Risco de afastamento de Temer faz Eduardo Cunha acelerar delação
A possibilidade de Michel Temer ser afastado da Presidência da República também pesou para que Eduardo Cunha decidisse acelerar a negociação para fazer colaboração premiada. Delatar supostos crimes do presidente e de seus ministros teria hoje valor muito maior do que depois de uma eventual saída deles do governo.
ACELERA, CUNHA
Caso seja fechado nos próximos dias, o acordo de delação de Cunha terá sido feito em tempo praticamente recorde. Até meados de junho ele ainda não tinha contratado um advogado específico para tocar a negociação. O ex-ministro Antonio Palocci, por exemplo, fez isso em abril e até esta quinta (6) não tinha formalizado acordo com a Operação Lava Jato.
Após megarroubos, tribunal elimina depósito de armas das comarcas em S
Após a ocorrência de dois megarroubos seguidos de armamentos em comarcas de São Paulo, o Tribunal de Justiça do Estado pôs fim ao seu depósito de armas. A medida era apontada por especialistas em segurança pública como a única capaz de inibir os crimes nos espaços da Justiça. O próprio presidente do tribunal, Paulo Dimas Mascaretti, disse em entrevista à Folha que os fóruns "não eram depósitos de armas."
TASSO ADMITE QUE DELAÇÃO DE CUNHA LIQUIDA TEMER E DEFENDE MAIA
Num cenário em que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ganha cada vez mais evidência como provável substituto de Michel Temer, o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), afirmou nesta quinta-feira 6 que o governo "caminha para a ingovernabilidade", assim como avalia que ocorreu com Dilma Rousseff pouco antes do impeachment; se Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fizer delação, "não tem o que discutir mais", avalia; para o tucano, há "várias opções" de nomes para a "travessia", caso Temer caia; "Se vier um afastamento pela Câmara, ele (Maia) é presidente por seis meses. Se Temer renunciasse já seria diferente, mas, se passar a licença para a denúncia, aí ele (Maia) é presidente por seis meses e tem condições de fazer, até pelo cargo que possui na Câmara, de juntar os partidos ao redor com um mínimo de estabilidade para o País" BRASIL 24-7
Joesley omitiu em delação negócio bilionário com as bênçãos de Palocci
A delação premiada do empresário Joesley Batista, pivô da crise que abala o governo Michel Temer, pode ser questionada pela Procuradoria-Geral da República porque o acionista da JBS teria omitido negócio bilionário do grupo realizado sob as bênçãos do ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma). Segundo revelou o site O Antagonista, Joesley firmou contrato com Palocci, com cláusula de êxito, depois que a JBS adquiriu a empresa americana Pilgrim’s, Pride Corporation com aporte bilionário do BNDES. A informação foi confirmada pelo Estado.
Sergio Aguiar comenta cassação de prefeito de Flecheirinha
Deputado Sérgio AguiarFoto: Máximo Moura
Temer embarca para reunião do G20 e passa Presidência para Eunício
O presidente Michel Temer viajou na tarde desta quinta-feira (6) para Hamburgo, na Alemanha, para participar da Cúpula do G20, grupo que reúne as 20 principais economias do mundo.
Com a viagem de Temer para a Europa, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), assumirá interinamente a Presidência da República, isso porque o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), primeiro na linha sucessória, também está no exterior, em viagem à Argentina.