Agência de comunicação que serviu ao PT recebeu R$ 7,7 milhões de empreiteiras
São explosivos os dados da quebra do sigilo bancário da Pepper, a agência de comunicação do PT, que estão nas mãos dos investigadores da Operação Acrônimo.
Com contas no Banco do Brasil e Santander, a Pepper recebeu R$ 7,7 milhões de empreiteiras investigadas na Lava-Jato. Só da Andrade Gutierrez, em dezessete transferências bancárias, chegaram R$ 6,28 milhões em 2010. Naquele ano, a Pepper cuidou das redes sociais da campanha de Dilma Rousseff. A OAS transferiu R$ 717 mil em três depósitos. A Egesa pagou R$ 563 mil em seis movimentações. A Queiroz Galvão passou R$ 159 mil em três transferências. A Pepper é a responsável pela beligerância do PT na internet. A Polícia Federal suspeita de que Carolina Oliveira, mulher de Fernando Pimentel, seja sócia oculta da Pepper. E de que a Pepper tenha servido para escoar propina para outros petistas. O GLOBO
Papa Francisco perdoa Padre Cícero
O bispo da diocese de Crato, no Ceará, dom Fernando Panico, divulgou neste domingo (13), que o Padre Cícero foi perdoado pelo Vaticano das punições impostas pela igreja Católica entre 1892 a 1916; a reconciliação é um passo definitivo para a reabilitação de padre Cícero na Igreja Católica; segundo a carta, assinada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, “a presente mensagem foi redigida por expressa vontade de Sua Santidade o Papa Francisco, na esperança de que Vossa Excelência Reverendíssima não deixará de apresentar à sua Diocese e aos romeiros do Padre Cícero a autêntica interpretação da mesma, procurando por todos os meios apoiar e promover a unidade de todos na mais autentica comunhão eclesial e na dinâmica de uma evangelização que dê sempre e de maneira explicita o lugar central a Cristo, principio e meta da História” PORTAL 247 / CE
Minha Casa Minha Vida é alvo de mais de 300 inquéritos
SÃO PAULO e NOVO HAMBURGO (RS) — Nos moldes de esquema de corrupção revelado pela Operação Lava-Jato, o maior programa de habitação popular do país, o Minha Casa Minha Vida, tem sofrido com organizações criminosas de empreiteiras de médio porte que se associam em cartéis para burlar concorrências, superfaturar obras, repassar propinas a agentes públicos e irrigar campanhas políticas com desvio de verba pública. A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União já descobriram quatro casos como esse em três estados. As fraudes ao programa, cujo orçamento já atingiu R$ 278 bilhões, são tantas que provocaram a abertura de mais de 300 ações, de acordo com um levantamento feito pelo grupo de trabalho do MPF dedicado ao tema. As denúncias envolvem ainda irregularidades na escolha de beneficiários, custo excessivo, baixa qualidade de casas, repasses de dinheiro público sem o cumprimento dos serviços ou mesmo sem garantia.
— Vemos que o programa abriu portas para a corrupção e o gasto desenfreado de dinheiro público — afirma Edilson Vitorelli, procurador-chefe do grupo de trabalho sobre o Minha Casa.
Informação, serviços e um clima de alegria no Sertão Central
A Caravana em Quixeramobim aconteceu nesta quinta-feira, 10, na sede da Uniq – Faculdade de Quixeramobim, contando com a participação de um grande público, à frente o prefeito Cirilo Pimenta, secretários municipais, vereadores, lideranças civis, militares e estudantis. Também estiveram presentes representantes dos prefeitos dos municípios de Banabuiú, Choró, Ibaretama, Ibicuitinga, Milhã, Pedra Branca, Quixadá, Senador Pompeu e Solonópole. O público que lotou parte das dependências da Uniq teve a oportunidade de conhecer de perto as ações desenvolvidas pela SPD no Ceará, em especial no âmbito da prevenção ao uso abusivo de álcool e outras drogas. Ganhou elogios a apresentação do aplicativo 'PossoAjudar', utilizável em telefone celular para facilitar o acesso a informações sobre a SPD e, especialmente, toda a rede de Atenção Psicossocial no Ceará. |
Dólar alto aumenta endividamento do setor de algodão, diz Jacobsen
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), João Carlos Jacobsen, disse nesta terça-feira (27/10) que a alta do dólar agravou o endividamento do produtor. Segundo ele, as compras ficaram descasadas. No entanto, acredita que com a colheita da próxima safra os problemas podem ser resolvidos. "A gente não tem números exatos, mas preocupa o endividamento artificial criado pela variação cambial em espaço curto de tempo. Alguma coisa há de ser feita", disse à Agência Estado, durante o Prêmio Mérito Agropecuário 2015, realizado na Câmara dos Deputados.
Jacobsen afirmou que o produtor está acostumado a trabalhar com o dólar, sobretudo porque o faturamento ocorre na divisa norte-americana. Ele disse ainda que a questão do endividamento tem solução e observou que a alta do dólar frente ao real vai permitir uma melhor remuneração, mesmo com a queda dos preços internacionais. O executivo e produtor avaliou que os agricultores estão apreensivos com o cenário político, o que tem pesado na tomada de decisão. "Neste momento, o produtor se sente apreensivo porque não temos definição do País nos próximos meses. Precisamos que as instituições sejam fortalecidas e que se retome a governabilidade e a estabilidade política", afirmou. GLOBO RURAL
El Niño pode ficar mais crítico nas próximas semanas, diz Conab
O diretor de Política Agrícola e Informações, João Marcelo Intini, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), disse nesta sexta-feira (11/12), que o efeito climático El Niño, que atrapalha a produção brasileira de grãos, se assevera e tende a ficar ainda mais crítico nas próximas semanas. "Uma melhora do El Niño é esperada só para meados de março ou abril", previu. Apesar dessa expectativa negativa e dos efeitos já vistos agora decorrentes das condições climáticas, o diretor salientou que a Conab manteve a previsão de safra recorde. "Mantemos essa tendência de safra recorde", disse. Ele comentou que o produtor tem aproveitado janelas para instalar suas lavouras e disse que não há agricultura sem a preocupação com o desempenho das chuvas. O maior temor com as precipitações, conforme Intini, se dá mais no Sul do País. "Teremos de ver o que ocorrerá com a safra de arroz, por exemplo, se houver permanência dos índices de chuva acima da média histórica", afirmou.