fake news" é o petista, que acusou, injustamente, o general Hamilton Mourão de ser um torturador durante a ditadura militar .
Brasil fecha 40 mil leitos em dez anos, diz pesquisa
Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que em dez anos o Brasil perdeu 40 mil leitos. Sendo que 23.091 leitos hospitalares são da rede pública, o que representa seis vagas fechadas por dia. A redução de leitos atingiu principalmente a pediatria e a obstetrícia de hospitais públicos.
De acordo com dados do estudo, é importante destacar os diferentes comportamentos na comparação quantitativa separadas em dois grupos: leitos SUS e não SUS.
Navio grego de 2,4 mil anos é encontrado preservado no fundo do mar
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Navio naufragado há 2,4 mil anos foi descoberto graças a um projeto para mapear águas profundas, onde não há oxigên
foto: Black Sea Map/Eef Expeditions/BBC
Um navio mercante grego de aproximadamente 2,4 mil anos foi encontrado em boas condições de preservação na costa da Bulgária, no que já é considerado o naufrágio intacto mais antigo do mundo.
A embarcação, que tem 23 metros de comprimento, data de 400 a.C. e era usada para fazer o trajeto entre colônias gregas e mediterrâneas pelo Mar Negro.
O leme, bancos e até partes do porão estão praticamente intactos, por uma particularidade das profundezas em que o navio foi encontrado: a mais de 2 mil metros, o oxigênio no ambiente marinho é mínimo, o que permite que materiais orgânicos fiquem preservados por milhares de anos.
Prefeitos, deputados e secretário usam carro oficial para ir a evento de campanha de França
Pedro Venceslau e Matheus Lara, O Estado de S.Paulo
23 Outubro 2018 | 13h53
Prefeitos do interior paulista, vereadores, deputados estaduais e até um secretário do governo usaram veículos oficiais para participar de um evento da campanha de Marcio França, candidato do PSB ao Palácio dos Bandeirantes, na manhã dessa terça-feira, 23, em um hotel da capital. A legislação eleitoral veda este tipo de prática e os servidores, eleitos ou não, podem responder na Justiça por improbidade administrativa e peculato.