De um jeito ou de outro, trabalhador perderá com a inflação
O anúncio de reajuste dos benefícios do INSS em 11,28% para quem ganha mais do que um salário mínimo mostra como será difícil trazer a inflação para a meta de 4,5%. O próprio governo está estimulando a indexação, que é apenas um paliativo. Corrige uma injustiça, que é a perda do poder de compra pela corrosão dos salários, mas, por outro lado, joga mais lenha na fogueira da inflação, fazendo com que ela se fortaleça. O trabalhador perderá de qualquer jeito. Se seu salário for corrigido pelo índice cheio, vai continuar convivendo com a inflação alta, porque vai realimentar o problema. Mas, se for reajustado abaixo, perderá uma parte do salário. É por isso que o governo do PT deveria ter sido mais cauteloso quando o assunto é inflação no Brasil. Foram muitos os economistas que alertaram que o problema estava se agravando nos últimos anos. mIRIAN lEITÃO / O GLOBO
Ônus ao trabalhador
Não podemos nos calar diante da tentativa dos tecnocratas do governo de retirar direitos dos trabalhadores, sob a falácia de reforma da Previdência e ajuste fiscal. Desta vez, e novamente “na calada da noite”, o governo anunciou uma reforma para equilibrar suas contas, estabelecendo medidas bastante prejudiciais aos trabalhadores, como limitar a idade para a aposentadoria e recriar a CPMF. Dizer que estipular uma idade mínima para se aposentar resolve os problemas da Previdência é uma falácia. Aumentar a fiscalização, melhorar sua eficiência nos atendimentos e qualificar melhor seu quadro, sim, são fatores que contribuem para a solução dos impasses. Não podemos aceitar que qualquer passo para uma reforma previdenciária seja dado sem a participação dos representantes dos trabalhadores, para que façamos um raio-x, uma avaliação criteriosa a fim de saber a real situação da Previdência, e propostas sejam tiradas em consenso. Aliás, o Fórum Nacional da Previdência já foi instituído, pelo próprio governo, justamente com este objetivo.
Aposentados que ganham acima do mínimo terão reajuste de 11,28%
Aposentados e pensionistas do INSS que recebem benefícios com valor acima de um salário mínimo, de R$ 880, terão seus benefícios reajustados em 11,28% em 2016, segundo portaria dos ministérios da Fazenda e da Previdência Social publicada no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (11). O valor refere-se à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano passado, divulgado na sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele serve de referência para a correção dos benefícios previdenciários. Com isso, o teto da Previdência Social para 2016 fica em R$ 5.189,82. No ano passado, o reajuste dos benefícios havia sido de 6,23%.
Os benefícios acima do mínimo não tiveram reajuste real neste ano, ou seja, acima do INPC de 2015. Já para quem ganha o benefício equivalente a um salário mínimo o reajuste foi um pouco maior, de 11,6%, que é o percentual de aumento do salário mínimo neste ano (R$ 880). portal g1
Chuva continua a cair no Ceará
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Choveu em 54 municípios cearenses na madrugada desta segunda-feira (11/01), segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). O volume das chuvas continua diminuindo e, entre as 7 horas de domingo e as 7 horas de segunda, a maior precipitação foi registrada em Ibiapina, que alcançou apenas 35 mm. O posto Messejana, em Fortaleza, apontou 0.2 mm, quantidade inferior ao registro da capital cearense no último domingo, quando choveu 5.4 mm até as 18 horas. Ainda sim, o céu deve continuar parcialmente nublado na capital, conforme a previsão da Funceme. A segunda maior chuva ocorreu em Pentecoste (32.6 mm), seguida dos municípios de Missão Velha (32.2mm), Aurora (29 mm), Barbalha (22 mm), Tianguá (18.6 mm), Icó (17 mm), Apuiarés (16 mm), Pentecoste (15.4 mm) e São Gonçalo do Amarante (15.3mm).
Planalto e PT se queixam de Toffoli próximo de Gilmar Mendes
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Decisões recentes do ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Dias Toffoli, ampliaram o distanciamento entre ele, o PT e o Palácio do Planalto. O desgaste foi reforçado pela “dobradinha” entre o ex-advogado-geral da União na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do STF mais crítico ao governo, Gilmar Mendes. No Palácio do Planalto, três episódios ilustram o afastamento de Toffoli em relação ao governo e ao PT, embora ainda hoje ele seja alvo de grupos antipetistas. O mais recente ocorreu na análise do rito do impeachment no Supremo, em dezembro.
“Se um presidente não tem apoio de 1/3 dos deputados, fica difícil a governabilidade”, afirmou o ministro naquela sessão, ao se alinhar aos votos vencidos de Luiz Edson Fachin e Gilmar Mendes, contrários à tese governista, que venceu a discussão. Dois meses antes, no TSE, Toffoli votou pela abertura da ação de impugnação de mandato de Dilma. O processo pode culminar na cassação da presidente e do vice Michel Temer.
Antônio Granja destaca mensagens do Poder Executivo aprovadas pela CCJR
Presidente da CCJR é o deputado Antonio Granja> Foto: Máximo Moura>
“Todas essas mensagens foram iniciativas do Governo do Estado. Passamos por um ano de dificuldades, com crise econômica e política e, no Ceará, ainda tivemos o agravamento da seca. Mesmo assim, o governador Camilo Santana tem feito um esforço muito grande para reparar injustiças com algumas categorias”, afirma Antônio Granja.