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‘TEMOS QUE GANHAR NÃO A PARTIR DA MENTIRA DO MARQUETEIRO’ Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/marina-silva-diz-que-pt-faz-apologia-ao-confronto-para-se-defender-18818286#ixzz42DDwf8SV © 1996 - 2016. Todos direitos reservados a

MARINA

 

Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula de 2003 a 2008, quando pediu demissão da pasta e retornou ao seu mandato de senadora. Em 2009, saiu do PT. Em 2010, concorreu ao Planalto pelo PV, e obteve cerca de 19,6 milhões de votos. Saiu do PV no ano seguinte. Nas últimas eleições presidenciais, em acordo com o PSB de Eduardo Campos enquanto a Rede não era fundada, recebeu 22 milhões de votos, em um pleito em que passou de candidata a vice a grande concorrente para o segundo turno como candidata a presidente.

No primeiro congresso nacional da sigla, em 2014, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não havia concedido o registro para a legenda – o que aconteceu em setembro do ano passado. Agora, o partido começa a ter corpo e tem pela frente as eleições municipais.

O 2º congresso da Rede Sustentabilidade foi da última quinta-feira até este domingo – dias tensos para o Planalto. Se na quinta veio à tona uma reportagem de “IstoÉ” sobre uma delação do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral (PT-MS), que envolve Dilma e Lula, na sexta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo da 24ª Operação da Lava-Jato e submetido a uma condução coercitiva.

Antes de falar à imprensa, Marina atacou a “velha política” e fez menções a um “projeto e poder” e a um “marqueteiro”.

– A única coisa que tinham em mente era um projeto de poder de no mínimo 20 anos. Deu no que deu – declarou Marina Silva, que ainda mencionou a figura do “marqueteiro”: – Temos que ganhar não a partir da mentira do marqueteiro, mas a partir daquilo que precisa o povo brasileiro.

A fundadora da Rede disse também aos conferencistas que o evento não se transformou em uma “discurseira da desconstrução”, mesmo com a ebulição no cenário político.



– Haja fatos na abertura de um congresso. Nós poderíamos ter transformado isso aqui na desculpa apenas para a discurseira da desconstrução, da agressão política, da visão de que vamos faturar em cima desses fatos. Mas nós fomos capazes de, com serenidade, analisar os fatos, nos posicionarmos sobre eles e manter o cronograma da discussão – disse Marina Silva.

Na sexta, o partido divulgou uma nota manifestando “todo o apoio à investigação profunda e rigorosa de todos os envolvidos” e pedindo a reunificação do país.

“A Rede Sustentabilidade, reunida em seu 2º Congresso Nacional, considera que a gravidade dos fatos requer todo apoio à investigação profunda e rigorosa de todos os envolvidos, assegurado o amplo direito de defesa previsto em nosso arcabouço legal”, dizia o documento.“É hora de reunificar o Brasil em defesa da Justiça e da estabilidade institucional”, completava a nota. O GLOBO




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