Açudes cearenses apresentam crescimento no armazenamento de água
As chuvas registradas desde os primeiros dias de abril são responsáveis pelo aumento estimado em cerca de 13,3% na capacidade total de armazenamento de água no Ceará (18.677 bilhões de m³), nos 153 açudesmonitorados pela Companhia de Gestão de recursos hídricos (Cogerh). O acréscimo foi de 607,42 milhões de m³, totalizando 2,47 bilhões de m³, conforme dados do Portal Hidrológico da Cogerh, até ontem (9). Nas últimas 24 horas, foram notificados aportes em 31 reservatórios, bem como 28 postos pluviométricos monitorados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) detectaram chuvas, como variação de intensidade entre 55 mm, em Guaraciaba do Norte, e 41mm (Itapipoca).
Os açudes Gameleira, localizado no município de Itapipoca, litoral Oeste, e Tijuquiha, fica em Baturité, região serrana do Estado, contribuíram significativamente para o aumento no aporte. Enquanto isso, o açude Vieirão, em Boa Viagem, “passou a ser considerado seco”, segundo informações do Portal Hidrológico da companhia.
As chuvas, que começaram a ficar escassas na última semana, são responsáveis pelo acúmulo de água em 31 açudes, entre outros, Acarape do Meio, Angicos, Araras, Banabuiú, Castanhão, Cedro, Edson Queiroz, Orós e Taquara. Apesar de pequenas, as recargas trouxeram alento aos cearenses, em especial, os agricultores, fazendo com que alguns reservatórios deixassem o volume morto, como aconteceu com os açudes Catucinzenta, Martinópole, Poço do Barro e Riacho da Serra. Já os açudes Quincoé e Salão saíram da condição de secos.
Bacias
Capital já tem 86% da média histórica
Fortaleza teve relevante acúmulo de chuvas em abril. Apenas nos primeiros dez dias do mês, choveu 302.4 milímetros na Capital cearense, o equivalente a 86,5% da média histórica para o período, que é de 349.2 milímetros, conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
O total é superior ao registrado nos anos de 2012, 2013 e 2014, quando o acumulado no mês de abril ficou abaixo da média histórica em 51,4%, 33% e 22,2%, respectivamente. Em 2015, no entanto, as chuvas durante todo o mês ficaram em 27,6% acima da média histórica, com o total de 445,4 milímetros.
De acordo com o meteorologista da Funceme Raul Fritz, chover muito durante um período concentrado é característica própria dos anos de estiagem, como o de 2016. "O fato de ter chovido uma boa parte da média não significa que isso terá continuidade e que a média histórica será atingida. Esse ano, com estiagem, as chuvas são mal distribuídas no tempo. Há uma grande variação dentro do mês".
'Eleitor não precisa aguentar o governo', diz ministro do STJ
Um dos decanos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde veste a toga há quase 13 anos, o mineiro João Otávio de Noronha deixou para trás no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o turbulento processo que pode levar à cassação da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer. Ex-relator da ação de impugnação de mandato eletivo (Aime), teve de insistir para que as avassaladoras provas colhidas na Operação Lava Jato pudessem embasar o caso que, se o processo de impeachment não prosperar no Congresso, é considerado a pedra de toque para a depuração da política brasileira.
Governo do Estado anuncia pacote de investimentos em Missão Velha neste sábado (9)
Dando continuidade às ações de convivência com a estiagem no Ceará e ao Plano Estadual de Convivência com a Seca, o governador Camilo Santana entrega, neste sábado (9), em Missão Velha, sete cartas de crédito para a implantação de sistema de abastecimento d’água e inaugura sistema de abastecimento e esgotamento sanitário, ambos através do projeto São José III. Também serão assinadas ordens de serviço para a construção de Escola Estadual de Ensino Profissional e Centro de Educação Infantil.
Governo do Estado entrega adutora de montagem rápida e anuncia investimentos em Cedro
Neste sábado (9), no município de Cedro, Centro Sul do Ceará, o governador Camilo Santana faz a entrega de uma adutora de montagem rápida (AMR) e de Carta de Crédito para a execução do Projeto Produtivo de Agrovila na área da Piscicultura e Inovação Tecnológica. A AMR recebeu investimentos da ordem de R$ 6.202.873,75, recursos do Tesouro Estadual, e vai atender a população da zona urbana do município, com cerca de 18.630 habitantes.
Projeto de Naumi Amorim para incentivar energia renovável
Aprovado pela Assembleia Legislativa do Ceará, projeto de autoria do deputado Naumi Amorim (PMB), tem como objetivo fortalecer a política de incentivo do Estado quanto ao uso de energias renováveis por parte das empresas instaladas no âmbito do estado.
“Estamos vivenciando uma crise energética sem precedentes e se faz necessário que o Estado do Ceará tenha políticas públicas voltadas e incentivadoras ao uso de fontes renováveis, uma vez que nós aqui no nordeste e, especialmente no Ceará, temos energias solar e eólica como molas propulsoras.
O nosso projeto, além de preservar o meio ambiente, visa reduzir o consumo de energia elétrica e baixar os custos operacionais das empresas”, enfatizou Naumi Amorim (foto). O Brasil tem grande potencial para o desenvolvimento de energias alternativas, admite o parlamentar, ressaltando que é exatamente em razão das condições climáticas favoráveis para sua produção.
Considerando este potencial, especialmente do Ceará “apresentamos este projeto que tem como finalidade maior contribuir com as empresas instaladas em solo cearense com a concessão de incentivos fiscais por optarem pelo uso desse tipo de energia e, também com a preservação do meio ambiente”.
Saiba mais – Na justificativa do seu projeto o deputado Naumi Amorim destaca que acredita fielmente que a energia renovável deverá constituir, no futuro, a principal fonte energética para a humanidade por sua forma sustentável de explorar a natureza, em face da necessidade de se combater o aquecimento global e as limitações do uso de recursos naturais, principalmente, a água.
A utilização de energias renováveis pelas empresas representa alto custo no que se refere à aquisição de equipamentos e tecnologia. Outro fator importante que desacelera seu crescimento é a inviabilidade econômica de sua autogeração em função do investimento inicial que é um obstáculo para sua utilização tanto na indústria como nas residências.