Bispo pede graça de ‘pisar cabeça da jararaca’
Na última sexta-feira, após ser levado sob vara para prestar depoimento à Polícia Federal, Lula destilou o seu veneno: “Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo, porque a jararaca está viva.'' Neste domingo, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), adepto da causa do impeachment, difundiu pelas redes sociais vídeo com um trecho ofídico da missa celebrada por Dom Darci José Nicioli, bispo auxiliar da Arquidiocese de Aparecida. “Peça, meu irmão e minha irmã, a graça de pisar a cabeça da serpente”, diz o bispo em sua homilia, “de todas as víboras que insistem e persistem em nossa vida, daqueles que se autodenominam jararacas, pisar a cabeça da serpente, vencer o mal pelo bem. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!'' A Santa Madre Igreja já foi mais sutil! / JOSIAS DE SOUZA
PT ameaça com expulsão quem fizer caixa 2 Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/pt-ameaca-com-expulsao-quem-fizer-caixa-2-18818630#ixzz42DElZ09K © 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.
RIO - Quem quiser disputar as eleições municipais deste ano pelo PT terá que assinar documento se comprometendo a não fazer caixa dois. Assolado pelos escândalos da Operação Lava-Jato e do mensalão e com dois tesoureiros presos, o partido ressalta, no "Compromisso Partidário do Candidato e da Candidata Petista", que o financiamento empresarial está vedado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que o PT "proíbe a prática de caixa dois". Segundo o documento, quem não seguir essa orientação estará sujeito à expulsão.
‘TEMOS QUE GANHAR NÃO A PARTIR DA MENTIRA DO MARQUETEIRO’ Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/marina-silva-diz-que-pt-faz-apologia-ao-confronto-para-se-defender-18818286#ixzz42DDwf8SV © 1996 - 2016. Todos direitos reservados a
Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula de 2003 a 2008, quando pediu demissão da pasta e retornou ao seu mandato de senadora. Em 2009, saiu do PT. Em 2010, concorreu ao Planalto pelo PV, e obteve cerca de 19,6 milhões de votos. Saiu do PV no ano seguinte. Nas últimas eleições presidenciais, em acordo com o PSB de Eduardo Campos enquanto a Rede não era fundada, recebeu 22 milhões de votos, em um pleito em que passou de candidata a vice a grande concorrente para o segundo turno como candidata a presidente.
Marina Silva diz que PT faz apologia ao confronto para se defender Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/marina-silva-diz-que-pt-faz-apologia-ao-confronto-para-se-defender-18818286#ixzz42DD2nVNx © 1996 - 2016. Todos direitos res
BRASÍLIA – Marina Silva, fundadora da Rede, atacou neste domingo a postura do PT de “fazer apologia ao confronto para se defender de acusações”, e que o povo brasileiro merece ser reparado por erros do governo. Ex-ministra de Lula, Marina disse que não conversou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois que ele foi alvo de condução coercitiva na Lava-Jato. — É triste, obviamente, ver um partido que no passado suscitou tantas esperanças na defesa da ética e no combate à corrupção, agora tendo que fazer apologia do conflito, do confronto, para se defender de acusações — afirmou Marina, em referência ao PT e ao comportamento do partido depois da fase mais recente da Operação Lava-Jato, em que Lula foi alvo. — Espero que no nossos país possamos chegar a um tempo em que o funcionamento das instituições, a autonomia das instituições, não tenha que ser combatido por agentes públicos – disse a fundadora da Rede.
A crise corrói os salários -
Ainda não é muito alta a porcentagem das convenções e acordos coletivos firmados por empregados e empregadores que preveem reajustes salariais inferiores à inflação ou a redução da jornada de trabalho com a redução proporcional do salário. De 261 negociações concluídas em janeiro, 50 (ou pouco menos de 20%) resultaram em redução real de salário. Vistos de outro modo, esses números mostram que mais de 80% dos trabalhadores das categorias que concluíram acordos naquele mês conseguiram preservar sua renda ou até obtiveram algum ganho em termos reais. Mas, por trás deles, há um componente perturbador na evolução das negociações salariais: a velocidade com que aumenta o número de acordos que resultam em perda de rendimento real.
Outra vez, as ruas - ALBERTO AGGIO
Estamos na vigília de mais uma manifestação de protesto, convocada nacionalmente. Um fato que se tornou comum nos últimos anos. Ainda se mantêm vivas na memória as de 2013 e de 2015. Registre-se, de saída, que elas não foram idênticas em seus propósitos, personagens ou resultados, mas guardam muitas relações entre si e nos deixaram várias lições. Foram manifestações multitudinárias que ganharam ruas e praças, das metrópoles às pequenas cidades. Mobilizadas pelas redes sociais, seus convocadores não vieram das representações tradicionais da sociedade. Derivavam de movimentos e grupos sociais diferenciados que buscavam uma pauta comum, ainda hoje irrealizada em inúmeras de suas demandas. Olhar esses dois momentos sem a adoção de uma contraposição abstrata entre eles pode ajudar-nos a compreender o que está programado para os próximos dias.